domingo, 18 de julho de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO DA ES



 

LIÇÃO  4

 

JUSTIFICADOS PELA FÉ

 

Verso para memorizar: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da Lei." Romanos 3:28.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Romanos 3:19 a 31. Efésios 2:8-10. Tito 3:4 a 7.

 

INTRODUÇÃO

 

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ EM JESUS. Nunca diga: "Justificado pela fé", como se a "fé" fosse o elemento justificador. O elemento justificador é a JUSTIÇA DE DEUS, revelada na vida e obra de Jesus, o Messias-Cristo. A minha fé nunca é a causa de minha justificação diante de Deus. "É Deus quem os justifica" Romanos 8:33. JUSTIFICAÇÃO é sempre uma ação divina em favor dos pecadores, e uma dádiva divina aos pecadores. A "fé" é a mão que se apossa da Justificação; é a mão que recebe a dádiva. Não somos justificados "por causa de nossa fé, como se a fé possuísse méritos justificadores. Somos justificados mediante a fé em Jesus. Nesta declaração, Jesus sempre deve estar presente, pois a fé se apoia em Jesus e nEle deve continuar bem firmado, para que a justificação aconteça. Outra coisa importante é que, em Romanos, JUSTIFICAR sempre significa "declarar justo" uma pessoa, com base numa justiça externa, que está fora da pessoa, não dentro. Não significa "fazer alguém justo", mas "declarar justificado". A JUSTIÇA como qualidade e  atributo de uma pessoa não se transfere a outra. O PECADO como iniqüidade de uma pessoa não se transfere à outra. Jesus recebeu sobre Si não os nossos pecados, mas a PUNIÇÃO pelos nossos pecados recaiu sobre Ele, pelo fato de Jesus haver-se colocado diante da Lei como nosso SUBSTITUTO, para receber a penalidade que somente nós, humanos pecadores, merecíamos. Nós recebemos sobre nós não a JUSTIÇA DE CRISTO, mas os efeitos benéficos dessa justiça: liberdade, nenhuma condenação, paz com Deus. Jesus continua sendo O JUSTO; e nós continuamos sendo OS INJUSTOS. Mas, ao IMPUTAR Deus a Justiça de Cristo em nosso favor, o Céu nos declara JUSTIFICADOS PELA FÉ EM JESUS, mas não JUSTOS PELA FÉ EM JESUS. Ao se colocar Jesus em nosso lugar, como nosso Substituto, para receber a penalidade do pecado, Deus-Pai IMPUTA a Jesus a penalidade pelas nossas culpas e O declara CULPADO, mas não O faz culpado. Jesus é declarado CULPADO por imputação de culpa; e nós, os pecadores, somos declarados JUSTIFICADOS por imputação de Justiça. A CULPA que leva à condenação de Jesus é externa a Ele; e a JUSTIÇA que nos leva à justificação é externa a nós, pecadores. O PECADO do qual Ele é declarado culpado não é dEle, é nosso, somente nosso; a JUSTIÇA através da qual nós somos declarados justificados não é nossa, é dEle, somente dEle. Paulo afirma exatamente isto quando escreve: "Àquele que não conheceu pecado [Jesus], Ele [Deus, o Pai] O fez pecado [fez de Jesus uma oferta pelo pecado] por nós [os legítimos e reais pecadores]; para que [com o objetivo de] nEle [em Jesus, o Cristo], fôssemos [nós, pecadores] feitos justiça de Deus [para que a justiça de Deus se cumprisse em nós, mediante esse ato de justificação por meio de um Substituto]" II Coríntios 5:21, com interpolações e comentários nossos.

 

A Lição da Escola Sabatina desta semana trata desse grandioso tema da Redenção do homem pecador. Fique atento aos detalhes e se aprofunde no estudo.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 18 de julho.

 

AS OBRAS DA LEI (ou AS BOAS OBRAS)

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 3:19 e 20. Gálatas 2:16. Efésios 2:8 a 10.

 

Paulo usa, aqui, o termo LEI para falar de um completo sistema legal que disciplinava todas as ações e atividades da vida do povo de Israel, a TORÁ. Trata-se de todo um sistema legal e não somente de uma lei em especial. Aí estão incluídas a Lei Moral, formada pelos Dez Mandamentos, as leis de saúde, as leis civis, as leis de penalidades, as leis litúrgicas que disciplinavam o procedimento dos sacerdotes e dos adoradores no templo hebreus, as questões da circuncisão, as comemorações festivas anuais, tais como as celebrações da Páscoa, do Pentecoste e do Dia da Expiação; enfim, tudo o que regia e disciplinava a vida de um israelita era chamado de A LEI, ou Torá. Quem não era israelita não vivia debaixo desse conjunto legal, pois cada nação tem suas leis próprias.

 

É por causa disso que Paulo escreveu:

 

"Ora, sabemos que tudo o que a Lei [Torá] diz, aos que vivem na Lei [ou sob a Lei, sob a Torá] o diz, para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus; visto que ninguém será justificado [declarado justo pelo Céu] diante dEle [diante de Deus, Pai] por obras da Lei [pelas obras, ou esforços humanos, de guardar a Lei] em razão de que pela Lei [ou através da Lei] vem o pleno conhecimento do pecado." Romanos 3:19 e 20, com interpolações e comentários nossos.

 

As OBRAS DA LEI é uma expressão que nomeia todo esforço humano em cumprir a Lei de Deus, e, por meio disto, alcançar a JUSTIÇA PERFEITA, que é o fim último da Lei. JUSTIÇA significa perfeito cumprimento da Lei. Deus não aceita menos que a PERFEIÇÃO, pois Ele é perfeito, e todas as Suas obras são perfeitas. Mas, por mais que se santifique e se esforce para ser moralmente bom, o humano jamais consegue ser perfeito em si mesmo. Pode, acaso, o imperfeito produzir perfeição? Pode o incompleto produzir algo completo? Pode o injusto produzir justiça?  Não pode!

 

Muitos têm tentado aparecer como JUSTOS e perfeitos cumpridores da Lei, ou de normas religiosas, ou de exercícios religiosos. Os fariseus tentaram ser perfeitos cumpridores da Lei (leia Filipenses 3:3 a 7 e veja o que o Saulo fariseu achava de si mesmo, antes de se converter em discípulo de Jesus). Jesus advertiu a Seus discípulos sobre a "justiça" alcançada pelos fariseus: "Se a vossa justiça não exceder, em muito, à dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus." Mateus 5:20. E os fariseus eram os judeus mais zelosos e religiosos em Israel, os que mais se dedicavam a guardar a Lei (Torá) com rigor e severidade. Paulo afirma que eles, os judeus, tentaram impor a Deus e "estabelecer sua própria justiça", e, por causa disso, "não se sujeitaram à justiça que vem de Deus" (Romanos 10:3), a justiça de e em Jesus Cristo. E todas as pessoas que tentam apresentar ou impor a Deus uma justiça pessoal, própria, com base naquilo que as pessoas fazem, e não na Obra que Deus fez em e por Jesus, estão cometendo um engano fatal, engano este que os deixará de fora da Justificação e da Salvação somente em e por Jesus Cristo. Deus não aceita outra justiça que não seja a Sua própria, conquistada no viver e morrer de Jesus, o Messias-Cristo. E Deus só aceita perdoar e declarar justificado o pecador que, pela fé, tomar posse da Justiça perfeita de e em Jesus Cristo. Quem recusa crer e aceitar a Justiça de e em Jesus, o Cristo, fica de fora do Céu, e vai morrer eternamente, no tempo próprio para isto. Não se engane a si mesmo, como muitos têm-se enganado.

 

Na Idade Média, muitas pessoas se recolheram a mosteiros, isolando-se do mundo, para viver vida santa mediante esforços humanos, fazendo penitências, flagelação do corpo, humilhação extrema, abstinência de alimentos e vida luxuosa. Nenhum deles alcançou a perfeição moral, a norma da perfeita justiça.

 

No século XVIII surgiu o Metodismo de João e Carlos Wesley, os quais apregoaram uma vida santificada mediante o seguir uma vida metódica, uma sistematização rigorosa da vida religiosa, para se chegar à santificação total, plena. A prática de um método para se chegar humanamente à santificação e à justiça perfeita. Para Wesley, a justificação era só uma bênção inicial, que Deus lhes dava em Jesus, mas, a partir daí, eles deveriam ser metódicos e sistemáticos em operar por seus esforços para alcançarem uma bênção maior do que a justificação por Jesus, a santificação, ou perfeição através de um método. Jamais alcançaram esta perfeição. Foi entre os metodistas que surgiu o PENTECOSTALISMO com sua ênfase na santificação pelo Espírito Santo, deixando em segundo plano a Justificação em e por Jesus Cristo.

 

No século XIX surgiram os adventistas do sétimo dia pregando a validade da Lei Moral dos Dez Mandamentos, incluindo a santificação do Sábado, conforme a Bíblia, e não do domingo, conforme a Igreja Católica Romana. Os adventistas do sétimo dia se excederam em suas pregações e seus esforços em alcançar a Justiça Perfeita mediante a guarda da Lei e do Sábado, tornaram-se legalistas, e relegaram também a um segundo plano, ou a plano nenhum, a Justificação pela fé em Jesus. E quando esta mensagem paulina lhes foi pregada com ênfase, entre 1886 e 1888, a nata da liderança e seus principais pastores e anciãos reagiram com fúria, com desdém, com ojeriza, chegando ao ponto de contestar sua profetiza, Ellen G. White, que apoiava os mensageiros e a mensagem da Justificação pela fé em Jesus.

 

No início do século 20 surgiu o Pentecostalismo, com sua ênfase sobre a santificação mediante a posse do Espírito Santo, numa espécie de repetição daquilo que ocorreu no Dia de Pentecoste, no ano 31 da Era Cristã, nos dias dos Apóstolos (leia Atos 2). Essa ênfase excessiva sobre a obra do Espírito em nós relegou a plano inferior, como sempre acontece, a obra de Cristo por nós, na Cruz. Agora, a ênfase era a experiência de cada crente, a maneira como o Espírito tomou posse dele, e como esse crente passou a receber os dons do Espírito: exorcismo, falar línguas, profetizar, interpretar falas e profecias, curar, fazer obras milagrosas, etc. Uma ênfase exagerada na santificação de cada pessoa, em seus êxtases espirituais, em sua capacidade de produzir boas obras pelo poder do Espírito que estava nele. Uma ênfase no homem santo, e não mais na vida e obra do Homem mais santo que já esteve na Terra, Jesus de Nazaré. Ênfase não mais na Obra de Deus, em Cristo, mas na obra do Espírito no cristão. Não era mais: "Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...", de Hebreus 12:2, mas um olhar introspectivo para dentro de si mesmo, porque Deus está dentro de mim mesmo, fazendo coisas espantosas. Agora, EI sou o centro das atenções, o foco do olhar, e não mais JESUS, e Sua morte de cruz. O tema central era, agora, a santificação e a perfeição humana, causadas pelo Espírito, e não mais a Justificação declarada por Deus, e centralizada em Jesus, pois este, segundo entendem, foi só um passo inicial, e que, agora, já não representa muita coisa, pois o Espírito está em mim e me leva a um,a vida de santificação e perfeição moral. Essas ideias também contaminaram os adventistas do sétimo dia, ainda no século 19, através do movimento da Carne Santa, e, depois, pelo perfeccionismo da mensagem da Última Geração, defendida por M. L. Andreasen, em seu livro "O Ritual do Santuário".

 

Até hoje, a tendência natural do ser humano é justificar a si mesmo. É buscar razões para justificar seu erro.

 

Até hoje, milhões de pessoas, pertencentes a todos os tipos de religião, cristãs ou não cristãs, e até aqueles que dizem não seguir religião nenhuma, tentam se justificar a si mesmos diante de Deus, ou diante de um ser superior, apresentando razões e argumentos humanos que justifiquem sua aceitação diante deste ser supremo. Boas obras em favor do próximo; flagelações; jejuns prolongados; frequência aos cultos; doação de dinheiro para a igreja, obras religiosas ou filantropia; auto-sacrifício; penitências; autopunições; rezas; orações; testemunhos religiosos; rigor ascético; vegetarianismo; abstinência sexual; oferendas; rituais os mais diversos; tomar certos chás ou beberagens; alienação; separação da convivência humana; sacrifício de animais diversos; êxtase religioso; ritualismo; exorcismo; falar em línguas; batismos diversos; circuncisão; e muitos outros elementos ligados a religiões. Cada religião estabelece seus exercícios religiosos, suas regras de conduta moral, seus decretos, suas exigências, suas cobranças, sempre prometendo recompensa especial para quem seguir essas regras. A maioria dessas religiões promete recompensa pós-morte para os seguidores de suas regras, preceitos e exigências, pois o cumprimento de tais regras produz méritos justificadores, numa versão de que "os fins justificam os meios". Algumas dessas normas têm apoio na Bíblia, mas, ainda assim, não são elas a BASE da perfeita justiça. O cumprir essas regras são OBRAS religiosas, esforços humanos para se chegar a uma recompensa meritória.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 19 de julho.

 

FÉ E JUSTIÇA

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 3:21 e 22. Efésios 2:8 a 10.

 

Fé é confiança em Deus. Justiça é perfeito cumprimento da Lei.

 

Deus operou a Salvação da raça humana através da vida e obra de Jesus de Nazaré, o "Verbo" de Deus que Se fez "carne e habitou entre nós", humanos pecadores. A Divindade Se fez Humanidade em e por meio de Jesus de Nazaré. Jesus foi totalmente homem e totalmente Deus. Jesus viveu um estilo de vida ética e moral em perfeito respeito e cumprimento da Lei Moral dos Dez Mandamentos. Jesus obedeceu a todos os regulamentos legais da Torá. Jesus nunca pecou contra um só mandamento de Seu Pai Eterno (II Coríntios 5:21; Hebreus 4:14 a 16). Então, Jesus era o JUSTO por excelência. Ele nunca pecou nem por pensamento, nem por palavra, nem por ação. Ele foi o único homem sobre a Terra, de Adão até Seus dias, que nunca pecou. E depois dEle, continuou sendo o único homem que jamais pecou. O que Deus, o Pai, disse sobre Jesus, o Filho? Deus-Pai disse: "Este é o Meu Filho amado em quem Eu me comprazo" Mateus 3:17. Isto é, "em quem Eu sinto prazer, alegria, satisfação". Jesus era a alegria e o prazer de Seu Pai, pois Jesus fazia tudo o que o Pai mandava (João 15:10). Jesus produziu JUSTIÇA PERFEITA. Ele foi o único HOMEM JUSTO, ontologicamente JUSTO que o planeta Terra já conheceu. Ninguém mais. Sua Justiça Perfeita é somente dEle, pois Ele a conseguiu mediante um viver perfeito. Mas, o que fez Deus com a Justiça Perfeita conquistada por Seu Filho? Deus a ofereceu a nós, pecadores, gratuitamente, por IMPUTAÇÃO. Deus mandou Jesus e os Apóstolos dizerem aos humanos pecadores da Terra, todos os humanos, que eles poderiam ser DECLARADOS JUSTIFICADOS lá no Céu, pelo Tribunal divino, caso tomassem posse, pela fé, da Justiça Perfeita de Jesus. A Fé seria um link, um elo de ligação entre a Justiça que é de Deus, e o Pecador, que dela precisa para se salvar da morte eterna.

 

Ter fé em Jesus significa confiar que Deus cumpre Sua palavra, e salva todo pecador que aceita Jesus como seu Substituto e Salvador. Deus prometeu salvar os humanos mediante um homem "descendente" de mulher, conforme Gênesis 3:15. Agora, tendo chegado a "plenitude do tempo" (Gálatas 4:4-5), Deus providencia este "descendente" de mulher, este Homem Substituto, o qual, mediante viver perfeito e morte vicária, substitutiva, propicia a todos os pecadores a oportunidade única de serem justificados e salvos por meia de uma Justiça que está fora deles, Justiça esta que eles, os pecadores, jamais conseguiriam alcançar mediante obras religiosas, ou obras boas, mas feitas por pecadores injustos e imperfeitos. O mal não está na obra boa, nem no esforço em obedecer à Lei de Deus. O mal está no fato de que todos os humanos são pecadores, injustos, imperfeitos, incapazes de alcançar em sua própria força a medida perfeita de justiça plena que a Lei de Deus exige deles. Somente Jesus, por não ter pecado em Si mesmo, alcançou essa plenitude de obediência a Lei. E, por amor aos pecadores, e como uma dádiva providenciada pelo Céu, a Graça de Deus concede aos pecadores a imputação, ou o creditar, da Justiça de Cristo à nossa ficha de avaliação perante o Tribunal do Juízo Divino no Céu. Lá, no Tribunal Celeste, minha ficha de pecador contém a anotação: JUSTIFICADO PELA FÉ EM JESUS. Somente pela fé em Jesus, e nada mais. Louvado seja Deus por essa Graça maravilhosa que me justifica e Salva em e por Jesus Cristo!

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 20 de julho.

 

GRAÇA E JUSTIFICAÇÃO

 

Leitura Bíblica do Dia: João 3:16. João 14:6. Atos 4:11 e 12. Romanos 3:24 a 26. Efésios 2:8 a 10.

 

Vamos considerar, frase por frase, Romanos 3:24 a 26.

 

  • "Sendo justificados gratuitamente por Sua Graça..." (Este era o "Sola Gratia" de Lutero) – É Deus quem justifica o pecador que crê em Jesus (Romanos 8:33). Nenhum pecador deve justificar-se a si mesmo. Se o pecador ouve a voz de Deus falando à sua consciência, dizendo: "Você é um pecador culpado". Deve o pecador responder a Deus: "É verdade, Senhor, eu sou um pecador culpado. Mas eu não quero ficar assim para sempre. Perdoa meus pecados e me aceita em tua família celeste, em nome de Jesus, meu Salvador". Deus aceita seu clamor e manda escrever em sua ficha celeste: JUSTIFICADO PELA FÉ EM JESUS. A Graça (favor, boa vontade) de Deus me favorece com o perdão dos pecados e a justificação em e por Jesus. A partir daí, o Céu me vê e me trata como a um justificado, e não como a um condenado. Foi a GRAÇA DE DEUS que me propiciou a bênção e dádiva imerecida da justificação. Eu não a merecia, mas dela precisava.
  • "Mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Este é o "Solus Christus" de Lutero) – "Redenção" é uma palavra que vem do mercado de escravos. Significa que um preço foi pago pelo escravo, para ele poder passar de um dono para outro. O Pecado nos fez pertencer a Satanás. A Morte vicária, substitutiva, de Jesus nos fez pertencer a um outro senhor: Jesus Cristo, nosso Senhor (leia I Coríntios 6:19 e 20). Só em e por JESUS, o Messias-Cristo, há "redenção" (pagamento, compra) para qualquer pecador. Um preço foi pago por Deus – a morte vicária de Seu Filho – para que a "redenção", ou compra, desse escravo de Satanás fosse realizada. Deus pagou o mais alto preço, e nos deu a libertação gratuitamente. Só Jesus salva, pois só Jesus pagou o preço de nosso resgate.
  • "a quem Deus propôs [Deus nos propôs Jesus, e este crucificado e ressurreto]..." – JESUS, vivendo sem pecado, morrendo pelos pecadores e ressuscitando ao terceiro dia, é a PROPOSTA de Deus aos injustos gentios e aos judeus cheios de justiça própria, para que eles sejam justificados e salvos, e possam viver eternamente. É pegar ou largar esta proposta de Deus. Não há outra proposta. Justificação e salvação só há em e por Jesus, o Messias-Cristo.
  • "...no Seu sangue..." – Sangue é vida. No entanto, aqui, a ideia é de sangue sendo derramado em sacrifício, como era feito lá no santuário hebreu, quando o cordeiro era degolado e o sangue era derramado na base do altar do sacrifício (leia Isaías 53:1 a 12; João 1:29). Jesus, ao ter Seu sangue derramado, estava oferecendo Sua vida como pagamento de todas as vidas dos humanos pecadores. Vida pagando vidas, mediante o sangue derramado na cruz do Calvário.
  • "...como propiciação..." – Isto é, como oferta de cobertura de uma dívida, ou seja, um pagamento, uma "redenção", ou remissão de culpa. Havia a culpa, o que fazia do pecador um escravo de Satanás. Jesus deu-Se a Si mesmo como oferta sobre o altar do sacrifício, ou "Deus propôs", ou ofereceu, JESUS, como pagamento, como "redenção". A dívida foi paga, as relações entre as duas partes em litígio foram retomadas, e a reconciliação entre Divindade e Humanidade se operou, em e por meio de Jesus, oferecido sobre um altar diferente, a Cruz do Calvário (leia Romanos 5:6 a 11).
  • "...mediante a fé..." (este é o "Sola Fide" de Lutero) – Isto não quer dizer que a "fé" operou essa "redenção". A "fé" é o meio, o canal, o link, a mão do miserável necessitado que se estende para tomar posse da Justiça de que tanto precisa para ser salvo e viver eternamente junto a Deus. Não é o pecador salvo por causa de sua fé, mas mediante a fé em Jesus. Sempre "fé em Jesus". Não existe outro meio nem outro processo mediante o qual o pecador culpado possa receber de Deus a Graça da justificação e da salvação, a não ser por meio da fé em Jesus Cristo.
  • "...para manifestar [Deus] a sua justiça..." – O termo "manifestar", aqui, significa "tornar público", "divulgar para que todos fiquem sabendo". Muitos acham que Deus é injusto, e Satanás trabalha para convencer a todos que Deus é injusto. Muitos acusam Deus de injustiça, e O nomeiam como culpado por todas as desgraças que os homens sofrem. Os homens pecam, atraem sobre si as consequência de seus erros, mas, ao se defrontarem com as consequências dos seus atos, dizem que foi Deus o culpado. E muitos, até na Igreja, dizem: "Foi Deus quem quis que isto acontecesse". Deus é Justo. E se alguém ainda duvida disto, olhe para a Cruz do Calvário. Ali está o Filho Amado de Deus, pregado numa cruz maldita, morrendo como oferta pelo pecado de uma humanidade injusta, ímpia, desobediente e infiel (Romanos 5:6 a 8). Olhe para a Cruz! Deus quis salvar os pecadores? Então que Deus pague o preço desse resgate. Nada menos do que uma vida de perfeita justiça a Lei exige como pagamento. Deus decidiu JUSTIFICAR quem não se justifica a si mesmo; salvar quem não pode se salvar a si mesmo. Então Deus tem a coragem de pagar o preço da redenção, e oferece JESUS, Seu Filho amado, em oferta que propicia perdão, pagamento de resgate e reconciliação com Deus. Deus age com justiça. Nenhum injustiça é cometida. O Filho Se entrega ao Pai, e aceita, de livre vontade ser essa OFERTA DE REDENÇÃO, de reparação, de pagamento de culpa. Deus, em Jesus, revela-Se Justo, e Sua Justiça é proclamada nos quatro cantos da Terra. Agora não restam dúvidas. Deus é realmente JUSTO. Mesmo tendo de dar Seu Filho para morrer pelos pecadores, cumpra-se a Lei. E cumprir a Lei de forma perfeita significa perfeita justiça.
  • "...por ter Deus, na Sua tolerância [paciência, misericórdia, conforme Rm 2:4], deixado impunes [sem punição com a morte] os pecados anteriormente [cometidos antes de Cristo vir] cometidos..." – A Bíblia afirma que "a alma que pecar essa morrerá" Ezequiel 18:4. E Paulo escreveu que "o salário do pecado é a morte..." Rm 6:23. Então, se Deus é Justo e aplica de forma justa o que a Lei exige, não deveria Deus ter matado para sempre Adão e Eva quando estes pecaram? Por que Deus deixou viver os pecadores, de Adão até Jesus? Por que não aplicou sobre eles a merecida justiça punitiva, como a Lei mandava? Paulo responde, afirmando que Deus tinha um Plano de Redenção, o qual iria ser revelado mais amplamente no futuro. Deus tinha um planejamento, uma agenda, e cumpriria esta agenda ao longo do tempo e da história humana. O Plano da Redenção foi idealizado por Deus "antes da fundação do mundo", mas só foi "manifestado" (e Pedro usa aqui a mesma palavra usada por Paulo em Romanos 3:25, em relação à "justiça de Deus") "no fim dos tempos" (os tempos messiânicos que Pedro viveu, e depois da morte de Jesus); e Deus agiu assim "por amor de vós" (I Pedro 1:18 a 20). Paulo afirma que Deus usa de "bondade, tolerância e longanimidade" e que é a "bondade de Deus" – e não a inoperância ou injustiça de Deus – "que te conduz ao arrependimento" (Romanos 2:4). Deus tinha um PLANO DE REDENÇÃO, e, neste Plano, estava escrito que Deus enviaria à Terra o "descendente" de mulher, o qual esmagaria a cabeça da serpente. Deus faz cada coisa a seu tempo, seguindo uma agenda previamente estabelecida. Agora, Jesus havia morrido, a Justiça de Deus se manifestara publicamente, e o Senhor Deus revelou, mais do que nunca, que é o Deus Justo, mesmo não tendo matado os pecadores que viveram de Adão até Jesus. Isto não foi Deus apoiando o Pecado, nem concordando com as más ações do pecadores. Foi Deus agindo conforme Sua agenda para a Terra, fazendo cada coisa no tempo certo.
  • "...tendo em vista a manifestação da Sua justiça no tempo presente..." – Deus não usou Sua justiça punitiva, ou justiça negativa, no tempo passado, matando todos os pecadores, porque Deus tinha planejado usar Sua justiça vindicativa, ou justiça positiva, operando a justificação e salvação dos pecadores, mediante um Homem-Substituto, o prometido "descendente" de mulher. Deus trabalha com objetivos bem definidos. Nada o Senhor realiza por acaso. Ainda não havia chegado a "plenitude do tempo", ou seja, o "pleroma" divino, o tempo certo para Deus cumprir a palavra dada anteriormente a Adão e Eva, de que providenciaria o "descendente" de mulher que salvaria todos os descendentes de mulher, isto é, todos os humanos pecadores. Agora que havia chegado a "plenitude do tempo", o "pleroma", Deus agiu de forma justa, sempre respeitando a Lei, cumprindo toda a Justiça. E quando Deus agiu, fez o que Jesus anunciou publicamente, e não o que Satanás dizia que Deus faria, destruir toda a raça humana: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16. Chegou a Nova Era de Deus. A Era do Messias. A Era da Justificação pela fé em Jesus. A Era da Justiça de Deus sobre a Terra. Por enquanto, Justiça Vindicativa, ou justiça positiva, que oferece perdão, justificação e salvação a uma multidão de pecadores, culpados diante de Deus, condenados à morte pela Lei de Deus. São tempos novos. São tempos de Graça e Redenção. Deus preparou tudo para este momento só dEle, para "manifestar Sua justiça no tempo presente".
  • "...para Ele [Deus, o Pai] ser Justo e o Justificador daquele que tem fé em Jesus" – Dois objetivos Deus tinha em mente ao manifestar "Sua Justiça" em e por meio da vida e obra de Jesus de Nazaré: (1) Confirmar o que todos os humanos já deveriam saber, mas que Satanás punha em dúvida desde o Éden: Que Deus é Justo em essência. (2) Que Deus ganhou, por Sua obediência perfeita à Lei, providenciando um Substituto Legal para sofrer a pena destina aos pecadores, Jesus, o Cristo, o título de JUSTIFICADOR, isto é, Aquele que distribui Justiça, ou seja, Aquele que produz Justiça por Sua própria obras ou ações. Deus justifica pecadores é não se torna injusto, pois Deus respeitou o que a Lei exigia, a morte do culpado, dando Jesus, Seu Filho, para sofrer a penalidade pela culpa de todos os humanos, e, dessa maneira legal, respeitando todas as exigências da Lei, Ele permanece Justo e ganha o direito de dar essa Justiça a quem Ele quiser, sem que ninguém, em todo o Universo, O acuse de injustiça. E a quem Deus predestinou, ou destinou com muita antecedência, dar gratuitamente essa Justiça Perfeita, mesmo por imputação? Deus decidiu, "antes da fundação do mundo", e, lógico, antes da criação da raça humana, que daria gratuitamente Sua Justiça Perfeita, vindicativa, positiva, a todos os que "tem fé [confiança, dependência] em Jesus", o Messias-Cristo. Foi uma decisão divina, e ninguém pode mudar isto. Por isso Paulo escreveu: "Logo, tem Ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem Lhe apraz" Romanos 9:18.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 21 de julho.

 

"SUA JUSTIÇA"

 

Leitura Bíblica Diária: Romanos 3:21 a 31.

 

"Sua Justiça", aqui em Romanos 3, não se refere essencialmente à Justiça como um atributo essencial do caráter de Deus, ou uma qualidade moral que há no Ser de Deus. A expressão "Sua Justiça", em Romanos 3, é uma referência à maravilhosa ação de Deus, enviando à Terra Jesus, o Filho de Deus, para viver sem pecado e para morrer morte vicária, substitutiva, em lugar e em favor dos pecadores. "Sua Justiça", portanto, é uma poderosa intervenção de Deus na história humana, mudando para sempre as condições da vida humana na Terra.

 

Do Éden até ao Calvário, toda a humanidade esteve sob a ira de Deus, por causa do pecado. O Pecado e a Morte dominaram a humanidade como senhores absolutos. Satanás usou o Pecado e a Morte para manter escravizados todos os humanos, num extenso campo de concentração chamado Planeta Terra. Toda a humanidade, sem exceção, já nascia com o programa de vida determinado: nasce, vive, cresce, peca, reproduz e morre. Foi assim até que nasceu na Terra um menino judeu chamado JESUS. Primeiro, Jesus não foi gerado por homens, mas pelo Espírito Santo (leia Lucas 1:34-35). Quando Jesus alcançou a idade de fazer Suas próprias escolhas e tomar Suas próprias decisões, escolheu e decidir fazer a vontade de Seu Pai Eterno (Lucas 2:49). E durante toda a Sua vida na Terra, decidiu sempre fazer a vontade do Pai Eterno, mesmo que Satanás tenha usado contra Ele todas as artimanhas diabólicas de que era possuidor (Mateus 4:1 a 11). Jesus nasceu, viveu, cresceu, NÃO PECOU, e, quando morreu, não morreu em consequência do Seu pecado, pois Ele nunca pecou (II Coríntios 5:21 e Hebreus 4:14 a 16), mas como "propiciação", ou seja, uma oferta para pagar uma dívida, uma "redenção" dos humanos pecadores. Ele morreu por mim e por você, jamais por Ele mesmo. Deus "propôs" dar Jesus como "propiciação" ou resgate dos pecadores. Agindo assim, em e por Jesus, Deus estava fazendo JUSTIÇA de um jeito novo, diferente: Não uma justiça punitiva, matando o culpado; mas uma Justiça vindicativa, positiva, possibilitando o perdão aos pecadores e a justificação dos pecadores. Porém é bom, saber que a Justiça de Deus jamais justifica o Pecado. Deus continua odiando o Pecado. Mas Se propôs a justificar e salvar os pecadores, mediante uma ação poderosa, grandiosa, que fez tremer os próprios demônios, e triunfou sobre eles na Cruz e no sair de Jesus da sepultura, vencedor sobre a Morte (Colossenses 1:13 a 20 e 2:9 a 14).  Portanto, "Sua Justiça" não é uma qualidade para ser apreciada, mas uma ação divina para ser aceita e recebida por fé.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 22 e 23 de julho.

 

FÉ E OBRAS

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 3:27 a 31. Efésios 2:8 a 10.

 

Existe o errado costume da parte de alguns estudiosos da Bíblia de colocarem fé e obras em confronto um com o outro. Fé e Obra não são termos conflitantes no plano de Deus para nós. Cada um deles tem seu lugar próprio na vida do crente. Já foi por demais comprovado nesta Lição que a Justificação e Salvação dos humanos só é possível mediante a fé em Jesus. Deus não ensinou que a justificação e salvação dos pecadores se apoia em duas bases legais: fé em Jesus e obras humanas. Se fosse assim, nós seríamos salvos por Deus e por nós mesmos. A Justificação e a Salvação são presentes de Deus para os humanos. Jesus já veio, já morreu e ressuscitou por nós (Romanos 4:24 e 25), já voltou para o Céu, onde intercede por Seus discípulos terrestres. Jesus disse: "Está consumado" João 19:30. Ou seja, "está feito". Tudo o que era necessário ser feito para a Justificação e Salvação dos pecadores já foi feito por Deus, sem interferência nossa. Deus não nos manda fazer ou construir a Justificação e a Salvação. Deus nos manda crer em Jesus, para ser salvo. "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa", disseram Paulo e Silas ao carcereiro de Filipos (Atos 16:30 e 31).

 

Sempre fica a pergunta: Qual é o papel das obras humanas no Plano de Deus para Justificar e Salvar os pecadores? Deus usa a OBRA HUMANA como uma base legal para isto? As obras humanas não cooperam para a justificação e salvação do pecador?

 

A Justificação e a Salvação são dádivas da Graça de Deus aos humanos pecadores. Uma dádiva é um presente, e presente não se paga. Se a Justificação e a Salvação pudessem ser adquiridas mediante pagamento humano, Deus não precisaria enviar Jesus para morrer em lugar dos pecadores. Era só motivar os pecadores a fazerem boas e, a partir dessas boas obras, aceitá-las como poupança ou reserva de méritos para a justificação e salvação. Nenhuma necessidade havia do sacrifício cruento e doloroso do Filho de Deus. Jesus mesmo pediu ao Pai: "Meu Pai, SE POSSÍVEL, passe de mim este cálice..." Mateus 26:39, grifos nossos. Jesus usou que ressalva? "Se possível"! Era possível justificar os pecadores sem atender às exigências da Lei, e Deus ainda continuar sendo "o Justo"? Não, não era possível. A Lei tinha de ser respeitada em suas exigências. A Lei fora transgredida, e "o salário do pecado é a morte". Se Deus simplesmente matasse os pecadores, seria Justo, mas a raça humana seria extinta. E o Plano de Deus em criar a raça humana teria sido um fracasso. Deus seria derrotado por Satanás por meio da raça humana. Que fez Deus, então? Usou um Homem para vencer Satanás e resgatar para Si a raça humana pecadora. Deus fez a obra. Deus a fez do jeito que quis fazer, do jeito que planejou fazer, e nenhum homem, a não ser Jesus, o Filho de Deus, esteve com Ele executando a Obra. Nós, humanos, quando entramos na história, criamos embaraços para Deus. Nós, humanos pecadores, não aceitamos Jesus, mas lhe demos uma cruz violenta e uma morte cruenta. Esta foi a nossa obra: rejeitamos Jesus como provisão divina para nos justificar e salvar. Se dependêssemos da nossa "boa obra" para nos salvar, estaríamos todos mortos, eternamente mortos.

 

O grande lance do pecador é CRER EM JESUS E TORNAR-SE DISCÍPULO DELE. Quando escolhemos seguir a Jesus, pela fé, Deus, que operou em e por Jesus a grande obra da justificação e da salvação, opera em mim um processo diário de santificação e preparação para ir para o Céu, morar com Deus e com os anjos de Deus. As boas obras que um crente fiel realiza são a consequência de uma vida que está a serviço de Deus. E não é a minha boa obra, mas a boa obra de Deus através de mim. Em e por Jesus eu estou perdoado, justificado e salvo. Eu creio assim. Então, tendo a Jesus como meu Salvador, aceito-o, pela fé, como meu Senhor, tornando-me discípulo dEle. E peço a Deus que faça de mim um instrumento dEle, para fazer Sua vontade. Mas devo estar consciente, todo dia, que somente sou perdoado e aceito no Céu com base no que Jesus fez por mim, sendo meu Substituto. Jesus, lá no Céu, é minha garantia diária de perdão, de justificação e de santificação. Deus aceita o Jesus perfeito como Substituto eterno de minha pessoa imperfeita. Nesta vida, antes da ressurreição dos mortos, quando Jesus vier, somos sempre Justificados, Salvo e recebidos na Família cósmica de Deus com base na Obra e na Pessoa de Jesus, o Messias-Cristo; jamais com base em minha vida santificada. Por mais que eu me santifique e me esforce para produzir o bem, toda a minha "boa obra" está maculada, mancha e imperfeita, pelo pecado que habita em minha carne. Nunca jamais poderei dispensar a Jesus como meu Substituto, tanto para Justificação como para a Santificação. Ele, Jesus, é o meu eterno Substituto, na terra e no Céu, agora e para todo o sempre. Amém.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 

 

 

 

 

 



LEVE SEU MESSENGER PARA ONDE VOCÊ ESTIVER PELO SEU CELULAR. CLIQUE E VEJA COMO FAZER.

Nenhum comentário:

Postar um comentário