LIÇÃO 4
O DEUS DA GRAÇA E DO JUÍZO
Verso para memorizar: "Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau." Eclesiastes 12:4, NVI.
LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: I Coríntios 3:13; II Coríntios 5:10; Gênesis 3; Gênesis 6; João 3:17 a 21; Romanos 14:12; Apocalipse 14:6 e 7.
INTRODUÇÃO
Algumas pessoas, de forma desavisada e ignorante, acham que Deus não deveria julgar os humanos, pois lhes concedeu um Plano de Salvação pela Graça, e que Graça e Juízo não se harmonizam. Este é um pensamento estúpido, fora de contexto, pois ignora que o Deus da Graça é também o Deus da Justiça. Ignoram também que a GRAÇA de Deus não é uma porta aberta, nem uma licença, que Deus lhes dá para pecar de forma irresponsável, e sem ter de responder por suas ações éticas e morais. Esquecem-se tais pessoas – ou não querem admitir – que o PECADO é um confronto ético e moral do homem com Deus. "Pecado é transgressão da lei" (I João 3:4). E toda transgressão da lei deve ser tratada de forma legal, mediante a ação julgadora de um tribunal. Paulo pergunta: "Anulamos, pois, a Lei [a justiça] pela fé [pela Graça]? De maneira nenhuma! Antes, confirmamos [ratificamos, reafirmamos] a Lei [a justiça]" Romanos 3:31, interpolações nossas. Por isso, o Deus da Graça que salva o pecador é o mesmo Deus da Justiça que julgará o pecador.
LIÇÃO DE DOMINGO, dia 22 de janeiro.
O DIA DO JUÍZO
Leitura bíblica do dia: Mateus 12:36 e 37; 16:27; Eclesiastes 12:13-14; Romanos 14:12; I Coríntios 3:13; II Coríntios 5:10; Hebreus 10:30; I Pedro 4:17; Apocalipse 14:6 e 7; 20:12; 22:12.
"Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto ESTABELECEU UM DIA EM QUE HÁ DE JULGAR O MUNDO COM JUSTIÇA, por meio de um varão [Jesus, o Cristo] que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-O dentre os mortos." Atos 17:30 e 31, com grifos e interpolações nossos.
"Muitos, NAQUELE DIA, hão de dizer-me: Senhor! Senhor! Porventura não temos nós profetizado em Teu nome? E em Teu nome não expelimos demônios? E em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci! Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade." Mateus 7:22 e 23, grifos nossos.
A expressão bíblica "NAQUELE DIA", geralmente seguido por uma advertência, faz referência ao decisivo Dia do Juízo Final. Na verdade, "AQUELE DIA" expressa o que vai acontecer quando Jesus vier a segunda vez, para aplicar sobre os humanos pecadores as sentenças definitivas e finais, resultado de análise e estudo criterioso de cada caso pelo TRIBUNAL CELESTE, conforme Daniel 7:9 e 10 (Este assunto será melhor estudado na lição da quinta-feira).
O certo de tudo isso, e de tudo o que os textos citados acima na "leitura bíblica do dia" mencionam, é que Deus vai julgar todos os seres humanos segundo rígidos princípios éticos, morais e espirituais. Ninguém ficará de fora, ou escapará desse julgamento, pois é este julgamento que vai revelar diante do cosmo tudo a respeito de todos, sem enganos, sem subterfúgios. Aqui, na Terra, geralmente vivemos uma vida de aparências. Nem sempre nosso verdadeiro EU aparece exteriormente. O que somos de fato e de verdade fica subjacente, escondido por trás de máscaras sociais e religiosas. Mas o que somos verdadeiramente está aí, por trás dessas máscaras convencionais, como se fora um feroz pitibull prestes a atacar suas vítimas. As motivações que estão por trás de cada uma de nossas ações somente Deus as conhece. E tais motivações – "até o que está escondido" – passarão pelo julgamento do Tribunal Celeste. Nada escapará ao escrutínio desse Tribunal divino. Nada, absolutamente nada.
LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 23 de janeiro.
JUÍZO E GRAÇA NO ÉDEN
Leitura bíblica do dia: Gênesis 3.
Leia com atenção Gênesis 3. Nessa narrativa, encontramos muitas ações que se confrontam com a vontade de Deus. Encontramos o Deus da Graça fazendo promessas de salvação aos culpados Adão e Eva. Encontramos também o Deus da Justiça emitindo sentenças condenatórias sobre os humanos culpados, embora tais sentenças condenatórias estivessem subordinadas à Graça salvadora.
Eva toma a infeliz decisão de se aproximar da árvore maldita, donde Satanás a espreitava. Travestido de serpente, um ser espiritual se apossando de um corpo material, como numa sessão espírita, Satanás dirige a palavra a Eva, e consegue manter com ela um diálogo. Um maldito diálogo. Eva resiste a princípio às investidas de Satanás, mas essa resistência é logo vencida pela habilidade de Satanás em manipular a Verdade, fazendo-a parecer mentira, e em manipular a Mentira, fazendo-a parecer verdade. Satanás é o mestre dos disfarces, do engano, da sedução e da mentira. Ninguém o supera nesta arte maligna, quer no Céu, quer na Terra. E a cândida e ingênua Eva não lhe resistiria aos engodos, à sedução. Eva aceita como verdade a mentira dita por Satanás, e aceita comer do fruto da árvore que Deus lhe proibira comer. Logo chega seu esposo, Adão, preocupado que estava com a ausência de Eva. Encontra-a falando com uma serpente. Ouve a conversa, e não resiste o suficiente para fugir dali, indo para junto de Deus. Aceita de forma passiva os argumentos de Eva, a qual já fora dominada pelo Diabo, e partilha com ela do mais trágico ato de desobediência que o planeta Terra testemunhou. Ambos lançam toda a raça humana na mais fatídica tragédia ética, moral e espiritual que lhes poderia acontecer. Ambos pecam contra Deus e contra si mesmos. Ambos se põem do lado oposto, e iniciam uma guerra ética, moral e espiritual contra Deus, contra a Lei de Deus, contra o Governo de Deus. E, com eles, vai junto toda a humanidade (leia Romanos 5:12 e 13).
Deus Se aproxima de Adão e Eva, no Éden, e os encontra tristes, decepcionados consigo mesmos, chorando e se lastimando. Deus já sabe o que lhes aconteceu. Ao interrogá-los, ouve deles respostas desconexas, sem sentido, cada um buscando culpar um terceiro personagem por sua tragédia moral e espiritual: Adão culpa Eva; Eva culpa a serpente tentadora. Nenhum dos dois assume honestamente seu erro, afirmando-se culpado. O culpado é sempre o outro, não eu mesmo. E esse processo de transferência de culpa e de justificação própria continua até hoje entre nós, humanos pecadores.
Deus tem uma sentença moral para aplicar a cada um dos personagens da tragédia ética, moral e espiritual que ocorreu no Éden. Nenhum deles fica sem receber sua sentença condenatória. Começando pela Serpente/Satanás e concluindo com Adão, cada um deles terá se sofrer pelo resto de sua existência na Terra as conseqüências malignas e desastrosas de seu ato perverso.
Entre muitas coisas que Deus disse à Serpente/Satanás, estava a decretação do aniquilamento final do Diabo, o maior adversário de Deus. No entanto, no centro dessa sentença condenatória a Satanás, Deus colocou uma profecia/promessa de Redenção/libertação dos humanos pecadores. Lei com muitas atenção Gênesis 3:15, pois tudo o que está escrito na Bíblia depois de Gênesis 3:15, até Apocalipse 22, foi revelado por Deus em cumprimento da promessa feita em Gênesis 3:15. Este é um texto central, em torno do qual se movimentam os Céus e a Terra, para o cumprimento da promessa divina.
Gênesis 3 conclui afirmando que Deus expulsou do Éden a Adão e Eva, para que estes não perpetuassem na Terra a história do Pecado e da Queda, pois, no Eterno Plano de Deus, no "Evangelho Eterno", já estava definido que o "Descendente" de mulher, prometido em Gênesis 3:15, iria esmagar a cabeça da serpente/Satanás, libertando e salvando para sempre os pecadores que, pela fé, se ligassem e se associassem a JESUS, o Messias-Cristo vencedor. A vitória final de Deus, e dos homens a Ele ligados (leia Apocalipse 17:14), estava decretada milhares de anos antes de a mesma ocorrer, no final dos tempos de Graça e Redenção. Esta é nosso "bendita esperança", para nós que cremos em Jesus, e a Ele nos associamos em responsável e fiel discipulado.
LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 24 de janeiro.
O DILÚVIO
Leitura bíblica do dia: Gênesis 6 a 9.
Encontramos, mais uma vez, o Deus da Graça sendo e agindo como o Deus da Justiça e do Juízo.
"Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na Terra, e que era CONTINUAMENTE MAU TODO DESÍGNIO DO SEU CORAÇÃO." Gênesis 6:5, grifos nossos.
Vivendo fora do Éden, em plena e total apostasia em relação a Deus e à Sua Justiça, a raça humana imergiu de cabeça e de coração no ato de pecar. A humanidade se assumiu pecadora em sua plenitude e totalidade. Pecava de forma múltipla e variada, cada novo dia criando novas formas de pecar. E Satanás, o Pecado e a Morte reinavam quase que absolutos sobre os seres humanos. Somente um ínfimo remanescente permanecia fiel a Deus.
Deus decidiu agir de forma decisiva na Terra. Decidiu que enviaria sobre a Terra um dilúvio de águas. Água em proporção tão grande, que iria cobrir toda a terra, afogando sob águas todas as coisas e pessoas. Mas, mais uma vez entra em ação o Deus da Graça, e abre uma exceção nesse ato condenatório: Concedera a Graça de continuar vivendo, a todos os humanos que, crendo na promessa de Deus, aceitar, pela fé, entrar num imenso barco-salvador, a Arca. E para a tarefa de construir esse imenso barco-de-salvação pela fé, Deus escolheu Noé e sua família, um dos poucos remanescentes fiéis a Deus naquela geração. "Noé achou graça [favor, misericórdia] diante do Senhor. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos [entre os de sua geração]. NOÉ ANDAVA COM DEUS." Gênesis 6:8 e 9, com grifos e interpolações nossos.
Num tempo em que as pessoas contavam seus anos de vida às centenas, pois viviam por centenas de anos, Deus concedeu um tempo de CENTO E VINTE ANOS para Noé construir a ARCA, e, enquanto a construía, testemunhava da Graça e do Amor de Deus aos seus contemporâneos, mas testemunhava também da Juízo de Deus sobre seus contemporâneos. Graça salvadora, para aqueles que escolhessem crer em Deus, aceitando por fé Sua promessa de Salvação e vida; e Juízo condenatório e morte para os demais que, recusando-se a crer, iriam preferir continuar vivendo em pecado e vícios múltiplos. E assim aconteceu, conforme o relato de Gênesis 6 a 9. Deus cumpriu tudo o que anunciou. Por falta de fé na promessa divina, morreu sob as águas do Dilúvio toda uma geração de milhares de homens, mulheres e crianças. Apenas oito pessoas, Noé e seus familiares mais imediatos, se salvaram na Arca. É certo que alguns dos remanescentes fiéis a Deus morreram de velhice, antes do Dilúvio. Deus sempre cumpre a palavra que anuncia aos humanos. Nunca se esqueça disso, a escolher o caminho que vai seguir neste mundo.
LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 25 de janeiro.
GRAÇA E CONDENAÇÃO
Leitura bíblica do dia: João 3:1 a 21. Mateus 25.
Em Seu amor e misericórdia, Deus sempre antecipa aos homens Sua Salvação e promessa de Vida Eterna, antes de lhes pronunciar a sentença de perdição e morte eternas.
Lemos na Bíblia, Deus afirmando:
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-O, enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho; deixe o iníquo os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que Se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque [Deus] é rico em perdoar. Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos; nem os vossos caminhos os Meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os Céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos." Isaías 55:6 a 9, interpolação nossa.
"Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao Seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só dos seus benefícios. Ele [Deus] é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova [da morte] redime a tua vida; e te coroa de graça e de misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. ...Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqüidades. Pois quanto o Céu se alteia acima da Terra, assim é grande a Sua misericórdia para com os que O temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que O temem." Salmos 103:1 a 5 e 10 a 13, com interpolação nossa.
"Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus; portanto, convertei-vos e vivei!" Ezequiel 18:32.
"Portanto, Eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos...diz o Senhor. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço." Ezequiel 18:30.
Graça e condenação são colocadas diante de nós como duas opções a serem por nós escolhidas. Quem rejeita o Deus da Graça só lhe resta o Deus do Juízo e da Condenação. A escolha é sua!
LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 26 e 27 de janeiro.
A HORA DO SEU JUÍZO
Leitura bíblica do dia: Daniel 7:9-10, 13 e 26; Daniel 8:13 e 14; Daniel 9:24 a 27; Mateus 10:26; Mateus 16:27; Apocalipse 14:6 a 11. Romanos 2.
Quando seria "a hora do Seu juízo", ou seja, o tempo certo para acontecer o Juízo de Deus sobre os homens?
A resposta a esta pergunta não é fácil. No entanto, precisamos entender a expressão "a hora do seu juízo" e também a expressão "o dia do Seu Juízo".
Trabalhar com essas questões de tempo, em relação ao tempo no qual o Senhor Deus realizará Suas atuações sobre os homens, também não é fácil.
Foi revelado a Daniel que "o TRIBUNAL" de Deus (Dn 7:26), mencionado como estando em sessão de abertura em Daniel 7:9 e 10, somente ocorreria em algum tempo depois das perseguições movidas pelo "chifre pequeno", perseguições estas que ocorreriam contra o povo de Deus, durante "um tempo, dois tempos e metade de um tempo" Daniel 7:25.
"Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias [Deus, Pai] Se assentou; Sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o Seu trono eram chamas de fogo; e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía diante dEle; milhares de milhares O serviam, e miríades de miríades estavam diante dEle. ASSENTOU-SE O TRIBUNAL, E SE ABRIRAM OS LIVROS." Daniel 7:9 e 10, grifos nossos.
"Os dez chifres correspondem a dez reis [reinos] que se levantarão daquele mesmo reino [o Império Romano]; depois deles se levantará outro [A Igreja Católica Romana Medieval e o Sacro Império Romano], o qual será diferente dos primeiros [pois tem inicialmente uma proposta religiosa], e abaterá três reis [reinos]." Daniel 7:24, com interpolações e comentários nossos.
"Proferirá [esse outro reino, sucessor do Império Romano na Europa] palavras contra o Altíssimo, magoará [ou ferirá, por meio de prisões, tortura e morte] os santos do Altíssimo [os cristãos fiéis a Jesus Cristo], e cuidará em mudar os tempos e a Lei [ou fará mudanças na Lei, no que se refere ao tempo sagrado de culto, trocando o Sábado bíblico pelo domingo pagão]; e os santos [os crentes fiéis a Jesus] lhe serão entregues nas mãos por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Um tempo= 1 ano, ou 360 dias; dois tempos= 2 anos, ou 720 dias; metade de um tempo= metade de um ano, ou 180 dias, formando um 0total de 1260 dias proféticos, ou seja, 1260 anos literais de domínio]" Daniel 7:25, com interpolações e comentários nossos. Leia também sobre o mesmo assunto em Apocalipse 12:6, 14; 13:5.
"Mas, depois [depois de "um tempo, dois tempos e metade de um tempo, ou seja, depois de 1260 anos de domínio e perseguição aos "santos" de Deus], se ASSENTARÁ O TRIBUNAL [celeste, citado em Dn 7:9 e 10] para lhe tirar o domínio [ou anular o domínio do "chifre pequeno", citado em Daniel 7:8, 20 e 21], para o destruir e o consumir até ao fim." Daniel 7:26, com grifos, interpolações e comentários nossos.
A expressão "o tempo do Seu juízo", segundo Daniel 8:13 e 14, aconteceria em um tempo real depois de "duas mil e trezentas tardes e manhãs" proféticas, simbólicas, ou depois de 2.300 anos reais, literais. E o anjo Gabriel revela ao profeta Daniel que esse tempo de 2.300 anos deveria ter seu início de contagem "desde a saída da ordem [do decreto real] para restaurar e para edificar Jerusalém", decreto este que foi emitido pelo rei Dario, o Persa, no outono do ano 457 antes de Cristo. Subtraindo-se 457 de 2300, chega-se ao ano-calendário de 1843 depois de Cristo. Segundo as profecias de Daniel, este seria o "tempo do Seu juízo", ou o tempo no qual o Senhor Deus estaria dando início aos acontecimentos ocorridos no Céu, citados em Daniel 7:9 e 10, 13, e 26. Entre 1843 e 1844, estaria ocorrendo o início, ou abertura, das sessões de julgamento do TRIBUNAL CELESTE. Tudo divinamente cronometrado, e revelado ao profeta Daniel. Este é o famoso tempo do JUÍZO PRÉ-ADVENTO, ou o JUÍZO INVESTIGATIVO, findo o qual ocorrerá a Segunda Vinda de Jesus àn Terra e o conseqüente "Dia do Juízo", ou seja, Dia de aplicação das sentenças definidas pelo Tribunal Celeste para cada ser humano. Jesus virá APLICAR AS SENTENÇAS que o Tribunal Celeste, reunido no Céu desde 1843/1844, decidiu, segundo as obras humanas: "Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão [a recompensa, a sentença judicial] que tenho para retribuir a cada um, segundo as suas obras." Apocalipse 22:12. Leia também Romanos 2 e Mateus 25.
Em relação ao "DIA DO JUÍZO", este é mais específico, pois a Bíblia, em Romanos 2 e em Apocalipse 6:15 a 17, e também em Atos 17:30 e 31, liga o "Dia do Juízo" ao famoso "dia da ira". Leia os textos e compreenda o assunto. Mateus 25:31 e 32 relata uma declaração de Jesus sobre este evento: "Quando vier o Filho do Homem, na Sua majestade, e todos os anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória. E todas as nações serão reunidas em Sua presença, e Ele separará uns dos outros, como o pastor separará dos cabritos as ovelhas." Jesus ligou o "Dia do Juízo" ao dia de Sua segunda vinda à Terra, no fim do Tempo da Graça.
Pastor Otoniel Tavares de Carvalho
Diretor do site www.averdaderevelada.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário