domingo, 5 de fevereiro de 2012

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 6



TEMA GERAL DO TRIMESTRE:   VISLUMBRES DE DEUS

 

LIÇÃO 6

 

DEUS, O LEGISLADOR

 

Verso para memorizar: "Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará."  Isaías 33:22.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Êxodo 20:3 a 17; Hebreus 12:21; Romanos 7; Jó 24:14 e 15; Êxodo 16:4 a 30; Jeremias 31:31 a 33; Hebreus 8:10; Hebreus 10:16; Romanos 13:8 a 10; Salmos 19:7 a 9; Salmos 119:142.

 

INTRODUÇÃO

 

IAVÉ, o Senhor Deus, o Criador, é o LEGISLADOR para todo o cosmo, pois Ele governa o Universo. IAVÈ, o Senhor Deus, o Criador, é o LEGISLADOR de toda a Terra. Quando Deus criou Adão e Eva, os dois seres humanos presentes na Terra até então, deu-lhes uma ordem moral, ética, com plena força de lei, equivalente a um "NÃO FAÇA", pois, se o fizer, "CERTAMENTE MORREREIS". Disse o Senhor: "De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" Gênesis 2:16 e 17. Esta foi a primeira "lei" moral, ética, que o Deus Criador estabeleceu para a raça humana. Com ela, Deus inicia na Terra, para os humanos, Sua obra de Legislador Moral para a raça humana. Essa obra de Legislador Moral da parte de Deus iria encontrar sua expressão máxima no Sinai, quando Deus mesmo desceu do Céu e falou a Israel a Lei Moral, composta de DEZ MANDAMENTOS.

 

Em nosso estudo sobre Deus, neste trimestre, esta semana estudaremos alguns vislumbres de Deus como Legislador. Muita coisa há para ser dita.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 05 de fevereiro.

 

A LEI DO SINAI

 

Leitura bíblica do dia: Êxodo 19 e 20. Deuteronômio 5. Hebreus 12:21.

 

Deus viu como sendo tão importante para o povo de Israel, naquele momento de sua vida e história, quando Israel como nação livre e independente politicamente estava iniciando seu processo de construir uma identidade nacional e uma pátria, dar-lhe uma LEI MORAL de alto nível, superior a todas as leis que existiam até ali em todas os reinos da Terra, que Ele mesmo desceu do Céu e veio até à Terra para pronunciar publicamente essa Lei Moral, formada por um conjunto de mandamentos éticos, morais e espirituais, conforme lemos em Êxodo 20:3 a 17.  Em êxodo 19, lemos sobre como foram os preparativos feitos por Deus antes que Ele pronunciasse a Lei. Deus mandou Moisés perguntar aos líderes de Israel se eles gostariam de entrar em ALIANÇA DE PERTENCIMENTO com IAVÉ, tornando-se, então, POVO DE DEUS num sentido único e especial. Os líderes de Israel ouviram a proposta de Deus e responderam afirmativamente a esta proposta.

 

Deus fez uso de DEZ MANDAMENTOS somente, para definir com clareza, como deveriam ser as relações éticas e morais de Israel com Deus, o Libertador e Legislador, além de Senhor, e como deveriam ser as relações éticas e morais entre um israelita e outro, ou seja, as relações entre um ser humano e outro. As relações éticas e morais do homem com Deus, nós as chamamos de RELAÇÕES VERTICAIS; as relações éticas e morais de um humano com outro nós as chamamos de RELAÇÕES HORIZONTAIS.

 

Uma das coisas mais lindas a ser destacada na doação da Lei Moral dos Dez Mandamentos, é que houve, da parte de Deus, o derramamento de ABUNDANTE GRAÇA sobre Israel. Cada mandamento da Lei Moral revelava o amor, o cuidado, o zelo de Deus, para que Israel fosse feliz como indivíduo e como coletividade, como comunidade em Concerto com IAVÉ. Cada "NÃO" presente nos Mandamentos era a expressão divina de preocupação de que Israel se identificasse com os pecados cometidos pelas nações ao redor, e se tornasse igual a elas, corruptas, apóstatas, voltadas para o panteísmo, para a idolatria e para a promiscuidade sexual. Em Sua ABUNDANTE GRAÇA, Deus estava-lhes dando a mais completa e perfeita LEI MORAL que alguém poderia conceber e doar aos humanos. Fidelidade plena a essa Lei Moral resultaria em FELICIDADE TOTAL e paz nas relações múltiplas entre os homens e Deus e entre humano e humano.

 

O salmista cantou: "A LEI DO SENHOR É PERFEITA..." Salmos 19:7. E por que a Lei do Senhor é perfeita? Porque foi dada por um Legislador Perfeito. A Lei Moral reflete o santo e perfeito caráter de Deus, o Doador da Lei.

 

Nessa dádiva da Lei Moral, a Graça de Deus se fez abundante, múltipla, transbordante, sempre buscando o melhor para a raça humana, e em especial para os humanos que abraçam a ALIANÇA com IAVÉ. Por isso, meus irmãos em Cristo, quando estudarem sobre a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, nunca a olhem pela perspectiva, pela ótica, dos muitos "NÃO FAÇA" que nela há. Estude e analise a Lei de Deus pela perspectiva e ótica da GRAÇA DE DEUS, a qual se revelou abundante e maravilhosa em cada mandamento da Lei. E nunca se esqueça de que o Deus Legislador foi, muito antes, o Deus Criador e o Deus Salvador, pois antes de dar a Lei, a Graça de Deus já havia dado aos humanos a PROMESSA DE SALVAÇÃO, em Gênesis 3:15.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 6 de fevereiro.

 

A LEI ANTES DO SINAI

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 1:26 e 27; 26:4 e 5; Jó 24:14 e 15;

 

Quando estava para criar a raça humana, começando pela criação do homem, lemos sobre essa reflexão da Divindade:

 

"Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." Gênesis 1:26.

 

Deus é um SER MORAL LIVRE. Ontológica e absolutamente PERFEITO e SANTO. Deus é o JUIZ MORAL do Universo. Todos os seres que Ele criou, quer no Céu, quer na Terra, quer em outro planeta onde possa haver seres morais livres por Ele criados, são seres moralmente livres, imagem e semelhança ética e moral do próprio Deus. Desses seres morais livres, criados por Deus, os mais conhecidos de acordo com a revelação da Bíblia são os ANJOS e os HUMANOS. Outros seres morais livres, criados por Deus no Cosmo, que não sejam anjos e que não sejam humanos, nós não os conhecemos. Os mesmos princípios morais, éticos, espirituais que Deus estabeleceu para os anjos do Céu, Ele os estabeleceu para os seres humanos na Terra, a partir da criação deles. Eles já foram criados IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS. Isto já incluía altos valores éticos, morais e espirituais presentes em seu ser mais íntimo. Eles não precisavam até então de uma LEI MORAL em forma de MANDAMENTOS múltiplos, escritos em madeira, pedra ou metal, pois eles já possuíam gravados em seu caráter, criado à imagem e semelhança de Deus, esse conjunto de valores e princípios éticos, morais e espirituais.

 

Foi a partir da entrada do Pecado na vida dos seres humanos, lá no Éden, e por causa da proliferação do Pecado, e crescimento da apostasia coletiva da raça humana, voltando-se contra o Governo e a Justiça de Deus, recusando submeter-se ao Seu Senhorio e comando, que IAVÉ definiu lhes dar um código legal de significado ético, moral e espiritual, na forma de Dez Mandamentos, visando barrar, por algum tempo e em certa medida, a destruição completa e total da raça humana, antes do tempo próprio para isto, no final dos tempos.

 

"Porque Abraão obedeceu à Minha palavra e guardou os Meus mandados, os Meus preceitos, os Meus estatutos e as minhas leis." Gênesis 26:5. Antes de afirmar isto, o escritor do livro de Gênesis declarou sobre Abraão: "ABRAÃO CREU EM DEUS, E ISTO LHE FOI IMPUTADO PARA JUSTIÇA" Gênesis 15:6. Abraão, primeiramente, respondeu com FÉ ao chamado de Deus (Gênesis 12). E essa FÉ que o levou a confiar em Deus e a depender toda a vida de Deus também o levou à obediência a tudo o que Deus lhe ordenou fazer, até à doação de seu filho Isaque em sacrifício ao Senhor, coisa que Deus impediu que se consumasse na prática.  Não havia ainda, nos dias de Abraão, Isaque e Jacó, os pais étnicos dos israelitas, uma LEI MORAL EM FORMA DE CÓDIGO, de MANDAMENTOS sistematicamente organizados e seriados. Há ordens divinas que eram transmitidas a homens e mulheres que viviam pela fé no Deus Eterno. E essas ordens dadas por Deus eram recebidas pelos homens e mulheres de fé, como leis de Deus. É tanto que Deus fala em "minhas leis", no plural, e não "Minha Lei", no singular, como se referindo a um código de mandamentos claramente definido e especificado. Para quem crê em Deus, e vive, pela fé, na dependência de Deus para tudo, cada palavra que o Senhor lhes profere tem força de estatuto, mandamento, preceito e lei. Agora, para quem é obstinado, rebelde contra Deus, e está decidido a seguir seus próprios instintos maus, sem respeito aos valores divino, vai acontecer com tal pessoa o que Oseias fala sobre o Israel infiel e rebelde: "Embora Eu lhe escreva a minha Lei em DEZ MIL PRECEITOS, estes seriam tidos como coisa estranha" Oseias 8:2, grifos nossos. Para quem se determinou a não obedecer a Deus, pois não tem fé nem vive na dependência de Deus, ter a Lei em DEZ PRECEITOS, ou em DEZ MIL PRECEITOS é para o rebelde a mesma coisa, pois ele se recusa a obedecer a Deus quer seja em UM, quer seja em DEZ, quer seja em DEZ MIL mandamentos. Sua rebelião e falta de fé o denuncia e o condena à morte eterna, com Lei ou sem Lei.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 7 de fevereiro

 

O SÁBADO ANTES DO SINAI

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 2:1 e 3. Êxodo 5:5. Êxodo 16.

 

Qualquer estudante elementar da Bíblia Sagrada sabe que o repouso e a santificação do sétimo dia vieram ao final da SEMANA DA CRIAÇÃO, quando havia na Terra apenas Adão e Eva como seres humanos.

 

O texto sagrado declara sobre isto: "E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra que fizera, DESCANSOU NESSE DIA de toda a Sua obra que tinha feito. E ABENÇOOU Deus o DIA SÉTIMO e o SANTIFICOU [separou para um fim sagrado]; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera." Gênesis 2:2 e 3, grifos nossos.

 

Foi Deus que, em Sua Graça, decidiu fazer essa obra de DESCANSAR no "dia sétimo", ABENÇOAR o "dia sétimo" e SANTIFICAR o "dia sétimo". O Deus livre e soberano, em Sua livre Graça, decidiu que isto seria o melhor a fazer em favor de Adão e Eva, seres humanos recém-criados. Isto cooperaria para a felicidade deles. E tudo o que Deus faz para favorecer os humanos, Ele o faz visando a felicidade e o bem-estar deles. Nada é feito para os prejudicar ou deixá-los tristes e infelizes. Assim age o Deus de Amor e Graça.

 

Com base nesse texto de Gênesis acima citado, vê-se que a SANTIFICAÇÃO DO SÁBADO como DIA DE DESCANSO SEMANAL no "dia sétimo" ANTECEDE qualquer religião humana, ou qualquer formação de denominações religiosas na Terra. Não foi criação nem invenção do povo judeu, os israelitas, pois nem Abraão nem o povo de Israel existiam. Jesus explicou aos judeus o porquê de Deus haver dado a santificação e a bênção do repouso sabático para os humanos no "dia sétimo": "Porque o Sábado foi criado por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado" Marcos 2:27 e 28. Deus criou o DESCANSO DO SÁBADO, no "dia sétimo", para atender a uma necessidade humana. Fazia parte do Plano de Redenção, dado pela Graça de Deus aos humanos, visando a felicidade e o bem-estar deles. Tudo isso era uma bênção da Graça divina. E até hoje o DESCANSO NO SÉTIMO DIA, e o tomar o SÁBADO como SANTO E ABENÇOADO dia de Deus, é uma RESPOSTA DE FÉ que o homem crente dá a Deus. Graça se recebe com fé, alegria e prazer, e não com murmuração, mau humor e má vontade para com Deus, como fazem aqueles que querem se ver livres do Sábado como dia de repouso santo do Senhor.

 

A apostasia coletiva dos descendentes de Adão e Eva, caminhando cada dia para mais longe de Deus, para mais longe do Éden perdido, para pais longe da Graça divina, fez com que eles perdessem de todo a fé no Deus Criador, o Deus que lhes dera o DESACANSO DO DIA SÉTIMO, o Sábado. Ora, se essa gente rebelada recusava crer em IAVÉ, e recusava aceitar IAVÉ como seu Deus e Senhor, é lógico saber que eles recusaram GUARDAR O DIA SANTO DO SENHOR, o Sábado do sétimo dia. Isto é natural e comum. Quem não ama a Deus não obedece a Deus. Quem não ama seu pai e sua mãe, não obedece a seu pai nem à sua mãe. Jesus revelou: "Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos." João 14:15. Até mesmo os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó perderam a noção do descanso sagrado do sétimo dia, especialmente quando se achavam no Egito, em meio ao politeísmo e ao panteísmo (leia Ezequiel 20, o que Deus diz sobre eles nesse tempo). E quando eles deixaram a escravidão do Egito, e saíram em viagem para Canaã, pouco ou quase nada restava neles de respeito pelo DESCANSO NO DIA SAGRADO do sétimo dia, o Sábado. A leitura de Êxodo 16 mostra isso. Moisés procurou corrigir essa falha entre os israelitas, reafirmando a eles a necessidade de descansarem e terem como dia santo o "sétimo dia" da semana, como Deus fizera no fim da Semana da Criação. Moisés RESTAUROU o DESCANSO SABÁTICO no "sétimo dia" entre os israelitas, por ordem de Deus, mostrando assim que Deus não Se havia esquecido do Seu Dia Santo. Depois, ao dar a Israel e aos homens em geral a Lei Moral, nela incluiu um Mandamento, o Quarto Mandamento, que exigia de Israel e da humanidade, o DESCANSO no sétimo dia, e o considerar o sétimo dia como sendo DIA SANTO E ABENÇOADO POR DEUS (leia Êxodo 20:8 a 11). E o que Deus alega ao dar esse mandamento? Deus leva a mente dos humanos à SEMANA DA CRIAÇÃO, como sendo ali a ORIGEM DO SÁBADO, no "dia sétimo". Deus fez assim, e pede que todos os humanos O imitem, fazendo a mesma coisa, tendo a mesma atitude.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 8 de fevereiro.

 

A LEI E OS PROFETAS

 

Leitura bíblica do dia: Isaías 8:19 e 20. 42:21. 48:17 e 18. Salmos 119. Mateus 5:17 a 19; Romanos 5:21.

 

O povo de Israel, em sua maioria, apostatou da fé, e se envolveu com o culto aos ídolos praticado pelos gentios politeístas. Isto os fez virar as costas para IAVÉ, o Deus da Aliança. Então eles, em sua apostasia, se envolveram com necromancia, nome como o espiritismo era conhecido naquele tempo. Buscavam feiticeiros, adivinhadores, quem consultava os mortos, mágicos, falsos profetas para serem seus guias e orientadores éticos e espirituais. Isto era infidelidade, falta de fé no Deus da Aliança e apostasia coletiva. Essa postura infiel incluía a transgressão do Descanso no Sábado, o sétimo dia. Isaías (56 e 58);, Jeremias (Jr 17), Neemias (Neemias 13) e Ezequiel (Ez 20) condenaram essa transgressão do Descanso Sabático Sagrado por um Israel rebelde e infiel. E quanto ao espiritismo e consulta aos mortos, Isaías os repreendeu, dizendo:

 

 "Quando vos disserem: Consultai os necromantes [o pai de santo, a cartomante, os búzios, o médium, ou alguém que lida com essas bruxarias] e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará o povo a seu Deus [IAVÉ, o Deus em Aliança com Israel]? A favor dos vivos se consultarão os mortos [como fazem nas sessões espíritas]? À LEI E AO TESTEMUNHO [equivale a dizer: "À Lei e aos Profetas; ou: "Consultem, antes, o que diz a Lei (a Torá) e os Profetas (os oráculos divinos)"]! Se eles [os espíritas, os bruxos, os videntes, etc] ] não falarem [não ensinarem] dessa maneira [seguindo o texto da Lei e os escritos dos Profetas de Deus], jamais verão a alva [não haverá salvação e vida eterna para eles, pois se puseram contra a Lei e contra a revelação de Deus dadas aos Profetas de Israel]" Isaías 1:19 e 20, interpolações e comentários nossos.

 

Mais tarde, nos tempos de Jesus, a expressão "a LEI E OS PROFETAS" se tornou expressão técnica para nomear as Escrituras Sagradas dos tempos que antecederam a Morte-Ressurreição de Jesus. A leitura de Mateus 5:17, Lucas 24:27 e Romanos 3:21 prova isto. Mais tarde, Jesus apresentou uma divisão tríplice das Escrituras do Antigo Testamento: "Lei de Moisés, Profetas e Salmos" Lucas 24:44.

 

Onde se encontra a segurança ética, moral e espiritual do cristão? Em seguir com toda fidelidade e certeza de fé a LEI e os PROFETAS de Deus, bem como os sagrados ensinos de JESUS, contidos nos             QUATRO EVANGELHOS, os ensinos e obra missionária dos apóstolos, relatados no livro dos Atos dos Apóstolos, e os ensinos nos dados pelos Apóstolos de Jesus, as Epístolas dos apóstolos Paulo, Pedro, João, Tiago e Judas, além, das seguras revelações proféticas do Apocalipse. Nossa segurança é sempre um "ESTÁ ESCRITO", quer seja na Lei, quer seja nos Profetas, quer seja nos Evangellhos, quer seja nas Epístolas, quer seja no Apocalipse. Fora desse contexto bíblico, fora do princípio de "Sola Scriptura" (somente as Escrituras Sagradas) não há segurança para o Povo de Deus. Cuidado com as falhas opiniões de homens, sem o apoio da Palavra de Deus naquilo que falam e ensinam, mesmo em nossa Igreja Adventista do Sétimo Dia!

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 9 e 10 de fevereiro.

 

A LEI NA "NOVA ALIANÇA"

 

Leitura bíblica do dia: Jeremias 31:31 a 33. Mateus 26:26 a 30; Lucas 22:19 a 23; Hebreus 8:10 e Hebreus 10:16.

 

"Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei NOVA ALIANÇA com a casa de Israel (o Israel do Norte] e com a casa de Judá [o Israel do Sul]. Não conforme a Aliança que fiz com seus pais [a antiga aliança, nos dias de Moisés, durante o Êxodo, conforme Êxodo 19 a 24], no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto, ELES ANULARAM A MINHA ALIANÇA, não obstante Eu os haver desposado [espiritualmente], diz o Senhor. Porque esta é a Aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: NA MENTE LHES IMPRIMIREI AS MINHAS LEIS; TAMBÉM NO CORAÇÃO LHAS INSCREVEREI; EU SEREI O SEU DEUS, E ELES SERÃO O MEU POVO" Jeremias 31:31 a 33, com grifos e interpolações nossos.

 

"Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA NO MEU SANGUE, derramado em favor de vós." Lucas 22:20, grifos nossos.

 

A ANTIGA ALIANÇA foi feita entre Deus e a nação chamada Israel, no período do êxodo do Egito para Canaã, segundo relatado em Êxodo 19 a 24. Moisés foi o elemento intermediador entre Deus e o Povo de Israel. Esta Aliança Antiga foi ratificada pelo sangue de animais, tais como bode e carneiro. Era uma ALIANÇA DE PERTENCIMENTO: Nela, IAVÉ se comprometia a ser, de um modo especial, o DEUS DE ISRAEL; e o Povo de Israel se comprometia, de maneira especial, a ser o POVO EXCLUSIVO DE IAVÉ. O documento onde as normas e regras dessa Aliança estavam escritos foi chamado de LEI (ou Torá), uma Lei Moral, na forma de Dez Mandamentos, escrita em pedra; e muitas leis menores, escritas em um livro e postas ao lado da Arca do Concerto. No desenrolar do tempo, Deus sempre cumpriu as normas da Aliança. No entanto, Israel, em sua maioria, não honrou as normas da Aliança, pois deram as costas para IAVÉ e seguiram os ídolos, os quais eram representações gráficas de Satanás, o adversário. Deus foi muito claro sobre o procedimento do Israel étnico, descendência carnal de Abraão: "ELES ANULARAM A MINHA ALIANÇA," Uma Aliança violada, anulada, não atende mais ao objetivo para o qual foi formada.

 

Cerca de seiscentos anos antes de Jesus, o Messias, nascer em Judá (Miqueias 5:2), IAVÈ anunciou a todo o Israel, mesmo os que estariam na dispersão, que Ele, Deus, firmaria com a Casa de Israel (um só Israel) uma NOVA ALIANÇA. Os princípios fundamentais dessa Nova Aliança não mais seriam escritos em pedra, nem em livros, como o fora a antiga Aliança, mas "NA MENTE LHES IMPRIMIREI AS MINHAS LEIS; TAMBÉM NO CORAÇÃO LHAS INSCREVEREI; EU SEREI O SEU DEUS, E ELES SERÃO O MEU POVO". No entanto, o princípio maior, a ideia de pertencimento, continuaria o mesmo: "EU SEREI O SEU DEUS, E ELES SERÃO O MEU POVO". A ratificação legal dessa NOVA ALIANÇA não se faria mais por meio de sangue de bodes, novilhos e carneiros, mas por meio do SANGUE DE JESUS, o Messias-Cristo, "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" João 1:29. Seria uma Nova e Melhor Aliança.

 

Para ser POVO DE DEUS, no sentido dos termos da NOVA ALIANÇA, cada pessoa, quer seja judeu (israelita carnal), quer seja gentio (pessoas de todas as demais nações fora do Israel carnal), tem obrigatoriamente, pela fé em Jesus, de abraçar e aceitar, honrar e obedecer aos termos espirituais, morais e éticos da NOVA ALIANÇA. Todos têm de fazer um ritual espiritual de passagem, uma espécie de Páscoa espiritual:

 

1.    Os JUDEUS, descendência carnal, étnica, de Abraão, terão de, pela fé, passar de Moisés (a Antiga Aliança) para JESUS, fiador da Nova Aliança e o Garantidor de sua exeqüibilidade.

 

2.    Os GENTIOS, ou não israelitas étnicos, carnais, devem passar de uma vida de Pecado e Injustiça, uma vida de alienação de Deus, o Senhor (leia Efésios 2), para uma vida de fé e dependência de Deus, mediante a aceitação de JESUS DE NAZARÉ como Messias-Cristo, o Salvador e Senhor, tornando-se, mediante fé e batismo em águas, em discípulo dEle.

 

Todos, sem exceção, têm de fazer essa PASSAGEM espiritual. Jesus chamou isto de NOVO NASCIMENTO, o que vai além do Batismo em águas (leia João 3:1 a 16).

 

Que nossa vida seja um festival de louvor e honra a Jesus, estando nós firmados, pela fé e uma vida de discipulado e obediência, na Nova Aliança firmada no sangue de Jesus, o Messias-Cristo.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

Diretor do site: www.averdaderevelada.com.br

E-mail para contatos: otoniel.carvalho@hotmail.com

 

 

 

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