LIÇÃO 9
A BÍBLIA E A HISTÓRIA
Verso para memorizar: "Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso." Apocalipse 1:8.
LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Salmo 104:1 a 9; II Pedro 1:21; Daniel 2; Apocalipse 11:3; q2:7 a 17; Romanos 16:20; II Coríntios 5:17 a 19.
INTRODUÇÃO
Lembro de um professor com quem estudei no Curso de Teologia, o pastor José Monteiro, o qual costumava dizer aos alunos, ao falar da filosofia da História: "Por trás de cada história existe uma outra história: a história de Deus."
E a escritora Ellen White escreveu sobre o mesmo assunto: "Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem como que dependendo da vontade e proeza do homem; a configuração dos acontecimentos parecem determinados em grande medida pelo seu poder, ambição ou capricho. Mas na Palavra de Deus a cortina é afastada e podemos ver acima, para trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse, do poder e das paixões humanas – as instrumentalidades do Todo-misericordioso – executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria vontade." Ellen G. White, Profetas e Reis, páginas 499 e 500.
LIÇÃO DE DOMINGO, dia 26 de fevereiro.
O PASSADO E O FUTURO
Leitura bíblica do dia: Gênesis 1:1; Jó 38:1 a 7; Salmos 104:1 a 9; II Pedro 1:21; Apocalipse 1:1 a 3 e 19; 21:1 a 6.
"No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gn 1:1.
Deus criou "os céus e a terra". Esta declaração é, ao mesmo tempo, geral e específica, indicando que DEUS é o Criador do Cosmo, em geral, e da Terra, em particular. A expressão "no princípio", em Gn 1:1, não define um tempo exato sobre quando foi essa criação realizada, mas define um COMEÇO para "céus e terra", indicando que os tais não são eternos, como Eterno é o Deus Criador, pois "céus e terra" tiveram um começo, um início, em um tempo proto-histórico chamado de "no princípio". No contexto geral e total da Bíblia Sagrada, existe uma clara revelação sobre a filosofia da História, da Terra, do homem e dos animais e coisas que foram criadas sobre a Terra. E essa filosofia bíblica revela que a história da existência humana na Terra não se desenvolve em ciclos, ou círculos, formando unidades e sistemas sem fim, como o quer explicar a filosofia evolucionista da História, mas se desenvolve de forma linear, pois todas as coisas sobre a Terra tiveram um começo e se dirigem para um fim, dentro de um propósito inteligente definido por Deus. Por isso, as pessoas que adoram IAVÉ vivem em esperança, pela fé nEle, pois sabem que toda a atual tragédia humana, por causa do Pecado iniciado no Éden (leia Gn 3:1 a 6), chegará a seu final, quando Deus destruir para sempre, pela ação do fogo misturado com enxofre, Satanás, o mentalizador e motivador do Pecado (tanto no Céu, Ap 12:7 a 9; como na Terra, Gn 3:1 a 6), será queimado e destruído para sempre, e, com ele, os seus anjos, conforme Apocalipse 20, depois do período escatológico dos "mil anos".
LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 27 de fevereiro.
PROFETAS COMO HISTORIADORES
Leitura bíblica do dia: Jeremias 1:14 a 19; Isaías 14:24 a 27; Amós 3:7; Naum 1:5 a 10; II Hebreus 1:1 e 2; Pedro 1:21.
"Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma sem primeiro revelar o seu segredo [ou mistério] aos Seus servos, os profetas." Amós 3:7, interpolação nossa.
"Porque nunca jamais qualquer profecia [bíblica] foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos [inspirados] pelo Espírito Santo." II Pedro 1:21, interpolações nossas.
"Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo." Hebreus 1:1 e 2.
As anotações que Moisés e os profetas hebreus fizeram resultou no conjunto de textos escritos, por quase 1.500 anos, formando o cânon do Antigo Testamento, mais conhecido como A LEI E OS PROFETAS (Mateus 5:17; Romanos 3:21). Se alguém quiser conhecer a história da nação chamada Israel, precisa estudar os textos sagrados (39 livros) do Antigo Testamento. Nesses textos também recebemos informações sobre povos históricos que existiam no passado, contemporâneos de Moisés e dos profetas hebreus, tais como os cananeus, filisteus, fereseus, assírios, sírios, babilônios, gregos, egípcios, moabitas, amonitas, edomitas, hititas, amalequitas. Ficamos sabendo de cidades como Nínive, Sodoma, Gomorra, Jericó, Samaria, Jerusalém, Berseba, Belém, Gaza, Escalom, Gate, e nações e reinos como Egito, Israel, Síria, Assíria, Babilônia, Média, Pérsia, Grécia, etc. Esses nomes de pessoas, cidades, reinos e nações, além de muitos acidentes geográficos citados pelos profetas hebreus, contidos no texto sagrado do Antigo Testamento, formam no seu todo um amplo espectro de elementos históricos conhecidos das pessoas que estudam o assunto. Embora os profetas bíblicos não fossem historiadores por formação acadêmica, as mensagens que Deus lhes deu em forma de oráculos e revelações proféticas continham esses nomes, e se dirigiam a pessoas que habitavam ou dirigiam esses fatos históricos do passado antigo. Isto quer dizer que os profetas hebreus não escreveram dentro de um vácuo histórico, mas foram eles testemunhas oculares de muitos desses fatos históricos que mencionaram.
LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 28 de fevereiro.
DANIEL 2 E A PROVIDÊNCIA DE DEUS NA HISTÓRIA
Leitura bíblica do dia: Daniel 2.
O profeta Daniel, por exemplo, chegou a Babilônia em 605AC, depois que Jerusalém foi invadida pela primeira vez por Nabucodonosor, rei da Babilônia (Daniel 1). Ele viveu em Babilônia até a chegada do domínio medo-persa, quando Ciro, o persa, invadiu Babilônia em 539AC, e começou a reinar ali (Daniel 1:21). O texto de Daniel 2 narra um sonho que Nabucodonosor, rei de Babilônia teve. Daniel revelou e interpretou o sonho do rei, e foi elevado a um posto de destaque no reinado de Nabucodonosor (Daniel 2). Neste sonho, Deus abre para Nabucodonosor Sua agenda histórica para o planeta Terra, e revela a sucessão e queda de reinos universais, sucessão esta que se inicia com o próprio Nabucodonosor, em 605AC, passa pelos reinos universais da Media/Pérsia (539 a 331AC); Grécia (331 a 168AC); Império Romano (168AC até 476DC); Sacro Império Romano, dominado pela Igreja Católica Romana Medieval (538 a 1798); Os Dez Reinos que formaram inicialmente a EUROPA (476 em diante, até os nossos dias); e se estende até à Segunda Vinda de Jesus, para estabelecer na Terra o Reino de Deus, no fim do Tempo da Graça (leia com atenção Daniel 2), exemplificado no sonho pela PEDRA que desce do Céu e se lança sobre a Terra, levando a seu fim todos os domínios humanos, e estabelecendo na Terra uma NOVA ORDEM MUNDIAL, que é o Reino Eterno de Deus, chefiado por Jesus Cristo.
Todo esse desenrolar da história de povos, reinos e nações da Terra foi revelado por Deus aos profetas hebreus (israelitas) e, em especial, ao profeta Daniel. Isto mostra uma coisa muito importante: DEUS ESTÁ NO CONTROLE DA HISTÓRIA, como afirma Ellen White: "Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem como que dependendo da vontade e proeza do homem; a configuração dos acontecimentos parecem determinados em grande medida pelo seu poder, ambição ou capricho. Mas na Palavra de Deus a cortina é afastada e podemos ver acima, para trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse, do poder e das paixões humanas – as instrumentalidades do Todo-misericordioso – executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria vontade." Ellen G. White, Profetas e Reis, páginas 499 e 500.
Como tudo vai terminar, quando a PEDRA (Jesus Cristo, conforme Atos 4:11 e 12) firmar na Terra seu Reino Eterno? Daniel escreveu sobre esse evento escatológico, o qual se tornará história visível e concreta: "O Reino e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo [ou: ao povo santo do Altíssimo, o Povo de Deus, salvo pela Graça, mediante a fé em Jesus, conforme Efésios 2:8 e 9]; o Seu reino será reino eterno, e todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão" Daniel 7:27, interpolações e comentários nossos.
Esta é a "bendita esperança" do cristão fiel a Deus, pois tudo se cumprirá como Deus o anunciou pela boca dos Seus profetas bíblicos.
LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 29 de fevereiro.
O GRANDE CONFLITO E A HISTÓRIA
Leitura bíblica do dia: Apocalipse 12:7 a 9; Jó 2:1 e 2; Isaías 14:12 a 14; Gênesis 3:1 a 6; 3:15; Efésios 6:12; Romanos 16:20.
A história do GRANDE CONFLITO CÓSMICO, entre DEUS e SATANÁS, iniciado no Céu, "antes da fundação do mundo" (I Pedro 1:18 a 20; Ap 12:7 a 9), veio para a Terra (Gn 2:16 e 17; 3:1 a 5), e aqui dominou a vida de Adão e Eva, os pais da raça humana, levando-os a praticar a transgressão de uma norma divina (Gn 2:16 e 17), tornando-os pecadores, pois "Pecado é a transgressão da lei" de Deus (I João 3:4). Isto quer dizer que o GRANDE CONFLITO, que antes era cósmico, pois ocorrera inicialmente no Céu, tornou-se MICROCÓSMICO ao ser introduzido na Terra, pois Satanás o inoculou na mente (na alma) de Adão e Eva. Isto quer dizer que o GRANDE CONFLITO CÓSMICO teve seu início na proto-história (antes da existência do homem na Terra), e se estenderá até o fim da presente história humana neste planeta (leia Apocalipse 20). Depois que tudo isso passar, e Deus estabelecer aqui "um novo céu e uma nova terra, nos quais habita a justiça" (II Pedro 3:13), então terá início para os crentes salvos em Jesus a pós-história. Por isso, o EVANGELHO da salvação em e por Jesus, é chamado, em Apocalipse 14:6 e 7, de EVANGELHO ETERNO, pois o mesmo tem início no Céu, nos tempos que antecedem à história do homem na Terra, tempos proto-históricos, com a elaboração, no Céu, do GRANDE PLANO DA REDENÇÃO DO HOMEM, e se estende, em seus resultados e conquistas, pela eternidade, ou tempos pós-históricos. Jesus disse a Nicodemos: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a VIDA ETERNA" João 3:16. Essa VIDA ETERNA é resultado direto da ação de Deus no e através do EVANGELHO, conforme Romanos 1:16 e 17. Com o EVANGELHO, Deus invade a história humana de pecado, fracasso e morte, e, em e por Cristo, cria uma nova história para esse velho homem, ao convidá-lo a "nascer de novo", ou "nascer da água e do Espírito", através de uma união espiritual com o Segundo Adão, Jesus Cristo (leia João 3:1 a 16).
Os deístas e ateístas, seguidores do Iluminismo, teimavam em dizer que Deus não se interessa nem interfere na história humana; e por isso, não existiu a Encarnação de Deus na pessoa de Jesus, o Cristo, como a Bíblia menciona; e como consequência dessa não intervenção de Deus na história humana, não existe SALVAÇÃO de Deus para o homem em seu desequilíbrio e fracasso. Tanto a ENCARNAÇÃO de Deus no homem Jesus, o Cristo, bem como a Obra de Redenção que Ele executou em lugar e em favor dos humanos pecadores, tornaram-se fenômenos históricos, com tempo e lugar definidos para acontecer. Também Sua RESSURREIÇÃO e Sua ASCENSÃO de volta ao Céu foram presenciadas por muitas pessoas. Mas os deístas e ateístas, manipulados pelo grande mentiroso de todos os tempos, Satanás, preferem acreditar na mentira do Diabo, a crer na Verdade revelada por Deus, e serem salvos. Preferem a perdição, a incredulidade e a morte eterna. Lutam com unhas e dentes para negar o óbvio da revelação de Deus ao homem e Sua intervenção na História humana. Por isso, os humanos estão do jeito que estão, cada vez piores em questões de ética, moral e fé em Deus. Satanás ri às escâncaras de tanta ignorância supostamente erudita. Intelectuais que nada sabem da Bíblia, nem da atuação de Deus na História. Falam do que não entendem, pois suas universidades não estão preparadas para lhes ensinar as Escrituras Sagradas. Ensinam humanismo e filosofia humana. Mas nada sabem da Teologia da revelação de Deus na história humana. São cegos guiando outros cegos. Todos eles cairão no mesmo buraco escuro da estupidez acadêmica.
LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 01 e 02 de março.
A CRUZ NA HISTÓRIA
Leitura bíblica do dia: Mateus 1 e 2; Mt 26 a 28; Lucas 1 e 2; Lc 23 e 24; Romanos 3:21 a 31; I Coríntios 1:18 a 25 e 30; II Coríntios 5:17 a 21.
A HISTÓRIA DA CRUZ DE CRISTO é a mais verdadeira, bela e misteriosa história de amor que o universo conheceu e conhece. Paulo a chama de "o mistério de Deus" que deveria ser revelado aos homens. É a História do AMOR DE DEUS por uma humanidade que se fez a si mesma inimiga de Deus, por meio do Pecado que cometeu.
Para aqueles que nada sabem de Teologia bíblica, o episódio histórico do julgamento e morte de Jesus de Nazaré, por volta do ano 31AD, em frente à cidade de Jerusalém, com a completa anuência e apoio dos líderes judeus, e pela ordem legal do governador Pôncio Pilatos, tudo lhes parece um erro jurídico, no qual uma pessoa inocente foi condenada à morte de cruz. Nada mais que isso. Um episódio fortuito e ocasional da história humana. Nada mais. E tudo acaba aí. Este é o olhar simplório e comum de quem não entende a Teologia divina da Redenção do homem.
No entanto, quem estuda a Bíblia Sagrada, do Gênesis ao Apocalipse, e penetra com sabedoria em seus múltiplos relatos, no Antigo e no Novo Testamentos, tem uma cosmovisão completamente distinta e diferente do episódio da cruz onde Jesus morreu. A visão do estudioso da Teologia bíblica o leva a ver com os olhos da fé e do entendimento questões espirituais de elevado nível, as quais fazem parte direta do assunto em análise. Antes de se chegar ao episódio da Cruz do Calvário, há todo um conjunto de fatos éticos, morais e espirituais envolvidos. É impossível ao leitor da Bíblia entender o episódio da Cruz do Calvário se ele não entende o episódio acontecido no Jardim do Éden, cerca de 4.000 anos antes da Cruz de Cristo. É a prática do PECADO, da transgressão e queda de Adão e Eva, os pais carnais de toda a raça humana, que provoca o episódio da Cruz de Cristo. É a promessa feita por Deus, relatada em Gênesis 3:15, que conduz a história do homem depois da Queda, ao episódio da Morte de Jesus na Cruz do Calvário. É a posição de ADÃO, como homem-coletivo, em Gênesis 1 e 2 e 3, que leva Deus a enviar do Céu Seu Filho, o qual Se faz humanidade na pessoa de Jesus de Nazaré, o Cristo, tornando-Se um Segundo Adão, um segundo Homem-coletivo, ou representativo de toda a raça humana. Adão é o representante de toda uma humanidade que pecou, se corrompeu e foi condenado à morte, por culpa própria; e Jesus de Nazaré é o Homem representante de uma nova humanidade, a qual se dirige para a vida eterna (leia Romanos 5:12 a 21). Tudo o que a humanidade perdeu em e com Adão, ganhou de sobras com a Morte-Ressureição de Jesus, o Messias-Cristo. "Pelas Suas pisaduras fomos sarados", diz o Isaías, em linguagem poética e profética (leia Isaías 53:3 a 12).
Paulo escreve: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem [porque se recusam a crer na obra de Deus em e por meio de Jesus Cristo]; mas para nós, que somos salvos [por Jesus], poder de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios [conforme a sabedoria humana, deste mundo] e aniquilarei a inteligência dos instruídos [dos eruditos, que pensam entender a história da Cruz e da Redenção]. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor [pesquisador] deste século [das coisas deste mundo]? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo [os não crentes, que recusam aceitar Jesus como o Filho de Deus, que Se fez carne e invadiu a história humana, visando salvar o homem] não O conheceu por sua própria sabedoria [por sua própria pesquisa humanista], aprouve a Deus SALVAR OS QUE CREEM, pela [mediante, através de] loucura da pregação [a pregação do EVANGELHO da salvação em e pela fé em Jesus]. Porque tanto os judeus [israelitas] pedem sinais [evidências de que Jesus é o Messias vindo de Deus], como os gregos [gentios, povos em geral, não israelitas] buscam sabedoria [sabedoria humana, por meio de suas pesquisas em livros e textos produzidos por homens não crentes em IAVÉ]; mas nós [os crentes em Jesus] pregamos a Cristo crucificado [anunciamos publicamente Jesus, o que foi crucificado], escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Mas, para os que foram chamados [para fazer parte da Comunidade dos Salvos pela Graça de Deus, mediante a fé em Jesus, o Messias-Cristo, a Igreja], tanto judeus como gregos [que creem em Jesus, e O aceitam como Salvador e Senhor], pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura [conforme afirmam os não crentes] de Deus é mais sábia [e confiável, e crível] do que os homens; e a fraqueza de Deus [Deus Se fazendo carne humana em e através de Jesus] é mais forte do que os homens." I Coríntios 1:18 a 25, com interpolações, comentários e grifos nossos.
E Paulo diz mais ainda, animando os crentes em Cristo: "Mas vós [os crentes em Jesus] sois dEle [de Deus, o Pai], em Cristo Jesus, o qual Se tornou, da parte de Deus [enviado por Deus para nós], sabedoria, e justiça, e santificação e redenção." I Coríntios 1:30, com interpolações e comentários nossos.
Paulo disse mais, ensinando a todos nós: "Ora, tudo provém de Deus [justificação, salvação, santificação, glorificação], que nos reconciliou consigo mesmo por meio [através de] Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; a saber, que Deus estava em Cristo [a Encarnação, um mistério que homem algum tem a capacidade de explicar em sua totalidade], reconciliando consigo o mundo, não imputando [não creditando] aos homens as suas transgressões [para que eles mesmo pagassem por elas com sua própria vida], e nos confiou [confiou aos crentes em Cristo] a palavra [o ministério] da reconciliação [do pecador com seu Criador e Deus]. De sorte que somos [todos nós, os crentes em Cristo] embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse [aos descrentes e impenitentes] por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado [Jesus, o Cristo], Ele [Deus, o Pai] O fez pecado [fez dEle uma oferta pelo pecado] por nós; para que nEle [em e por Jesus] fôssemos feitos justiça de Deus [em Sua morte-ressurreição, a Justiça de Deus é feita, e nós somos declarados justificados de nossos pecados]" II Coríntios 5:18 a 21, com interpolações e comentários nossos.
A História da Cruz traz em si mesma a revelação do "mistério" de Deus. O próprio Deus Se fez humanidade – "Emanuel, Deus conosco", Mateus 1:23 – com a finalidade de, por meio do Sacrifício Expiatório feito na Cruz, perdoar os pecados de toda a raça humana, dando-lhe chance de um novo começo e de vida eterna. Sem essa morte vicária, substituinte, de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário, não teria havido o sacrifício de expiação da culpa humana, e toda a raça humana morreria eternamente em seu pecado, em sua culpa, sem esperança de ressurreição e vida eterna. Por esse motivo, todos nós devemos ser gratos a Deus, o Pai, e a Jesus Cristo, o Filho, pelo sacrifício de expiação ocorrido naquela cruz maldita.
LOUVADO SEJA DEUS POR TÃO MARAVILHOSA SALVAÇÃO!
Pastor Otoniel Tavares de Carvalho
Diretor do Site Missionário: www.averdaderevelada.com.br
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