segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O PECADO DE MOISÉS E ARÃO

Verso para Memorizar: "Suba ao ponto mais alto do Pisga e olhe para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste. Veja a terra com os seus próprios olhos, pois você não atravessará o Jordão."  Deuteronômio 3:27, NVI.

 

LEITURAS BÍBLICAS DA SEMANA: Números 20 e 21; João 3:14 e 15; Tiago 4:4 a 15.

 

INTRODUÇÃO

 

Os pecados de um líder falam mais alto para seu povo do que os pecados do povo comum. Por quê? Porque o líder é uma referência para seus liderados. As ações de um líder são vistas por seus liderados como algo que ele faz e aprova os que assim procedem. Quando um líder desobedece a Deus e peca, diante de Deus e diante do povo que lidera, é como se estivesse dizendo ao povo: "Faça o que eu digo e faça o que eu faço." Muitos dos liderados reagem assim: "Se ele, que é líder, procede dessa maneira, por que eu não posso proceder de maneira igual". Semelhante aos erros e pecados de um líder é a conivência de pessoas que estão acima desse líder em hierarquia. Eles veem que o líder pecou, e isto está afetando para pior a vida dos liderados, e ainda assim continuam deixando tal líder na função, mesmo procedendo de forma pecaminosa, e conhecida por muitos. Erra quem se desvia da Lei de Deus e erra quem apoia o líder errado em seu erro (Romanos 1:31 e 32).

A Lição desta semana trata dos pecados cometidos pelos líderes de Israel, durante o Êxodo, Moisés e Arão. O que eles fizeram afetou a vida deles e de seus liderados. Vamos aos fatos bíblicos.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 22 de novembro.

 

QUANDO OS GIGANTES CAEM

 

Leitura Bíblica: Números 20:1 a 13.

 

"Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades. Ali morreu Miriã, e ali foi sepultada. Não havia água para o povo; então se ajuntaram contra Moisés e contra Arão. E o povo contendeu com Moisés..." Números 20:1 a 3, grifo nosso.

 

Nova crise se levantou no acampamento de Israel. Acampados no deserto de Zim, não tinha água para o povo beber. Logo os agitadores dentre o povo entraram em ação, e moveram a turba contra Moisés e Arão, pedindo água. O pedido era normal naquela situação. Mas a maneira como se dirigiram a Moisés, com agressões e tumulto, jogando o populacho contra seus líderes principais funcionava como pólvora num rastilho, a qual gerava imediata explosão popular. E foi o que aconteceu. Moisés já estava cansado de tudo aquilo. Apesar de ser manso, ele ficou bravo nessa hora. Antes, porém, ele recorreu ao Senhor, o Líder Maior do povo de Israel. Disse o Senhor a Moisés: "Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, FALAI À ROCHA, e dará a sua água. Assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais." Números 20:7 e 8, grifo nosso. Então "Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes, porventura faremos [ele e Arão] sair água desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os animais." Números 20:10 e 11, interpolação nossa.

 

Moisés e Arão não fizeram as coisas como Deus mandara fazer. No verso 8, o Senhor ordena a ambos: "Falai à rocha...", e não: "Batei na rocha...". Moisés e Arão deixaram de fazer a vontade de Deus diante do povo e fizeram as coisas ao seu modo, repetindo o pecado de Caim (leia Gênesis 4:1 a 7). Moisés e Arão deixaram de glorificar a Deus, dando ao Senhor toda honra e toda glória pelo milagre de tirar água da rocha (justificação pela fé), e tomaram essa honra e essa glória para si mesmos (justificação pelas próprias obras), dizendo ao povo: "Porventura FAREMOS [ele e Arão] sair água desta rocha para vós outros?" (Nm 20:10, interpolação e grifo nossos). Moisés e Arão se puseram diante do povo como se fossem mágicos fazendo coisas espantosas diante do povo. Depois queriam os aplausos pelos seus feitos. Deus não gostou do que viu e repreendeu a ambos, decretando que ambos morreriam no deserto, e não entrariam em Canaã. Ora, se eles se achavam livres para fazerem as coisas ao seu modo, contrariando uma ordem (lei) divina, por que o povo a quem eles lideravam teriam de fazer tudo como Deus ordenava? O povo se sentiria livre para pecar, à semelhança de seus dois maiores líderes. Além disso, Moisés e Arão fizeram o povo acreditar em uma mentira. Fizeram o povo acreditar que eles possuíam poderes especiais, poderes esses que os capacitavam a tirar água (líquido) de uma rocha (sólido). Nenhuma glória ficava para Deus por esse feito extraordinário. Moisés e Arão fizeram o papel de "deus" para o povo. Isto era uma blasfêmia contra o Senhor. Por isso Deus os puniu. E Deus punirá com a morte eterna todos os que se recusam a dar glória a Deus. A essência do Evangelho Eterno é: "Temei a Deus e dai-lhe glória...", Apocalipse 14:6 e 7. Tomar a honra e a glória para si mesmo é justificação pelas próprias obras, recusando crer na Obra do Senhor, por falta de fé. Fuja desta prática perigosa e mortal!

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 23 de novembro.

 

A MORTE DE ARÃO

 

Leitura Bíblica: Êxodo 32; Números 20:23 a 29.

 

Arão era um líder que cedia facilmente quando sob pressão. Era o tipo de líder que preferia ser "politicamente correto", deixando-se moldar às circunstâncias, mesmo que isto fosse contra a vontade expressa de Deus. No episódio relatado em Êxodo 32, quando Moisés subiu ao monte Sinai e foi encoberto por uma nuvem, ficando junto a Deus por quarenta dias, o povo, insuflado pelos agitadores, pressionou Arão para que este lhes fizesse um "bezerro de ouro", semelhante à imagem do "deus" Boi-Ápis que eles costumavam adorar no Egito. Arão não foi firme diante deles, pois temeu esses rebeldes e agitadores. Facilmente cedeu às pressões que eles fizeram, e preparou o bezerro de ouro, com o qual eles pecaram contra o Deus Eterno. O povo foi deixado livre para pecar devido à pusilanimidade e fraqueza de liderança de Arão, o pastor deles. Assim acontece hoje na Igreja Adventista: Quando o pastor é um líder fraco, sem pulso e sem a devida autoridade que o cargo lhe confere, deixa a congregação fazer o que bem quer, de forma indisciplinada. E o que se vê é a apostasia dominar a igreja local. Arão também foi fraco ao seguir a rebelião de sua irmã Miriã contra Moisés (Números 12). Agora, Moisés levou Arão a pecar facilmente contra o Senhor, ao bater na rocha, e não falar à rocha. Dava a impressão que Arão, como líder, estava sempre a reboque de alguém. Faltava nele coragem para dizer "não". Era uma espécie de "Maria-vai-com-as-outras", que segue a filosofia: "Eu não vou, vão me levando", muito comum em muitos pastores e anciãos de igreja hoje. Deus determinou que Arão subisse ao monte Hor, onde morreria e ali seria sepultado por Moisés. Seu filho Eleazar ocuparia seu lugar como Sumo Sacerdote em Israel.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 24 de novembro.

 

O PECADO DA INGRATIDÃO

 

Leitura Bíblica: Números 21:1 a 5.

 

"Então partiram do monte Hor, pelo caminho do Mar Vermelho, a rodear a terra de Edom [Esaú]; porém o povo se tornou impaciente no caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio [recusa, rejeita] deste pão vil." Números 21:4 e 5, interpolação nossa.

 

O povo estava sendo muito ingrato com Moisés, e mais ainda com IAVÉ, o Deus que os tirara da escravidão no Egito. Até ali, ninguém havia morrido de fome, nem de sede. Deus provera para todos eles pão e água. Até água da rocha o Senhor tirara já por duas vezes; mandava diariamente o pão do céu para eles, o maná. Agora, de forma arrogante, soberba e vil, estavam murmurando contra o Senhor. Na verdade, aquela gente rude, orgulhosa e murmuradora só merecia morrer. E era isso o que Deus estava fazendo com eles, como anunciara antes (Números 14), pois eles não creram que o Senhor os faria entrar na terra de Canaã. Daquele dia da revolta em diante, quase todo dia surgia confusão e crise no acampamento de Israel. O povo de Israel, em sua maioria, se tornou um povo em rebelião contra Moisés e contra seu Deus. Um povo que deixava Satanás dominá-lo, pecando sempre contra o Senhor. Deus queria abençoá-los, mas eles pediam maldição. Deus enviava bênçãos, mas eles transformavam as bênçãos em maldições. Até o pão que o Senhor Deus lhes enviou foi considerado "vil" e detestável. O que mais podia o Senhor fazer por aquela congregação de rebeldes? Eles não se deixavam salvar. Não se alegravam com os feitos do Senhor. Não davam glória a Deus, nem celebravam os feitos do Senhor em favor deles. Quando abriam a boca para falar, saíam da boca deles somente críticas, palavras de acusação e de rejeição. Transformaram as bênçãos de Deus em maldições e morte.

 

Como estão procedendo os adventistas, todos nós, hoje? Será que não estamos também imitando os israelitas em nosso êxodo do mundo para a Canaã celestial? Existem contendas, murmurações, críticas desonestas, motins, contendas e agitadores em nosso meio? Será que não existem entre nós líderes que não sabem liderar, são indisciplinados e frágeis? Será que não existem entre nós líderes ditadores, que se acham donos da igreja, e tratam os irmãos com dureza e agressividade? Creio que a história dos pecados do êxodo se repetem na Igreja Adventista de hoje. Esses erros precisam ser analisados, discutidos entre nós, identificados e eliminados, antes do fim do tempo da Graça. Que Deus nos conceda, a todos nós, líderes e liderados, clareza mental e nobreza de espírito para fazermos a tempo todas as correções que precisam ser feitas.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, DIA 25 DE NOVEMBRO.

 

SERPENTES ABRASADORAS

 

Leitura Bíblica: Números 21:5 a 9.  João 3:14 e 15.

 

"Então o Senhor mandou entre o povo SERPENTES ABRASADORAS, que mordiam o povo. E morreram muitos do povo de Israel."  Números 21:6, grifo nosso.

 

Há um pensamento que diz: "Quem procura, acha."  Toda aquela murmuração dos israelitas rebeldes não seria deixada sem punição. Afinal, eles estavam murmurando contra o Senhor, o Deus que os tirara da escravidão e da fornalha ardente, e os estava levando a uma terra fértil e produtiva. Tudo o que lhes faltara no deserto, para a sobrevivência, o Senhor providenciara. Se eles estavam caminhando em círculos, e fariam isto por quarenta anos, a culpa era deles mesmos, pois se rebelaram contra seu Libertador. Agora, cada uma de suas rebeliões seria punida com a morte de alguns deles, até que toda a velha geração morresse no deserto. Até Moisés e Arão morreriam ali, por causa de sua desobediência a Deus. Nesse episódio, Deus enviou "serpentes" para os picar e matar. Serpentes venenosas, cuja picada doía intensamente e matava quem por eles era picado. A praga só parou pela intercessão de Moisés e pela Graça de Deus. O Senhor atendeu à intercessão de Moisés, e mais uma vez usou de misericórdia para com eles, fazendo cessar a praga. Se não o fizesse, todos eles morreriam ali mesmo. Hoje, também se não fosse a Graça divina, e a intercessão de Jesus, no Céu, e do Espírito Santo, na Terra, nenhum de nós, membros da igreja, escaparia. Louvado seja Deus por Sua Graça salvadora!

Quando esteve na Terra, Jesus fez uso deste episódio acima mencionado, para falar de Sua crucifixão. Ele declarou a Nicodemos: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna." João 3:14-15. Nunca se esqueça: A SALVAÇÃO sempre vem do Senhor. Nunca vem de nós mesmos. É preciso crer em Jesus, o Único que pode nos salvar do veneno da "serpente", Satanás.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 26 e 27 de novembro.

 

PRIMEIRAS CONQUISTAS

Leitura Bíblica:  Números 21:10 a 35.

 

Depois de um período muito tumultuado, cheio de crises internas, apostasia e morte, chegou afinal um novo tempo de conquistas e vitórias contra inimigos externos. O texto de Números 21:21 a 35 narra as vitórias de Israel contra Seom, rei de Hesbom, e contra Ogue, rei de Basã, os quais reinavam sobre os amorreus. Deus foi à frente de Israel e lhe deu a vitória. Era vitória do Senhor e vitória de Israel, pois as vitórias de Deus são vitórias do Seu povo, por imputação, recebidas e aceitas pela fé. Foram estas as primeiras vitórias de Israel contra os inimigos que habitavam o território onde iriam morar. Israel alegrou-se com essas primeiras vitórias, e as rebeliões contra Deus e contra Moisés praticamente cessaram. Agora o povo de Israel estava vendo com os próprios olhos que o Senhor lutaria por eles e através deles, para que fossem conquistadas as terras de sua nova moradia. Isto não quer dizer que os problemas acabaram na congregação de Israel, mas diminuíram.

Hoje, também, a Igreja enfrenta muitos problemas, internos e externos. Existem inimigos da Igreja operando dentro e fora da Igreja. Se formos fieis ao Senhor, certamente Ele nos dará a vitória sobre todos os inimigos, pois esta guerra é do Senhor. Devemos crer que Deus pode nos dar a vitória. Nossa timidez, nosso medo, nossa falta de fé impedem que sejamos vitoriosos como o Senhor gostaria que fôssemos. Se o permitirmos, o Senhor nos levará de vitória em vitória, até à vitória final. Mas é preciso "perseverar na fé", cada dia, deixando-se guiar pelo Senhor Jesus Cristo, nosso Grande Comandante. Quando o povo de Deus está ocupado em batalhar as batalhas do Senhor, não sobra tempo para contendas, murmurações e provocações de uns contra os outros. Portanto, procuremos nos manter firmes na fé em Jesus, ocupados em fazer a coisa certa que deve ser feita a cada dia. A vitória sempre vem do Senhor!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho



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Um comentário:

  1. REVELAÇÃO/EXORTAÇÃO
    Urge difundirmos na terra, a certeza de que Jesus Cristo já vive agindo entre nós, espargindo a luz do saber em sí, criando Irmãos Espirituais, e a nova era Cristã. Eu não minto, e a Espiritualidade que esperava pela sua volta, pode comprovar que digo a verdade. Por princípio, basta recompormos as 77 letras e os 5 sinais que compõe o título do 1º. livro bíblico, assim: O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS: A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA E DE TUDO O QUE NÊLES HÁ: Agora, pois, todos já podem ver que: HÁ UM HOMEM LENDO AS VERDADES DO SEU ESPÍRITO: ÊLE É O GÊNIO CRIADOR QUE ESSA AÇÃO DE CRISTO: (LC.4.21) – Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a escritura que acabais de ouvir: (JB.14.17) – O Espírito da verdade que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem conhece, vós o conheceis; porque Ele habita convosco e estará em vós. – Regozijemo- nos ante a presença do Nosso Senhor, e façamos jus ao poder que o Filho do Homem traz às Almas Justas, para a formação da verdadeira Cristandade.

    (MT.26.24) – O FILHO DO HOMEM VAI, COMO ESTÁ ESCRITO A SEU RESPEITO, MAS AI DAQUELE POR INTERMÉDIO DE QUEM O FILHO DO HOMEM ESTÁ SENDO TRAIDO! MELHOR LHE FÔRA NÃO HAVER NASCIDO:

    E, ao recompormos as 130 letras e os 7 sinais que compõem esse texto, todos já podem ler, saber, e entender quem é o Filho do Homem:

    E O FILHO DO HOMEM É O ESPÍRITO QUE TESTA AS ALMAS DO HOMEM E DA MULHER, NA VERDADE DO SENHOR, COMO CRISTO: E EIS A PROVA QUE O FILHO DO HOMEM FOI TREINADO NA LEI CRISTÃ:

    (MC.14.41) – Chegou a hora, o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores: E hoje, quem quiser interagir com o Filho do Homem Imortal, deve buscar “A Bibliogênese de Israel”, que já está disponível na internet (Editora Biblioteca 24x7). E quem não quiser, pode continuar vivendo de esperança vã, assistindo passivamente a agonia da vida terrena, à par da auto-destruição do nosso planeta...

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