domingo, 30 de maio de 2010

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 10 DA ESCOLA SABATINA


LIÇÃO 10

 

INTEGRIDADE:  INTEIREZA E SANTIDADE

 

Verso para Memorizar: "Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós." Tito 2:7-8, NVI (Nova Versão Internacional).

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 39:6 a 12; I Samuel 24:1 a 10; Daniel 6:1 a 10; Mateus 4:1 a 11; Romanos 1:26 e 27; Efésios 3:14 a 21.

 

 

INTRODUÇÃO

 

INTEGRIDADE está relacionada com algo inteiro, completo, total. Uma pessoa íntegra, inteira, que evita o mal e busca sempre o bem, é o tipo de pessoa que a Igreja e o mundo precisam com urgência. Existe muita hipocrisia e falsa religiosidade entre as pessoas que se afirmam cristãs. Ou, como diz o ditado popular: "Nem tudo o que reluz é ouro". O Cristianismo seria muito mais acreditado se todos os cristãos assumissem sua vida religiosa de forma inteira, completa. Existe muito "oba-oba", muita manifestação externa de religiosidade e santidade. No entanto, nem tudo o que parece ser "santo" o é de fato e de verdade. A beleza e honra de um cristão é seu COMPROMETIMENTO com seus valores éticos-morais-espirituais. Vestir a camisa; estar comprometido; vivenciar a verdade evangélica; falar como cristão; pensar como cristão; vestir-se como cristãos; alimentar-se como cristão; recrear-se como cristão; adorar como sincero e honesto cristão. Isto é comprometimento com Cristo, Sua Palavra e Sua Igreja. Ser cristão pela metade, ou por um terço, não atende a necessidade espiritual de nenhuma pessoa. As pessoas ao nosso redor não acreditam em nossa religião se não a praticamos por inteiro. Santidade significa separar-se de tudo o que nega a fé cristão, e se entregar por completo aos princípios e valores ensinados na Bíblia.

 

A Lição 10, da Escola Sabatina, discute exatamente isto. Leia todo o texto e aprenda.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 30 de maio.

 

JESUS NO DESERTO

 

Leitura Bíblica do Dia: Mateus 4:1 a 11.

 

Vivemos na época do "politicamente correto", ou "pensamento de grupo". Se determinado grupo de pessoas na sociedade pensam de determinada maneira, e este grupo exerce certo domínio, então é bom que todos sigam esta forma de pensar, para que seja aceito no grupo. Vemos isto até na Igreja. Pastores e obreiros que pensam por si mesmos, e não ficam presos unicamente ao pensamento de grupo, muitas vezes são rejeitados, acusados de serem "politicamente incorretos", e não conseguem alcançar postos de destaque na hierarquia da Igreja, pois estes cargos estão já destinados aos que seguem sem discordar do pensamento do grupo dominante. O mesmo ocorre na igreja local, entre os oficiais da igreja. O grupo que domina a igreja local, quer seja culturalmente forte, ou financeiramente forte, determina "quem" deve ocupar os cargos e dirigir as atividades da igreja. Os que discordam desse grupo, os "politicamente incorretos", são excluídos e deixados de fora, pois eles incomodam aqueles que determinam como o grupo deve pensar e agir. Jamais seguir a maneira de pensar de um grupo dominante, ou estar "politicamente correto, significou estar agindo corretamente. É verdade que quando você discorda de um grupo de pensamento dominante, e se posiciona em direção contrária, torna-se vítima do grupo dominante. Todos os "do grupo" olham para você como alguém "estranho ao ninho", ou "do contra", uma "minoria" que não deve ser acreditada. E todo o grupo dominante se volta contra você no sentido de rejeitar e anular por completo sua forma ser e pensar, e até movimentando os méis de comunicação no sentido de desacreditar e levar a ridículo sua forma de pensar diferente. Isto intimida muita gente. Os jovens, imaturos e desejosos de sempre serem aceitos "em grupos dominantes", muitas vezes cedem facilmente ao "pensamento em grupo", e se deixam levar pela filosofia de vida dominante, negando e silenciando seus valores, conceitos e forma de pensar até então, as quais se chocam contra o pensamento do grupo. É por isso, pelo medo da intimidação, da chacota, da rejeição, que muitos jovens crentes, bem criados na Igreja, muitas vezes apostatam da fé quando vão para escolas e faculdades fora das instituições da Igreja Adventista. Eles se deixam seduzir e dominar pelo pensamento do grupo dominante ali, querem ser politicamente corretos, não desejando ser motivo de crítica, zombaria ou rejeição. Preferem rejeitar a fé na qual foram criados, para serem aceitos pelo grupo dominante.

 

Jesus também lutou muito contra o "pensamento de grupo", daqueles que dominavam a religião e a política de Seu tempo, os dirigentes do Sinédrio e do Templo em Israel. Jesus era para eles um elemento "politicamente incorreto", uma pessoa que não se encaixava no "pensamento de grupo"; alguém que ousava pensar por si mesmo, sem se deixar dominar por aquilo que os formadores de opinião pensavam. Jesus era um Livre-pensador. Ele sabia o que queria. Ele sabia o que era Certo ou Errado fazer, e sempre escolhia o Certo, definindo o "Certo" à luz do "está escrito" na Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, reveladas por Deus a Moisés e aos Profetas hebreus. Este era o parâmetro de aferição do CERTO e do ERRADO, para Jesus.

 

Lendo o texto de Mateus 4:1 a 11, quando Satanás vai ao encontro de Jesus no deserto, e O tenta a pensar diferente sobre Deus e sobre Si mesmo. Satanás tenta enganar Jesus, zomba dEle, oferece-Lhe vantagens materiais, desafia Sua confiança no Pai Eterno, tenta fazer Jesus depender dele, Satanás. Tudo o que Satanás fizera com Adão e Eva, no Éden, ele agora tenta fazer com Jesus de Nazaré, o Segundo Adão. Porém onde o primeiro Adão caiu, o Segundo Adão Se saiu vitorioso. Que arma Ele usou? O infalível "ESTÁ ESCRITO". Jesus aceitou para Si não o pensamento da maioria dominante na Terra, esperando ser aceito, aplaudido e abraçado pela multidão. Jesus aceitou sempre o pensamento da minoria, Seu Pai Eterno, pensamento este já revelado aos homens e anotado nas páginas sagradas do Livro Santo, a Bíblia Sagrada. Ele fez do "está escrito" a Rocha sobre a qual construiu toda a Sua defesa contra o pensamento dominante, que Satanás impusera ao planeta Terra. Firmou-Se nesta Rocha, e saiu do deserto como vencedor sobre o Diabo. Este também é o segredo da vitória morar, ética e espiritual para crianças, jovens e adultos cristãos. Leia Salmos 119:9 a 11. Aja como Jesus!

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 31 de maio.

 

MANTENDO A INTEGRIDADE

 

Leitura Bíblica do Dia: Gênesis 39:6 a 12; I Samuel 12; 24:1 a 10; Daniel 6:1 a 10.

 

Os textos acima apresentam três homens de Deus. Esses homens se mantiveram íntegros, leais e fieis a Deus em tempos de crise e de frouxidão moral. Quando o pensamento de grupo levava as pessoas a se afastarem de Deus, e o ser totalmente fiel era considerado "politicamente incorreto", pois os que mandavam se recusavam a ser íntegros em seu procedimento, esses três homens: José, Samuel e Daniel aceitaram para suas vidas o desafio de ser inteiramente fieis ao Senhor.

 

JOSÉ é sempre apresentado aos jovens como modelo de integridade, retidão e pureza moral. Ele esteve frente a frente com o mal, com o sexo fácil, com a oportunidade de se vingar e punir seus violentos irmãos, mas sempre se recusou a agir de maneira que contrariasse a vontade de seu Deus. Lendo a história de José, todo jovem sábio o toma como referencial de vida íntegra. Vale a pena lhe seguir o modelo de vida. Vale a pena reproduzir na vida pessoal o modelo de moralidade e comprometimento com a fé, que José revelou a cada passo que deu na vida.

 

SAMUEL governou Israel durante quarenta anos. Ele foi sacerdote e juiz em Israel, num tempo de muita crise moral e espiritual. Estabeleceu reis e repreendeu reis. Foi firme quando precisou ser firme. Foi amoroso e carinhoso quando precisou sê-lo. No final, quando os israelitas pediram-lhe um rei para os governar, e Deus mandou que Samuel atendesse ao povo, ele renunciou publicamente a seu ofício de juiz em Israel, pois o povo agora tinha um rei: Saul. Em seu discurso de renúncia, despedida e recolhimento ao silêncio, Samuel desafia o povo a quem ele governara por quarenta anos: "Eis-me aqui; testemunhai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido [o rei Saul, que acabara de ser escolhido para reinar em Israel]: De quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos [e não julgá-lo retamente]? E vo-lo restituirei!" I Samuel 12:3, interpolação nossa. Que governante, do Brasil ou de outro país do mundo, depois de governar uma nação por quarenta anos, podia perguntar a seu povo essas coisas de cabeça erguida? Que presidente de Campo, de União, de Divisão faria isto e ficaria de consciência tranqüila? Que pastor distrital perguntaria isto à suas congregações e ficaria de consciência limpa? Samuel perguntou. Que respondeu o povo a ele? Vejam a resposta do povo, reunido em assembléia geral: "Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma das mãos de ninguém!" I Samuel 12:4. Isto é INTEGRIDADE. Isto é SANTIDADE. Que todos os que dirigem alguma coisa na Igreja Adventista, em qualquer nível, tome Samuel como referência de procedimento.

 

DANIEL teve sua vida virada ao avesso em Babilônia. Pessoas que gratuitamente se fizeram inimigas dele rebuscaram todos os seus atos como Auditor Geral do reino da Pérsia, durante o governo de Dario, o Medo, e de Ciro, o Persa, e nada encontraram em sua vida profissional que denegrisse sua honra e caráter (leia Daniel 6:1 a 4. A que conclusão seus inimigos chegaram sobre a integridade moral e ética de Daniel? Eles confessaram: "Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não procurarmos contra ele na lei do seu Deus." Daniel 6:5. Nada acharam em sua vida profissional que falasse mal do seu procedimento. Isto para um AUDITOR FISCAL era algo estrondoso e raro em qualquer nação do mundo. Então eles decidiram vasculhar a vida religiosa, espiritual, de Daniel. Fiscalizaram ele durante um dia inteiro. O que descobriram? Descobriram que Daniel tinha vida religiosa regular, comprometida com seu Deus, e orava sistematicamente três vezes ao dia, em seu quarto. Então eles montaram um esquema imoral e injusto. Convenceram o rei Dario a baixar um decreto proibindo a qualquer pessoa fazer orações e culto a qualquer deus, a não se ao próprio rei, o qual era adorado como se fosse divino. O rei Dario, sentindo-se adulado e lisonjeado, concordou e assinou o decreto. Daniel soube do decreto, mas não mudou nada em seu programa de vida religiosa. Continuou orando a Deus, ajoelhado em seu quarto, três vezes por dia. Ele não se intimidou com o decreto, nem abandonou sua fé e deveres religiosos somente para ser "politicamente correto" e seguir o "pensamento de grupo", como muitos adventistas e cristãos em geral costumam fazer. Ele perseverou firme na fé em Deus, e se manteve leal. Foi acusado diante do rei. Foi preso e jogado num covil de leões famintos. Deus o protegeu, e ele saiu dali ileso, sem nenhum arranhão. Seus inimigos foram jogados no mesmo covil, e foram devorados pelos leões do palácio real.

 

Que cristão de hoje, da Igreja Adventista, da Batista, da Presbiteriana, da Metodista, dos pentecostais, dos católico-romanos, e de outras denominações ditas cristãs, aceita proceder como Daniel procedeu? De que cristãos seus inimigos e perseguidores diriam dele hoje: "Nunca encontraremos ocasião alguma para o acusarmos..."? Até que ponto você, que se afirma cristão e se exibe publicamente como crente, está disposto a ir em seu comprometimento com Deus e com a Bíblia? Você trocaria Jesus por uma namorada ou namorado? Você trocaria Jesus por um emprego? Você trocaria Jesus por algum destaque na sociedade atual e pelo aplauso do mundo? Você trocaria Jesus por cargos e salários? Você trocaria Jesus por seu time preferido? E pela seleção brasileira? Você preferiria assistir aos jogos do Brasil na copa, mesmo sendo nas horas sagradas do Sábado, do que se manter íntegro e com a TV desligada? Você trocaria Jesus por sua galera no Orkut, Facebook, Twitter ou coisa semelhante? Você trocaria a Bíblia por livros de romance, esportes, e cultura geral? Você....? Até que ponto você está pronto a ir em sua integridade, pureza e santidade? Você, pastor? Você, ancião? Você presidente de Campo, União, Divisão e Instituições Adventistas em geral? Você que tem cargo na Igreja? Você que não tem cargo na Igreja? Até onde essa nossa "fé em Jesus" nos leva? Pense nessas coisas durante algumas horas. Faça estas perguntas a você mesmo e seja honesto nas respostas.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 01 de junho.

 

INTEGRIDADE NA VIDA ESPIRITUAL

 

Leitura Bíblica do Dia: Efésios 3:14 a 21.

 

Neste assunto, nós, adventistas do sétimo dia, temos uma forma de pensar holística. Nós somos um todo, indivisível. Jamais devemos dividir em compartimentos estanques, isolados, e completamente separados um do outro, nossas atividades profissionais, culturais, sociais, econômicas, lúdicas e religiosas, como se disséssemos: "Meu compromisso com Deus e com a Bíblia é somente em relação à minha vida espiritual, religiosa, como membro da Igreja. Ninguém tem nada a ver com aquilo que eu faço fora da igreja, em minhas outras atividades." É honesto a um crente pensar assim? Está ele refletindo um pensamento bíblico, divino? Leia o que Paulo ensinou aos crentes em Jesus: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." I Coríntios 10:31. Paulo tinha um pensamento holístico. Ele via o ser humano como um todo. O homem inteiro, total, pleno, inclui Deus, a Bíblia, a Igreja e os planos e desígnios de Deus para sua vida como uma totalidade, e não somente como parte do seu viver. Cada crente é chamado para estar comprometido com Deus em toda e qualquer atividade em que se envolva. Em tudo o que eu faço, ali está um servo de Deus. E as pessoas ao nosso redor, que convivem conosco, pensam assim também. É tanto que quando um crente procede de maneira errada em qualquer atividade, logo surge alguém para nos apontar o dedo e dizer: "Ele/ela não é crente? Por que age como se não o fosse?" E assim o nome de Deus, que recebemos no ato do batismo, é blasfemado diante dos ímpios. E muitos se recusam a ser crentes pelo mal e falso testemunho que damos a respeito daquilo que significa ser crente.

 

 Nosso Juiz é Deus. Mas as pessoas com quem convivemos nos julgam também. Todos eles querem ver o habitar de "Cristo em vosso coração", de que Paulo falou aos cristãos de Éfeso (leia Efésios 3:16). Não proceda como alguns adventistas o fazem: Nos dias de culto, especialmente aos sábados, põem sobre si uma capa de crente, e se apresentam como cristãos. Ao saírem da igreja, e se dirigirem ao lar e às atividades da semana, tornam-se em diabo: roubam, mentem, adulteram, negam a Verdade, tomam bebidas alcoólicas, fumam, trapaceiam, jogam jogos de azar, batem na esposa, maltratam os filhos, compram e não pagam, prometem e não cumprem, desejam a mulher do próximo, desonram a santidade do sábado, subornam os policiais, mentem no pagamento de impostos e tributos, brigam no trânsito, dizem palavrões, fazem parte de grupos de infieis, vestem-se como se nunca soubessem o que a Bíblia afirma, fofocam da vida alheia, destroem a reputação do próximo, ambicionam honrarias mundanas, exibem riquezas e luxo, são promíscuos sexuais, são exibicionistas sexuais na Internet, e fazem uma porção de coisa errada, indignas de um viver cristão. No sábado, vão aos cultos para conversar, namorar, fofocar, zombar dos pregadores, dormir, andar pelos corredores e arredores do templo, resolver negócios, exibir roupas e maquiagens, e fazer uma porção de outras coisas, menos cultuar integralmente ao Senhor. Alguns nem vão aos cultos no templo. Outros vão de forma tão preguiçosa e desanimada, que parecem bois caminhando para o matadouro: não levam a Bíblia, nem hinário, nem lição da Escola Sabatina. Criticam a tudo e a todos. Querem que o culto acabe logo, e o sábado acabe mais rápido ainda, pois querem se divertir no shopping e se encontrar com os amigos. Isto é ser crente? Isto é vida religiosa? Isto é ser adventista do sétimo dia? Não pense em alguém que você conhece na igreja. Pense em você mesmo/a!

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 02 de junho.

 

INTEGRIDADE SEXUAL

 

Leitura Bíblica do Dia: Salmos 119:9 e 11; Romanos 1:26 e 27; I Coríntios 6:15 a 18; I Tessalonicenses 4:3; Judas 1:7; Apocalipse 21:8.

 

O pensamento de grupo que predomina em nossa sociedade, a respeito da sexualidade, é de corar até anjo de pedra. Nossos meios de comunicação em massa se aprimoram e competem no sentido de mostrar a sexualidade humana da maneira mais escancarada possível, provocando a libido de seus espectadores e ouvintes. Novelas, filmes, programas de auditório, comerciais, tudo é preparado com boa dosagem de sexualidade, visando captar a atenção e o interesse das pessoas. E milhões de pessoas ficam hipnotizadas diante das cenas de nudez e atividade sexual ao vivo e em cores. Muitos aproveitam estas cenas e atividades para interagirem, participando junto, simultaneamente, em suas casas. Crianças, adolescentes, jovens e adultos são diariamente inundados de cenas de nudez e práticas sexuais. Nossas autoridades são medrosas e pusilânimes, desprovidos de grandeza moral e senso de autoridade para proibir estas coisas. Sempre que surge alguém falando contra, é logo taxado de ser "politicamente incorreto" e que não segue o "pensamento do grupo", ou "censor" dos costumes sociais, ultrapassado, cafona, antiquado, de mente estreita e coisas assim. Nossas autoridades são fracas moralmente falando. Muitos deputados, senadores, juízes, governadores, prefeitos, promotores estão envolvidos em abuso sexual contra crianças e adolescentes, e a maioria deles recebe propina para silenciar diante dessa vergonha nacional e mundial. Enquanto isso, a indústria da pornografia cresce a olhos vistos, dando grandes lucros financeiros aos que a comandam. Milhares de adolescentes e jovens são anualmente enganadas, em todo o país, com a fantasiosa promessa de grandes salários, caso elas aceitem ser modelos de agência tal e qual. A maioria se torna prostituta social, deitando-se sexualmente com gerentes e donos de agências, além dos olheiros que as buscam em suas cidades e as levam para os grandes centros. Meninas e meninos são vendidos para servirem de objetos sexuais de trogloditas modernos, homens e mulheres de mente e corações pervertidos, que respiram sexo as 24 horas do dia, sem respeito a pessoa alguma. E essas pessoas dominam os meios de comunicação em massa, dando-lhes altíssimos lucros. Todos os vícios e desvios sexuais são apresentados na TV de forma brilhante, bela, como se fossem apenas formas e opções na prática do sexo. Junto a tudo isto vem o cigarro, as bebidas alcoólicas, as drogas, as enfermidades emocionais e físicas, como bulimia, anorexia, e desvios de caráter e de personalidade.

 

Hoje, quando um rapaz ou uma moça se declaram publicamente "virgem", isto causa no grupo uma comoção, como se tal pessoa estivesse anunciando uma tragédia pessoal. Logo entra em cena e em atividade o "pensamento de grupo", e tal jovem é levada/o ao ridículo, à zombaria, ao desprezo, como se fosse alguém indesejado no meio dominante. E muitos jovens, moças e rapazes, com medo de serem alienados e rejeitados nesses meios, mentem, afirmando ter experiência sexual, ou vão com a maioria, e se prostituem sexualmente junto com os outros. Uma moça que começa a ter relações sexuais aos 15 anos de idade, e casa aos 30 anos, se ela teve relações sexuais com quatro jovens diferentes por ano, chegará ao casamento tendo tido 60 parceiros sexuais. E olha que muitas jovens têm essa quantidade de relações sexuais com parceiros diferentes (4) por semana, e, algumas, por dia. A sociedade bate palmas, e afirma que isto é assim mesmo, pois os jovens têm de se divertir enquanto podem. Masturbação, homossexualismo, libidinagens, sexo oral, anal, e outras formas de perversão sexual são mostradas livremente na TV, como se fossem as coisas mais normais da vida. E assim nossa juventude vai ficando atiçada sexualmente desde bem jovens. Crianças são incentivadas a namorar ainda no Jardim de Infância. Pais permitem que os filhos levem namorados e namoradas para casa, e transformem seus quartos em bordeis permitidos e aceitos.

 

Até os jovens adventistas têm sido afetados grandemente por esse clima nacional de sexualidade sem restrições e sem censuras. Muitos jovens de nossa igreja têm tombado em sua fé e ligação com Deus e com sua igreja, porque se deixam seduzir pela oferta barata e permanente de sexo fácil. Anciãos, pastores, dirigentes de departamentos e membros da igreja em geral, casados e solteiros, têm-se tornado vítimas do sexo abundante que é oferecido na cidade e nos meios de comunicação. A Internet está aí, com seus sites de pornografias, oferecendo tudo de graça, em cores e ao vivo. Pessoas da nossa igreja se trancam em seus quartos, ou em seu ambiente de trabalho, e mantêm por horas a fio conversa pornográficas com desconhecidos do Brasil e do mundo. As câmeras usadas em computador (webcan) filmam todo o corpo, e especialmente os órgãos genitais, de moças e rapazes, de homens e mulheres, casados e solteiros, e essas imagens são trocadas entre os membros de redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter, e outras menos conhecidas, causando estragos morais e espirituais na vida de milhares de pessoas, destruindo casamentos, pervertendo os jovens, e levando à lama moral e espiritual milhares de vida, como se tudo fosse uma inocente brincadeira à distância e sem testemunhas oculares. Tudo de graça. Tudo fácil. Tudo em cores.

 

No meio desse mar de lama moral, vem a Igreja Adventista e pede aos seus membros, jovens e adultos, que se conservem sexualmente puros em um mundo impuro. Que os jovens evitem a prática sexual pré-conjugal. Que os casados respeitem seus cônjuges, fugindo do adultério. Que os solteiros evitem os vícios sexuais e o sexo sem compromisso com o casamento. Está a Igreja errada? Não, jamais. A Igreja Adventista está refletindo a Bíblia Sagrada. Está seguindo os ensinos de Jesus, dos profetas e dos Apóstolos. Está firme em um "está escrito", ou "assim diz o Senhor". Não pode nem deve a igreja transigir neste assunto, favorecendo o pecado. Não podem os pastores e anciãos, líderes principais da igreja, ser fracos, pusilânimes e inseguros nessas questões que envolvem a sexualidade. A firmeza e determinação de nossos dirigentes eclesiásticos em questão de ética e moral, muito em relação à sexualidade, é de suma importância para conter, em parte, pelo menos nos arraiais da nossa igreja, a maré sem controle de imoralidade e promiscuidade sexual que varre nossa sociedade posmoderna. Não devem nossos jovens, e nossos irmãos adultos, terem vergonha e pudor de se assumirem sexualmente íntegros, puros e contrários ao "pensamento de grupo". Não devem temer nem se intimidar com o ser "politicamente incorreto" em relação ao que a sociedade pensa sobre este assunto. Se os dirigentes da Igreja Adventistas não forem fracos, medrosos, pusilânimes e inseguros neste assunto, é possível que muita coisa melhore entre nós em relação à sexualidade dos membros. É possível conter até certo ponto a onda gigante que nos afoga. Certamente não atingirão o 100% de integridade com todos os membros da Igreja, porque sempre há aqueles que escolhem ficar com a maioria, e serem "politicamente corretos" em relação à sexualidade moderna, seguindo o que o mundo pensa. Mas a firmeza dos dirigentes oferece aos membros um caminho certo a seguir, um direcionamento seguro e confiável. Está aí o desafio!

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 03 e 04 de junho.

 

AGINDO COM BASE NA CONVIÇÃO

 

Leitura Bíblica do Dia: Salmos 119:9 e 11; Eclesiastes 12:13 e 14; Daniel 1:8.

 

Quando leio na Bíblia sobre a vida do profeta Daniel, encontro em seu livro esta jóia de pensamento e decisão:

 

"Resolveu Daniel firmemente não se contaminar..." Daniel 1:8.

 

Que decisão extraordinária! Ele tomou uma decisão para a vida, e ficou firme nesta decisão todos os dias de sua vida. Ele não aceitou ficar a reboque de outros. Não aceitou que outras pessoas lhe dissessem como deveria ser e agir. Não esperou que outros decidissem por ele. A situação era grave, e urgia a tomada de uma decisão definitiva. Ele poderia até ser morto pelo rei Nabucodonosor, por causa de sua decisão. Mas ele decidiu ao lado daquilo que sua consciência achava que era o correto. O que o levou a tomar esta decisão segura e firme? CONVICÇÃO!  Ele sabia o que queria da vida e para a vida. Ele firmou sua fé no Deus da Bíblia, e dela não se afastou por nada. Muitas pessoas ao seu redor o aconselharam a não tomar aquela decisão. O próprio cozinheiro-chefe do rei aconselhou que ele não agisse de maneira contrária ao que o rei ordenara. Daniel, diziam eles, deveria ser "politicamente correto" e deveria seguir o "pensamento do grupo", da maioria. Daniel foi zombado, levado ao ridículo, tomado com extremista, fanático e coisas assim, as mesmas coisas que nos dizem hoje, quando tomamos decisão firme ao lado de Deus e do bem, recusando o pensamento da maioria. Mas Daniel tinha fortes convicções morais, éticas e religiosas. Ele não era um "maria-vai-com-as-outras", deixando-se levar de um lado para outro, seguindo a cabeça alheia. Sua filosofia não era a do "eu não vou; vão me levando". Daniel não era daqueles que ficavam parados, sem ação, esperando somente as coisas acontecerem. Daniel fazia as coisas acontecerem, e dava ritmo e velocidade aos fatos. Ele estava sempre no comando de suas ações, e entregava a Deus sua vida. Ele deixava que Deus fosse o Senhor de sua vida. E como foi a vida de Daniel? Uma vida vitoriosa e virtuosa. Nem seus inimigos, ao vasculharem sua vida, acharam algo que denegrisse sua imagem e caráter. Por que? Porque Daniel "resolveu firmemente não se contaminar..." pelas coisas erradas e não bíblicas ao seu redor. Ele decidiu e ficou firme em sua decisão. Nada nem ninguém o afastou da decisão correta que tomou para si. E quem o seguiu? Seus três amigos íntimos de juventude: Ananias, Misael e Azarias (Daniel 1:6). Nossos jovens precisam seguir o exemplo de Daniel e de seus três amigos (leia Daniel 1 a 3 e 6). Nossos jovens precisam pensar por si mesmos, e decidir: "Eu quero ser tão firme e resoluto em minhas convicções pessoais como o foi Daniel."

 

Tem coisa mais bela do que um jovem, rapaz ou moça, que "decide firmemente não se contaminar" e fica fiel à sua decisão pelo resto da vida, sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda? Não, não tem. Por isso Daniel é admirado pelos jovens cristãos que estudam as Escrituras e buscam descobrir "herois" a quem seguir, a quem imitar. Quer um modelo de jovem honesto, fiel, firme em seus propósitos e objetivos na vida: JOSÉ e DANIEL são dois exemplos para todos nós. São "heróis" de Deus e para nós todos. O exemplo de vida que deixaram é o mais elevado testemunho do que significa ser "crente", ser servo fiel a Deus.

 

Sigamos, pois, seus passos!

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 



 


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 9 DA ES


 

 

LIÇÃO 9

 

TEMPERANÇA

 

Verso para Memorizar: "Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor."  Filipenses 4:5.

 

LEITURAS BÍBLICAS DA SEMANA: Gênesis 9:20 a 27; Provérbios 20:1 e 23:31 a 35; I Coríntios 3:16 e 17 e 6:19 e 20; I Coríntios 10:31; II Pedro 1:5 a 9.

 

INTRODUÇÃO

 

A melhor palavra conceitua "temperança" é EQUILÍBRIO. O termo "temperança" fala do equilíbrio que deve prevalecer em todas as nossas ações. Outra expressão que define "temperança" é MODERAÇÃO. Outro termo é DOMÍNIO PRÓPRIO.

 

Há pessoas que gostam de viver nos extremos, nos limites. Alguns buscam viver o "menos" possível. Estão sempre para baixo, vivendo negativamente todas as coisas. Sempre estão falando de perdas, de derrotas. Outros, ao contrário, vivem perigosamente, pois vivem no extremo do mais. São pessoas que buscam os excessos, o radicalismo do mais, do extremamente perigoso. Pessoas que exageram em tudo: no comer, no dormir, na sexualidade, na bebida, nas emoções. Somente se contentam com o excesso, com os limites extremos em cada coisa que fazem. Estes são dois modos perigoso de viver: excessivamente para baixo; e excessivamente para cima. O certo seria o equilíbrio, o meio termo.

 

A Lição desta semana focaliza a TEMPERANÇA, o equilíbrio, a moderação, o domínio próprio. Há muita coisa boa para ser aprendida.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 23 de maio.

 

OS EXCESSOS DE NOÉ

 

Leitura Bíblica do Dia: Gênesis 6:8 e 9; Gênesis 9:20 a 27.

 

Noé era um homem de Deus. A Bíblia afirma que, em meio a uma geração pecaminosa e promíscua sexual, além de violenta, destacava-se Noé como "homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos" Gn 6:9. E afirma também que este homem justo, Noé, "achou graça [favor] diante do Senhor" Gn 6:8, interpolação nossa. Deus confiou a este homem chamado Noé a responsabilidade de ser o mensageiro de esperança para toda uma geração de pessoas que estava destinada à destruição por um Dilúvio de águas. Noé seria o pregador da esperança, anunciando à sua geração a Graça divina, oferecendo salvação mediante a fé, fé esta que seria expressa através da entrada na Arca. Quem aceitasse, pela fé, a oferta de Graça que Deus fazia àquela geração, deveria confirmar sua fé entrando na Arca, para salvar-se do Dilúvio. O ficar fora da Arca significava falta de fé na promessa divina. No final, depois de 120 anos de pregação, somente Noé e sua família, oito pessoas ao todo, entraram na Arca e se salvaram do Dilúvio.

 

Terminado o Dilúvio, Noé agradeceu a Deus por ter sido salvo. Até aí, Noé agiu como um servo de Deus. Pouco tempo depois disso, Noé plantou uma vinha e colheu seus frutos. Tomou uma porção de uvas, esmagou-as, fez vinho, fermentou-o e bebeu em excesso, ficando embriagado. Tomar vinho, naquele tempo, era normal. Embriagar-se era normal entre os que não serviam a Deus. O estranho foi Noé se embriagar e fazer tolices, ficando completamente nu dentro de sua tenda. Noé causou vergonha à sua família, e provocou um incidente que não deveria ter provocado. Disto resultou uma maldição para seu filho mais novo, Canaã, maldição esta que permanece até hoje. Tudo isto causado pela falta de temperança de Noé. Isto não quer dizer que Noé era um ébrio, viciado em álcool, e que agia assim constantemente. A Bíblia afirma que Noé era um homem justo e íntegro, e Deus o reconheceu assim. Noé, sendo humano, agiu neste episódio de forma errada. Nós, também, mesmo justificados pela fé em Jesus, temos nossos tropeços ocasionais; e se não fora a Graça de Deus, todos nós pereceríamos em nossos pecados e delitos. Faltou domínio próprio a Noé. Faltou-lhe equilíbrio e bom senso. Quando estas coisas faltam em nós, vamos a extremos e pecamos.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 24 de maio.

 

O ÁLCOOL HOJE

 

Leitura Bíblica do Dia: Juízes 13:2 a 8; Provérbios 20:1 e 23:31 a 35; Isaías 5:11; Efésios 5:18.

 

O alcoolismo é uma doença muito comum hoje. Começando a beber socialmente, e em poucas doses, muitos se excedem, tornando-se viciados em bebidas alcoólicas. A indústria de bebidas alcoólicas é uma das mais rentáveis do mundo, e daquelas que mais crescem a cada ano. Cerveja, vinho, vodka, cachaça, vermute, wisky, e outras bebidas alcoólicas menos conhecidas são vendidas abertamente no mundo todo. Até crianças, adolescentes e jovens costumam beber bebidas alcoólicas na companhia de seus pais e parentes, em festas familiares. Essas festinhas familiares, onde são servidas bebidas alcoólicas, são o início, para muitos desses adolescentes e jovens, o início de uma vida de alcoolismo, até se consumirem de todo, morrendo precocemente de enfermidades hepáticas, e destruindo a vida de pessoas inocentes, pois dirigem embriagados, causando muitos acidentes de trânsito. Somente as pessoas que têm em casa um esposo, uma esposa, ou filhos alcoólatras é que sabem como é difícil lidar com o problema, e a dor de cabeça que eles causam em seus lares. Violência familiar, ausência ao trabalho, perda de confiança, rejeição social, medo, alienação, desajuste pessoal e familiar, tudo isto e muito mais tem sido causado por pessoas viciadas em bebidas alcoólicas. Tudo começa com um primeiro copo. Depois, ninguém garante até onde isso conduzirá tal pessoa. O melhor remédio contra o alcoolismo é jamais começar a beber bebidas alcoólicas. Rejeição total e completa às bebidas alcoólicas. No entanto, nenhum governo, até hoje, teve a coragem de proibir o fabrico de bebidas alcoólicas em todos os níveis. Há sempre uma conivência. Há sempre alguma justificativa. O fato é que as bebidas pagam altos impostos, e sustentam governos perdulários de muitas nações. A maioria dos chefes de estado fazem uso de bebidas alcoólicas em suas recepções, almoços e jantares. Muitos pais ensinam seus filhos a beber bebida alcoólica, e acham que isso é expressão de masculinidade. Mais tarde, esses mesmos pais, ao verem seus filhos se tornarem alcoólatras, choram pela ruína dos filhos, mas sabem que são eles os verdadeiros culpados disto. A Bíblia afirma que a melhor prevenção contra o alcoolismo é não começar a beber. Os textos anotados acima ajudam o leitor a ter uma ideia do que a Bíblia fala sobre o uso de bebidas alcoólicas.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 25 de maio.

 

"MAS O ÁLCOOL NÃO É BOM PARA O CORAÇÃO?"

 

Leitura Bíblica do Dia: Provérbios 20:1.

 

Já faz alguns anos que as revistas e outros meios de comunicação vêm alardeando o fato de que certas bebidas alcoólicas, tais como cerveja, vinho e whisky fazem bem ao coração. Pesquisas feitas nos Estados Unidos da América e na Europa tentam confirmar essas ideias. Pode até ser que tragam alguma verdade nisto. No entanto, quantas pessoas usam bebida alcoólica pensando em curar doenças cardíacas? E que médicos sérios pediriam a seus pacientes cardíacos que fizessem uso de bebidas alcoólicas como medicamento para o coração? Seria isto uma prática medicinal correta, honesta e legal? Nem tudo o que os meios de comunicação divulgam é verdadeiro. Os grandes fabricantes de bebidas alcoólicas vivem fazendo lobby nas casas legislativas do mundo inteiro, visando proibir a promulgação de leis que prejudiquem seus grandes lucros financeiros, impedindo a fabricação e divulgação na mídia de bebidas alcoólicas. Eles também gastam grandes somas com grandes laboratórios de pesquisas, financiando pesquisas que sejam publicadas mundialmente, favorecendo o consumo de bebidas alcoólicas. É uma guerra. E nessa guerra os fabricantes de bebidas alcoólicas fazem uso de todas as armas, lícitas e ilícitas, para permanecerem lucrando altas somas em dinheiro. Não importa a eles as vidas destroçadas, os lares desfeitos, a violência familiar e urbana, e os elevados índices de acidentes automobilísticos causados pelo uso de bebida alcoólica. Têm sempre pronta uma resposta lógica e racional para justificarem a fabricação e venda de bebidas alcoólicas.

 

Os cristãos fieis a Deus não se devem deixar seduzir pelas propagandas de bebidas alcoólicas, as quais usam jovens bonitos e moças de corpos esculturais no intuito de seduzir a juventude para o alcoolismo. A melhor prevenção é sempre a abstinência. Quem começa a beber somente um copo de vinho, que lhe parece algo inocente e inofensivo, não tem a capacidade de prever até onde irá no uso de bebidas alcoólicas. Para se tornar um alcoólatra, basta começar a beber. Evite para si mesmo aborrecimentos, angústias, culpa e muita confusão. Fique longe de todo tipo de bebida alcoólica, por mais inocente que ela pareça. Recuse sempre a oferta de algum amigo que o convida ao primeiro gole de bebida alcoólica, mesmo da cerveja.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 26 de maio.

 

TEMPERANÇA EM TODAS AS COISAS

 

Leitura Bíblica do Dia: I Coríntios 3:16-17; 10:31; II Pedro 1:5 a 9.

 

Gosto muito do texto de I Coríntios 10:31, pela abrangência de sua linguagem, a qual, de uma só arremetida, inclui todas as coisas sob os cuidados de Deus.

 

"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." I Coríntios 10:31.

 

Nada fica fora desta declaração paulina. Comer, beber, fazer qualquer outra coisa, tudo deve ser feito tendo-se em vista o propósito sublime de se glorificar e honrar ao Senhor Deus. Fazer todas essas coisas de forma consciente, na certeza de que está agindo no sentido de honrar a Deus, glorificando-O em tudo. Isto é TEMPERANÇA em sentido mais elevado.

 

Eu preciso saber QUEM SOU EU. Eu sou um servo de Deus? Ou sirvo a Satanás? A quem eu me entreguei para servir? Qual é o propósito de minha vida neste mundo? O que é que eu tenho em mente quando estou comendo, bebendo, ou fazendo outra coisa qualquer? Estou simplesmente satisfazendo aos meus instintos humanos pecaminosos? Ou estou buscando glorificar meu Deus? Meu corpo é templo do Espírito Santo? Ou é morada de demônios e vícios? São perguntas pertinentes. Elas exigem uma resposta justa e honesta. Eu preciso saber quem sou. Eu preciso ter consciência a respeito do propósito de minha existência neste mundo. E o texto em estudo me direciona para um propósito específico, determinado: Viver para a glória de Deus. Uma vida com propósito definido. Tenho eu essa cosmovisão do meu ato de ser e viver? Ou estou confuso e perdido e ainda não sei disto? São reflexões importantes para a vida de cada cristão, seja ele adventista ou não. Se vivemos para a glória de Deus, como o texto sugere, então precisamos ter equilíbrio em todas as coisas que fazem parte de nosso ato de viver. Sem esse equilíbrio iremos aos extremos, para baixo ou para cima, e nos perderemos em nós mesmos. Ficaremos confusos, e, possivelmente, seguiremos um caminho não apropriado e indesejado.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 27 e 28 de maio.

 

COMPRADOS POR PREÇO

 

Leitura Bíblica Diária: João 2:19 a 21. I Coríntios 6:19 e 20.

 

É comum ouvir alguém dizer: "O corpo é meu, eu posso fazer dele o que bem quero." Esta é uma ideia errada. Nós não somos autoexistentes. Deus é o nosso Criador e dono do nosso corpo. Somos propriedade de Deus por criação. Somente Deus pode dispor de nós de forma autônoma. Mas Deus respeita nossa individualidade e nosso livre arbítrio.

 

A Bíblia afirma que todas as pessoas foram compradas por Deus. Um alto preço foi pago como e em resgate da raça humana. Deus criou a raça humana, mas esta se entregou a Satanás, pecando contra Deus (Gn 3:1 a 6; Romanos 3:23). E a consequência dessa entrega a Satanás é a morte (Ezequiel 18:4 e Romanos 6:23). No entanto, Deus, em Sua Graça e Misericórdia, decidiu comprar, ou pagar o resgate, para ter de volta a raça humana (leia Romanos 3:21 a 31). O preço pago pelo resgate? A vida de Seu Filho, Jesus de Nazaré, o Messias-Cristo que Ele enviou à Terra. Jesus deu sua vida como pagamento do resgates de todos os humanos. Paulo escreveu: "Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo." I Coríntios 6:19 e 20. A ideia básica é a mesma de I Coríntios 10:31: Viver para a glória de Deus. Deus é nosso dono, pela criação e pela redenção. Duas vezes nosso dono. Realmente não somos de nós mesmos. Por isso não devemos dispor nosso corpo e nossa vida para coisas e finalidades que não honram nem glorificam a Deus, tais como beber, fumar, usar drogas, viver em promiscuidade sexual, ser violento, faltar com respeito a pai e mãe, e coisas semelhantes a estas, as quais destroem em nós o ideal de sermos servos de Deus. Ora, se somos de Deus, devemos permitir que Deus tome posse de nossa vida, e nos governe segundo Sua vontade e querer. Isto é ser mordomo cristão em todos os sentidos. Deus pagou um alto preço por nosso resgate. Que pai humano daria a vida de seu filho amado para resgatar pessoas inimigas? Deus deu a vida de Seu Filho, Jesus Cristo, para resgatar a vida de pessoas que não amam e não servem a Deus. Somos todos nós devedores à Graça e ao amor de Deus. Vivemos debaixo dessa Graça salvadora, e a ela somos devedores.

 

Pense nisto, antes de abrir a boca para expressar sua autonomia e independência, dizendo: "Ninguém tem nada a ver com o que eu sou ou faço. A vida é minha e faço dela o que bem quiser." Você não está sendo honesto com Deus ao declarar isto. Sua vida pertence a Deus, e Ele a concede a você como um dom da Graça. Quando Ele quiser Ele a toma de você. Não é melhor ser mais equilibrado e humilde, e dizer ao Senhor: "Senhor, eis-me aqui, ao teu dispor. Faze de mim um instrumento da Tua vontade e propósito"?  Pense nisto, enquanto é tempo!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 



 


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quarta-feira, 19 de maio de 2010

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 8 DA ES


LIÇÃO 8

 

A ATMOSFERA DE LOUVOR

 

Verso para Memorizar: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente." Gênesis 2:7.

 

LEITURAS BÍBLICAS DA SEMANA: Gênesis 1:1, 2, 9 a 12 e 20 a 26; Gênesis 2:7; Salmos 104:29; Daniel 5:23; Lucas 15:7; Apocalipse 21:4.

 

INTRODUÇÃO

 

O tema focalizado na Lição desta semana é o AR. Todos os seres vivos precisam do "ar" para sobreviver. Todos os seres que respiram fazem uso do fôlego de vida para se manterem vivos. Uma pessoa morre em poucos minutos, se não consegue respirar. Daí se vê a importância do ar para a sobrevivência humana e dos demais seres vivos que habitam o planeta Terra.

 

Que o ar que respiramos está poluído é uma realidade comprovada diariamente. Porém algumas cidades possuem uma atmosfera muito mais poluída do que outras, devido à quantidade de veículos que circulam em suas ruas, e devido à presença de grande quantidade de indústrias que emitem gases venenosos para a atmosfera, trazendo sérios riscos à saúde dos habitantes desses lugares. É o preço que se paga pelo progresso, e pelas riquezas que circulam nas grandes cidades industrializadas. Porém as coisas nem sempre foram assim.

 

E esta Lição 8 vai contar como era antes, quando o mundo foi criado por Deus, no princípio.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 16 de maio.

 

A CRIAÇÃO

 

Leitura Bíblica do Dia: Gênesis 1:1 e 2. Gênesis 2:7.

 

Gênesis 1:1. "No princípio, criou Deus os céus e a terra." Esta é uma declaração geral de fé em Deus. O autor da declaração, Moisés, era adorador de IAVÉ, e atribui ao Deus Eterno o ato de criar "os céus e a terra", num determinado tempo, ao qual ele deu o nome geral de "no princípio", sem estabelecer, de forma quantitativa, este "princípio" mencionado. No momento em que o autor faz esta declaração geral, sua preocupação não se centraliza na marcação de uma data (dia, mês e ano) para este "princípio", mas ocupa sua mente a ideia grandiosa e sublime de que foi IAVÉ Aquele que criou "os céus e a terra". É uma declaração jornalística, à semelhança do que faz um jornalista atual ao dar uma notícia especial em forma de manchete, chamando a atenção dos leitores para aquela notícia em foco e em destaque. Estabelece uma verdade, mas não entra em detalhes sobre esta verdade anunciada. O destaque, no texto, é para o "QUEM" criou "os céus e a terra". Pergunta: "Quem criou 'os céus e a terra', no princípio? Resposta: IAVÉ, o Deus Eterno.

Gênesis 1:2. "A terra, porém, estava sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas."  O autor, agora, descreve a Terra em seu estado de caos e trevas, antes que IAVÉ interferisse criativamente em sua superfície e ecossistema. O ecossistema da Terra, desde o "princípio" até àquele momento, não oferecia condição nenhuma para a existência e habitação de seres vivos, animados ou inanimados. Não havia "luz" incidindo sobre a superfície da terra, nem sobre as "águas" – que já existiam desde o "princípio" – que cobriam todo o globo terrestre. O escritor afirma não que a terra "era" sem forma e vazia naquele momento – pois o verbo "ser" indica algo permanente e definitivo, a essência das coisas – mas que "a terra estava sem forma e vazia". Ele usa o verbo "estar", o qual indica algo provisório, situação que pode ser mudada a qualquer momento. Como o autor do texto, Moisés, se propõe a narrar como IAVÉ agiu criativamente na Semana da Criação, ele fala do "antes"; fala de como "estava" a Terra antes da Semana da Criação. Até aí, ele nada fala da Semana da Criação. Ele informa seus leitores sobre duas coisas em especial: (1) Foi Deus quem criou "os céus e a terra", num tempo chamado "o princípio", tempo não definido quantitativamente, conforme Gênesis 1:1.  (2) Ele também informa aos seus leitores como estava "a terra" depois que fora criada por Deus, "no princípio", até àquele momento decisivo, quando o Senhor Deus vai atuar criativamente durante os próximos SETE DIAS da Semana da Criação.

Até aqui, e também em todo o relato da Semana da Criação (Gênesis 1:3 a 31) é dito que Deus tenha criado "a água" e "o ar" nesta Semana. A "água" e o "ar" foram criados por Deus, "no princípio", isto é, num tempo que antecede a Semana da Criação. Em Gênesis 1:1 e 2 nos é informado que "as águas" já prevaleciam na Terra, e a recobriam completa e totalmente. O mesmo texto afirma que "o Espírito [grego: pneuma, ar, vento, sopro, fôlego] de Deus pairava por sobre as águas" Gn 1:2, interpolação nossa. E isto foi antes da Semana da Criação.

Gênesis 2:7. "Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente."

O texto acima apresenta o "modus operandi", ou seja, a maneira como Deus agiu na criação do ser humano:

a) Deus é o Criador do homem. Mais uma vez o texto reafirma o que já fora dito em Gênesis 1:26 a 30: Deus é o Criador do homem, da raça humana. Não houve processo evolutivo curto ou longo, mas processo criativo direto, específico e imediato.

b) Deus criou o homem "do pó da terra".  Deus criou o homem a partir de elementos já existentes, os quais estavam presentes no "pó-da-terra", ou seja, no barro (ou areia) que constituía o solo terrestre. Os animais também haviam sido criados por Deus a partir do pó-da-terra, mas surgiram a partir de uma ordem, sem que houvesse antes uma modelagem de cada animal criado. Deus ordenou, e os animais surgiram já adultos, prontos para reprodução da espécie. Na criação do homem, o texto dá a idéia de que Deus moldou, a partir do "pó-da-terra", o boneco-matriz, um molde, o qual receberia em si o processo chamado "Vida". Até aí, era somente um boneco feito do "pó-da-terra", inerte sobre o solo, sem vida.

c) Deus pôs no homem o processo chamado VIDA. O texto informa que "lhe soprou nas narinas o fôlego de vida...". O boneco já tinha boca, nariz, ouvidos, braços, etc.  Mas foi a partir do momento em que o Deus Criador pôs nele o processo "Vida", mediante o ato de soprar "nas narinas" do boneco de barro, que o boneco feito do "pó-da-terra" se tornou "homem", isto é, "ser vivente" humano. Era um ser animado, dinâmico, cheio de movimentos, possuidor da capacidade de auto-locomoção e, diferente dos outros "seres viventes", vegetais ou animais", o "homem" foi dotado de consciência do seu próprio existir. O homem existia e sabia que existia. Podia fazer planos para esta existência e executá-los conforme planejara.

d) "...o homem passou a ser alma vivente".  Deus criou o homem. Deus criou o homem a partir do pó-da-terra. Deus criou o homem a partir do pó-da-terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, ou o processo chamado "Vida". O homem – vivo, ativo, dinâmico, cheio de movimentos e consciência de seu próprio existir – era uma "alma vivente". O termo "alma vivente", no texto, não carrega nenhuma idéia mística, filosófica. É somente uma declaração sinônima de "ser vivente". Alma vivente = ser vivente, ou seja, um ser vivo. Apesar de haver sido feito a partir dos elementos inanimados que existem no "pó-da-terra", o que, naturalmente, o levaria a ser um boneco de barro inerte, estático, sem movimentos e sem dinâmica, caso continuasse sendo apenas um boneco de barro, isto não aconteceu. Deus pôs nesse boneco de barro, inerte, inanimado, estático, o processo "Vida", tornando-o assim um "ser vivente", um ser vivo, ou, como afirma literalmente o texto, "alma vivente". A palavra "alma" vem do latim "anima, ae", cuja raiz está presente nos verbos "animar", "reanimar", nos adjetivos "animal" e "animado", e no substantivo "animal", os quais sempre se referem a um ser que tem dinâmica, movimentos, que se locomove de um lugar para outro por si mesmo, não estático, sem nenhuma conotação filosófica ou religiosa, mas apenas mecânica. O homem foi criado para ter movimentos: andar, correr, ajoelhar-se, abaixar-se, deitar-se, levantar-se, mover-se, mover os membros do corpo – braços, pernas, cabeça, etc – de forma dinâmica. O destaque é em relação à mecânica do corpo humano, e não a questões filosóficas dedutíveis disso. À semelhança do homem, também os "animais", isto é, os demais seres animados, dinâmicos, se movimentam em várias direções e sentidos.

e) O homem "passou a ser" e não "passou a ter" --  "alma vivente". É preciso que o leitor fique atento às nuances daquilo que o texto diz. O texto literalmente afirma que depois que Deus, o Criador, fez o boneco-molde daquilo que seria o primeiro "homem", usando para isto o "pó-da-terra", e tendo soprado nele (neste boneco feito de barro) o "fôlego de vida", somente depois disto, é que "o homem PASSOU A SER ALMA VIVENTE".  Jamais o texto trabalha com a idéia de que o homem, a partir daí, passou a TER "alma vivente. O verbo SER, no texto, indica a totalidade do homem, do indivíduo, ou elemento criado por Deus. O verbo TER, se tivesse sido usado, indicaria algo que o homem teria dentro de si, mas que não seria o todo do homem, porém apenas uma parte. O homem tem boca, mas não é boca; tem nariz, mas não é nariz; tem braços, mas não é os braços; tem coração, mas não é coração. O homem é uma soma de tudo isto, reunidos, formando um todo, mas o homem não se resume a uma dessas partes isoladamente (Leia I Coríntios 12:12 a 25). Não existe "alma vivente" onde só há "pó-da-terra"; nem existe "alma vivente" onde só há "fôlego de vida". Foi a reunião dos dois elementos: "pó-da-terra" + "fôlego de vida", somados, juntos, sob a ordem poderosa e criativa do Deus Eterno, que deu origem a um todo psicossomático, indivisível, chamado "ALMA VIVENTE", ou ser vivente, ou, ainda, ser vivo. Não existe "alma vivente" onde somente está presente um dos elementos, pois, antes disso, os dois elementos já existiam em separado, mas jamais houve "alma vivente" humana na Terra, nem fora da Terra. "Alma vivente", pois, é um todo psicossomático, indivisível, criado por Deus na Terra, que recebeu o nome de "homem", ou raça humana. É o homem-matriz da raça humana. Nessa mesma concepção, todos os animais irracionais também são "alma vivente", ou seja, seres viventes, porém não criados "à imagem e semelhança de Deus", nem criados com a postura física do homem, nem com uma mente consciente de sua própria existência, nem com responsabilidade moral por seus atos, nem com domínio sobre os elementos inferiores, nem imagem e semelhança de Deus. O homem (raça humana) é único em sua espécie. Único e especial.

f) VIDA, um processo, não uma entidade imaterial. Tanto no relato da criação dos vegetais, dos animais irracionais, e na criação do homem à "imagem e semelhança de Deus", o termo "vida" jamais aparece como sendo uma entidade imaterial. O elemento "vida" sempre surge como um processo desenvolvido por Deus, que pode ser detido, cessado, a partir do momento em que Deus, o Criador, quiser fazer isto. Também em nenhum momento de Seus atos criativos o Deus Eterno fala em "Morte", ou seja, no encerramento do processo chamado "Vida". Deus tem sob seu comando e ordem os dois processos: (1) o da "Vida" e (2) o da "Morte". Porém deixou a critério do homem, ser criado inteligente, moralmente responsável diante de Deus, para que ele determinasse, mediante o exercício da liberdade e da livre vontade, por quanto tempo queria ter em si o processo "Vida":  Se o queria para sempre, eternamente; ou se o queria temporariamente. Adão e Eva tinham a liberdade de escolher quanto tempo gostariam de viver.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 17 de maio.

 

A NECESSIDADE DE AR

 

Leitura Bíblica do Dia: Gênesis 2:7. Eclesiastes 3:19. Isaías 42:5. Apocalipse 13:15.

 

A vida, na terra, quer seja dos humanos, quer seja dos demais seres vivos animados, é movida e conservada através do ar, o qual é elemento vital para a existência dos seres vivos. Uma pessoa que começa a sentir falta de ar começa a morrer. Se alguém não vier em seu auxílio, fatalmente morrerá. Por que isto? A  resposta está em Gênesis 2:7. Deus fez com que nossa vida física dependesse do ar. A Bíblia afirma: "...e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente", ou seja, passou a ser UM SER VIVENTE, ou, um ser vivo. O elemento VIDA, cuja origem e posse se encontra somente em Deus, o Eterno, passou a fazer parte do ser humano através do ar. Deus usou o "ar", Seu "sopro", para introduzir VIDA no ser humano, o qual, até aí, era apenas um grande e inerte boneco de barro, deitado no solo. E a partir desse primeiro "sopro" de Deus, pondo vida no ser humano, o ar passou a conservar a VIDA na pessoa humana. Tirando-lhe o ar que respira, a vida vai-se embora, de volta para Deus, conforme o disse Salomão, em Eclesiastes 12:7. Deus, o Eterno Pneuma, isto é, o Espírito Eterno (leia João 4:24), concedeu aos humanos VIDA, inoculando-a no ser do homem através do ar, do Seu fôlego, ou sopro. Necessitamos tanto do ar que respiramos, como necessitamos do Eterno Deus que nos deu Vida através de Seu sopro. Não vivemos sem Deus, nem vivemos sem o ar que respiramos.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 18 de maio.

 

O AR SOBRE NOSSA CABEÇA

 

Leitura Bíblica do Dia: Salmos 104:29. 146:4. Daniel 10:17.

O ar que circula na Terra e em redor da Terra têm efeitos curadores sobre todos os seres vivos, e mais ainda sobre os seres humanos. Ao circularem as correntes de ar, vindas de várias direções, elas refrigeram a Terra, amenizando o calor em lugares quentes, e intensificando o frio em lugares gelados. Também as correntes de ar fazem circular e movimentar-se vapores de água, os quais nos protegem dos raios ultravioletas, evitando queimaduras em nossa pele. Respirar bem e corretamente ajuda numa melhor circulação do sangue. Saber respirar enquanto fala em público, ou enquanto canta para suas plateias , ajuda oradores e cantores a manterem as cordas vocais saudáveis, evitando rouquidão de voz. O ar puro levado aos nossos pulmões facilita ao corpo um sangue oxigenado, mais saudável. Respirar bem e corretamente depois de se exercitar, depois de uma boa caminhada, é fator fundamental para a saúde física, para uma boa oxigenação do sangue, e é saúde para os pulmões, desde que o ar respirado seja de boa qualidade. Por esse motivo, deve toda pessoa evitar sempre o uso de cigarros, charutos, cachimbo. Não deve fumar, nem deve ficar perto de quem fuma. Outra coisa boa em relação ao ar puro, é que devemos ter o hábito de fazer caminhada em lugares arborizados, ou à beira-mar, onde há circulação de ar em abundância. Passar um final de semana em uma praia fora da cidade grande e poluída, procurando ficar em pequenas cidades costeiras, onde a poluição intensa do ar ainda não chegou ali. Há boas praias assim em todo o Nordeste do Brasil. Passar fins de semana em sítios e fazendas, fazendo boas caminhadas, praticando esportes não radicais, é de fundamental importância para revigorar nossas energias físicas. Experimente agir assim!

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 19 de maio.

 

AR RUIM; BOM AR

 

Ellen G. White escreveu:

 

"Deve-se conceder aos pulmões a maior liberdade possível. Sua capacidade se desenvolve pela liberdade de ação. Diminui, se eles são constrangidos e comprimidos. Daí os maus efeitos do hábito, especialmente em trabalhos sedentários, de ficar todo dobrado sobre a tarefa em mão. Nessa postura é impossível respirar profundamente. A respiração superficial torna-se em breve um hábito, e os pulmões perdem a capacidade de expansão." A Ciência do Bom Viver, págs. 272-273.

 

Quem mora em áreas urbanas densamente habitadas, onde funcionam muitas indústrias pesadas, as quais soltam no ar grossas camadas de fumaça poluente, e onde circulam, a cada minuto, milhares de carros, ônibus e caminhões, os quais emitem muita fumaça poluente, termina sempre como vítima desses gases tóxicos que ficam no ar em grossas camadas, impedindo a livre circulação de correntes de ar sem toxinas. Nessas regiões prevalecem, em adultos e crianças, as enfermidades das vias respiratórias. As crianças sofrem muito com isso, e muitas delas são contínuas freqüentadoras de postos de saúde e de hospitais. Essas pessoas não conseguem ter uma saúde de bom nível. Muitos conservam-se sob constantes cuidados médicos, e à base de medicamentos, os quais, por seu turno, sempre trazem efeitos colaterais para a saúde. Forma-se, assim, um círculo vicioso e doentio. Sair de cidades assim poluídas, e procurar morar em cidades interioranas, onde a poluição do ar e da água não chegou a níveis tão elevados, deve ser uma preocupação e meta de toda pessoa que busca vivenciar uma boa qualidade de vida. Nem sempre isto é possível, devido a situações de trabalho, estudo e outras implicações. Mas você continua em tais cidades sempre sabendo que será constante vítima de seus gases tóxicos e venenosos, além da atmosfera moral e espiritual extremamente poluída nesses centros de população elevada e agitada.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 20 e 21 de maio.

 

A ATMOSFERA CELESTIAL

 

Leitura Bíblica do Dia: Jó 38:6 e 7; Salmos 103:20 a 22; 148:2; Lucas 15:7; Pedro 3:13; Ap 21:4. Ap 21 e 22.

 

Por não haver poluição nenhuma, nem física nem espiritual, a atmosfera celeste é perfeita. Também será perfeita a atmosfera da Nova Terra. Pedro escreveu: "Nós [os crentes em Jesus], segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça." II Pedro 3:13, interpolação nossa. E no Apocalipse encontramos esta declaração sobre esses novos tempos e novos lugares: "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá; já não haverá luto, nem pranto, nem dor, pois as primeiras coisas passaram." Ap 21:4.

 

Todos os elementos causadores de poluição física, moral e espiritual já não mais estarão presentes nestes "novos céus e nova terra" que Deus preparará para Seus amados filhos. Haverá, outra vez, como o foi no Éden, um ecossistema perfeito, livre de todo o mal. O ar, a água, o clima, a vegetação, tudo será perfeito outra vez. Trata-se do paraíso restaurado à sua perfeição original. Como será maravilhoso morar ali! Nada mais de som irritante de buzinas de carros, sirenes, britadeiras, bate-estacas, gritos de dor, altofalantes estridentes. Louvor, somente sons de constante louvor a Deus, o Pai, e a Seu Filho, Jesus Cristo; união perfeita entre os irmãos; alegria em estar na presença do Senhor! Hinos saem da boca de crianças e adultos, e enchem o ar de melodiosas canções de louvor e exaltação a IAVÉ, o Deus Único e Santo, o Todo-poderoso que governa com perfeição e sabedoria absolutas todo o universo. Em vez de músicas de gosto duvidoso, e de letras que atiçam a imoralidade e a promiscuidade sexual, ouvir-se-ão cânticos suaves e benditos, cheios de harmonia e ritmo apropriado, louvando a Jesus por Sua grande Obra de Redenção. E assim será para todo o sempre. Eu estarei lá, pela Graça de Deus, e pela obra santa de Jesus em meu favor, e por causa da obra santificante do Espírito de Deus em minha vida. Vamos morar com Deus para sempre. Amém.

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


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