domingo, 16 de outubro de 2011

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 4

 

LIÇÃO 4

 

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ EM JESUS

 

Verso para memorizar: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim." Gálatas 2:19 e 20.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 15:5 e 6; Gálatas 2:15 a 21; Efésios 2:8 a 12; Filipenses 3:9; Romanos 3:9 e 10; 19 a 31.

 

INTRODUÇÃO

 

JUSTIÇA PERFEITA, eis a grande necessidade de todos os humanos pecadores, para poderem comparecer diante de um Deus Justo, Santo e Perfeito. Onde pode alguém encontrar essa JUSTIÇA PERFEITA? "Seria, porventura, o mortal justo diante do seu Criador?" Jó 4:17. De Adão até hoje, a humanidade vem tentando apresentar a Deus JUSTIFICATIVAS que sejam aceitas pelo Senhor, o Juiz de toda a Terra. Um fato que não pode ser negado: "Todos pecaram e carecem da glória de Deus." "Não há justo, nem um sequer." Romanos 3:10. "Não há homem bom sobre a Terra, que faça o bem e que nunca peque." Eclesiastes 7:20. "Pecado é transgressão da Lei." I João 3:4. Pergunta-se: Pode o homem justificar-se a si mesmo? Resposta: Pode! Pergunta-se: É essa AUTOJUSTIFICAÇÃO do pecador aceita por Deus, para a salvação? Resposta: Jamais.

 

Estude a Lição 4, e veja como pode um pecador ser JUSTIFICADO diante de um Deus Justo, Santo e Perfeito.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 16 de outubro.

 

A QUESTÃO DA JUSTIFICAÇÃO

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 2:15 a 20.

 

JUSTIFICAÇÃO é um termo jurídico, legal, muito usado nos tribunais. O oposto de JUSTIFICAÇÃO é CONDENAÇÃO. Justificação não fala da qualidade de ser justo, mas da ação de considerar justo, ou declarar justo. Está diretamente ligada ao verbo JUSTIFICAR.

 

Quando uma pessoa comete uma transgressão, ou violação, da lei, essa pessoa se faz culpada perante a lei que violou ou transgrediu. Ao ser tal pessoa levada a um tribunal para ser julgada por um juiz, terá de se declarar CULPADA ou INOCENTE de tal transgressão. O juiz emitirá a sentença final, com base nas alegações oferecidas pela acusação e nas justificativas dadas pela defesa. Se o juiz a declara INOCENTE, isto significa que tal pessoa foi JUSTIFICADA perante a lei. Está livre da penalidade que a lei impõe aos culpados por transgressão. Se o juiz a declara CULPADA, está logo condenada a cumprir a pena que a lei impõe ao caso.

 

No Éden, nosso primeiro pai e ancestral maior da raça humana, Adão, violou e transgrediu uma lei divina, citada em Gênesis 2:16 e 17. Adão tinha com Deus, seu Criador, um COMPROMISSO MORAL e ÉTICO de não comer do fruto de um determinada árvore do jardim do Éden. Mas Adão e Eva não cumpriram a palavra dada a Deus. Eles faltaram com a ética perante o Senhor, e violaram um lei que lhes era conhecida, e de cuja penalidade já tinham conhecimento, comendo do fruto da árvore proibida (Gênesis 3:1 a 6). Agora, Deus, o Juiz Moral da raça humana e de todo o Cosmo, tinha de julgá-los. Lendo Gênesis 3:7 a 13, vê-se que tanto Adão quanto Eva apresentaram a Deus JUSTIFICATIVAS, razões, sobre o porquê de terem comido daquela árvore maldita e proibida. Nenhum deles negou o que fez. Mas nenhum deles assumiu claramente a culpa pelo que fez. Cada um deles apresentou sua defesa, uma AUTOJUSTIFICAÇÃO. Ambos transferiram a culpa para terceiros. Usaram desculpas e argumentos de autojustificação que são usados até hoje: a transferência de culpa. Deus não aceitou a AUTOJUSTIFICAÇÃO deles, e lhes deu a sentença: "Porque tu és pó, e ao pó tornarás." Gênesis 3:19. Ou: "Tu és nada e ao nada tornarás".

 

De Adão até nossos dias, toda a humanidade vem sempre tentando se AUTOJUSTIFICAR diante de Deus, querendo ganhar de Deus o perdão de seus pecados e a salvação da morte eterna. E como têm feito isto até hoje? Apresentando a Deus BOAS OBRAS, ou seja, boas ações éticas, morais e espirituais, com as quais tentam provar a Deus que são boas pessoas e MERECEM ser perdoadas, aceitas e salvas da morte eterna. Tentam se JUSTIFICAR A SI MESMAS, com base em boas ações que fazem diante de Deus e diante dos homens. Muitas dessas pessoas são aplaudidas pelos homens como sendo excelentes filantropos, pessoas que vivem para fazer o bem ao próximo. Existem estátuas delas pelas ruas das cidades, e placas em sua homenagem. Seus nomes são imortalizados no bronze, na pedra e em outros metais. A memória deles é honrada por gerações depois dele. E Deus, o Supremo e Justo Juiz, o que pensa de tais pessoas? Que SENTENÇA DEFINITIVA emite sobre a vida e obra dessas pessoas, e de todas as pessoas da Terra?

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 17 de outubro.

 

OBRAS DA LEI

 

Leitura bíblica do dia: Romanos 3:19 e 20; Gálatas 2:15 a 20.

 

O povo chamado Israel teve com Deus um relacionamento bem especial. Por amor a Abraão, Seu amigo, o Senhor Deus fez com Israel uma ALIANÇA, um Concerto ou Pacto. Nessa ALIANÇA, a LEI, ou Torá, foi dada por Deus como TESTEMUNHO da Aliança, ou Acordo, entre IAVÉ e Israel. Assim como Adão e Eva, no Éden, tinham a NORMA LEGAL citada em Gênesis 2:16-17, e deveriam se conservar obedientes a ela o tempo todo, assim também Israel, no Sinai, recebeu de Deus a LEI, a Torá, como NORMA LEGAL, e todos os israelitas deveriam se manter e total obediência a ela, para que permanecessem sendo o Povo de Deus, ou Povo em Aliança com Deus, na Terra. Mas, para que eles aceitassem a Lei e lhe prestassem obediência total, todo o povo de Israel precisava se manter firme na FÉ (confiança e dependência) em IAVÉ, o Deus da Aliança. Eles amariam a IAVÉ, de todo o seu coração (Deuteronômio 6:4 a 6) e esse amor a IAVÉ os levaria a amar a Lei (Torá) dada por IAVÉ (leia João 14:15, quando Jesus, o Filho de Deus, repete o mesmo desafio a Seus apóstolos e discípulos, no Novo Testamento). Desse relacionamento de AMOR E FÉ, de FÉ E AMOR entre Israel e IAVÉ, e entre IAVÉ e Israel, surgiriam OBRAS BOAS, SANTAS E PERFEITAS. Essas BOAS OBRAS seriam CONSEQUÊNCIA do binômio AMOR E FÉ, FÉ E AMOR no relacionamento entre Israel e IAVÉ, o Deus da Aliança. O que aconteceu de fato e de verdade? Leia II Crônicas 36:14 a 16 e Daniel 9:1 a 19. Israel não se manteve obediente a Deus, pois decidiu transgredir a Lei (Torá) e decidiu trocar IAVÉ pelos ídolos mudos das nações politeístas. Israel não obedecia à Lei, não amava a IAVÉ, nem vivia pela fé no Deus da Aliança. Mas Israel insistia em querer gozar as bênçãos decorrentes da Aliança, mesmo sem cumprir os termos da Aliança: AMOR E FÉ, FÉ E AMOR A IAVÉ. O que fez Israel para se justificar diante de IAVÉ? Israel apresentava OBRAS:  "Somos o povo de Deus. Deus nos escolheu dentre todas as nações da Terra. Temos a Circuncisão, dada por Deus. Temos a Lei (Torá), dada por Deus. Temos o Sábado, dado por Deus. Temos uma Aliança com Deus. Temos o Templo, que Deus mandou construir em Israel. Temos os profetas e suas revelações dadas por Deus. Ninguém na Terra é igual a nós. Somente nós, israelitas, somos os escolhidos de IAVÉ." E assim pensavam que Deus os JUSTIFICARIA de suas muitas transgressões à Lei, somente pelo fato de terem uma TRADIÇÃO RELIGIOSA, ou uma HISTÓRIA RELIGIOSA com IAVÉ. Paulo chamava essa postura LEGALISTA do povo de Israel de JUSTIFICAÇÃO PELA OBRAS DA LEI (Torá). Era a tentativa humanista, imperfeita, deles de oferecer a Deus um conjunto de OBRAS religiosas, a maioria delas voltada para a guarda da Lei (Torá), como ARGUMENTOS para uma AUTOJUSTIFICAÇÃO perante a Lei e perante o Deus que lhes dera a Lei (a Torá). JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS DA LEI.

 

Israel não estava entendendo que pedir a Deus que os justificasse mediante a obra deles de guardar a Lei (Torá) era pedir que Deus os condenasse, pois eles não guardavam a Lei (Torá), como afirmavam fazer. Paulo desmascarou o LEGALISMO deles, ou essas famosas OBRAS DA LEI, declarando-lhes: "Se, porém, tu, que tens por sobrenome JUDEU [israelita], e repousas na Lei, e te glorias em Deus [em ser povo de Deus]; que conheces a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes [que a Lei exige que seja feita], sendo instruído na Lei [sendo mestre da Lei]; que estás persuadido de que és guia dos cegos [uma alusão ao gentios, que não conheciam a Lei, viviam em trevas em relação ao conhecimento e prática da Lei], luz dos que se encontram em trevas [luz para os gentios, ou povos e nações não israelitas], instrutor de ignorantes, mestre de crianças, tendo na Lei a forma da sabedoria e da verdade [ou seja, tendo a Lei como norma, ou expressão maior] da Sabedoria e da Verdade; tu, pois, que ensinas [a Lei] a outrem, NÃO TE ENSINAS A TI MESMO [essa mesma Lei Perfeita não é aceita e respeitada por ti?]? Tu, que pregas que não se deve furtar [oitavo mandamento da Lei Moral], furtas? Dizes que não se deve cometer adultério [sétimo mandamento da Lei Moral] e o cometes? Abominas os ídolos [segundo mandamento da Lei Moral], e lhes roubas os templos [possível alusão ao costume de alguns judeus roubarem moedas que os gentios punham como oferenda aos deuses nos templos pagãos]? Tu, que te glorias na Lei [ou te glorias em ter a Lei (Torá)], desonras a Deus pela transgressão da Lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus [de IAVÉ] é blasfemado entre os gentios [entre povos e nações] por vossa causa!" Romanos 2:17 a 24, com grifos, interpolações e comentários nossos. Agora, você que é meu irmão, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tire do texto a palavra "judeu" e ponha em seu lugar a palavra "adventista". Leia outra vez o texto.  Gostaria você de pedir a Deus que o justificasse e salvasse com base em SUAS OBRAS DA LEI? Ora, pedir isso a Deus é o mesmo que pedir a Deus CONDENAÇÃO PARA SI MESMO, pois você não guarda a Lei que afirma amar a guardar. Se Deus não tivesse misericórdia de nós, judeus, católicos, adventistas, evangélicos em geral, ninguém jamais sobreviveria, pois Deus mataria a todos nós para sempre e eternamente. Só a GRAÇA de Deus provê JUSTIFICAÇÃO e SALVAÇÃO para os humanos pecadores.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 18 de outubro.

 

A BASE DA NOSSA JUSTIFICAÇÃO

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 18:25. Romanos 3:21 a 31. Efésios 2:8-9. Gálatas 2:16 a 20. II Coríntios 5:21.

 

"Ora, TUDO PROVÉM DE DEUS, que nos reconciliou Consigo mesmo POR MEIO DE CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que DEUS ESTAVA EM CRISTO RECONCILIANDO CONSIGO O MUNDO, não IMPUTANDO AOS HOMENS AS SUAS TRANSGRESSÕES, e nos confiou a palavra [a pregação do Evangelho] da reconciliação." II Coríntios 5:18 e 19, com grifos e interpolações nossos.

 

"ÀQUELE QUE NÃO CONHECEU PECADO [Jesus, o Cristo], Ele [Deus, o Pai] o fez pecado por nós [fez dEle, de Jesus, uma oferta de expiação pelo nossos pecados], para que, NELE [em Jesus, o Messias-Cristo] FÔSSEMOS FEITOS JUSTIÇA DE DEUS" [para que a JUSTIÇA DE DEUS viesse até nós, para nossa JUSTIFICAÇÃO]" II Coríntios 5:21, interpolações, grifos e comentários nossos.

 

Qual é a BASE LEGAL que Deus, o Pai, usou para poder JUSTIFICAR O PECADOR sem ferir a Lei e a Justiça?  JESUS, o Homem, o Messias e Cristo. Jesus nos foi dado como um outro homem. Em JESUS, toda a raça humana tem um novo começo, em bases legalmente justas. Por que em bases legalmente justas? Paulo afirma que o Homem JESUS, que Deus nos deu para substituir Adão (e todos os descendentes de Adão) "NÃO CONHECEU PECADO...". A palavra "conhecer", na Bíblia, significa "conhecer experimentalmente", ou seja, vivenciar na prática determinada coisa, assim como um homem se deita com uma mulher e faz sexo com ela, ou que significa algo bem íntimo. O homem perfeito Jesus, que o Céu mandou para nos Justificar e Salvar, "NÃO CONHECEU PECADO", isto é, jamais transgrediu um só de todos os mandamentos da Lei de Deus.

 

Essa OBEDIÊNCIA PERFEITA de Jesus à Lei Moral de Deus, tanto em vida como na morte, forma a BASE LEGAL na qual Deus-Pai Se apoia para PEDOAR, JUSTIFICAR E SALVAR o pecador. Somente a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS À LEI é aceita por Deus-Pai.

 

Paulo escreveu: "Porque, como pela desobediência de um só homem [Adão] muitos se tornaram pecadores, assim também POR MEIO DA OBEDIÊNCIA DE UM SÓ, muitos se tornarão justos." Romanos 5:19, grifos e interpolação nossos.

 

Deus aceita a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS, na vida e na morte, como o único argumento e a única base legal para justificar os pecadores. Não somos perdoados e justificados COM BASE em nossa própria obediência, pois todos nós somos pessoas que já conhecemos o PECADO, por teoria e por prática. Somos pecadores em essência, dos pés à cabeça, do nascimento à morte, mesmo tendo um título de CRISTÃOS. A obediência que conseguimos produzir é relativa e imperfeita, insuficiente para servir de BASE LEGAL para Deus-Pai nos perdoar, justificar e salvar. Isto quer dizer que nenhum pecador, nenhum, será justificado, perdoado e salvo com base em SUA PRÓPRIA OBRA RELIGIOSA, qualquer que seja essa boa obra. Todos nós precisamos de JESUS, o Messias-Cristo, de Sua Justiça Perfeita, pois Ele foi o único homem na Terra que "NÃO CONHECEU PECADO" e a quem Deus-Pai fez "UMA OFERTA PELA EXPIAÇÃO DO PECADO" de todos nós. 

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 19 de outubro.

 

A OBEDIÊNCIA DA FÉ

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 15:5 e 6; João 3:14 a 16; II Coríntios 5:14 e 15; Gálatas 5:6; Romanos 1:5; Hebreus 11:6.

 

O que é a OBEDIÊNCIA DA FÉ?

 

É preciso ter muito cuidado para não se enganar a respeito disto.

 

Muitas pessoas vão responder a esta pergunta afirmando: "Deus nos justifica e salva mediante a fé em Jesus. Deus nos dá fé, para crermos em Jesus, e essa fé nos leva à obediência à Lei de Deus, para sermos salvos."

 

Há um grande perigo aí. Fizemos uma grande volta, usamos de muitas palavras, mas voltamos outra vez ao velho legalismo, ou salvação pelas obras de obediência que produzo, pela fé. Dizemos que "obediência da fé" é a obediência que os crentes em Jesus produzem para serem aceitos, justificados e salvos por Jesus. Volta-se outra vez ao velho sistema de ser justificado e salvo pelo que eu faço, e não somente pelo que Jesus fez por mim.

 

Deus nos dá a JUSTIFICAÇÃO e a SALVAÇÃO em Jesus como um produto acabado, finalizado, e não como uma obra inacabada, que cabe ao pecador que tem fé terminar. Jesus declarou na cruz: "ESTÁ CONSUMADO" João 19:30. JESUS FEZ TODA A OBRA. Qualquer obra religiosa que eu faça, como cristão, nada vai acrescentar à SALVAÇÃO que Jesus já fez para mim. Deus me convida, pela pregação do Evangelho [boa notícia], a TOMAR POSSE DE MINHA SALVAÇÃO, pela fé em Jesus e em nome de Jesus. Foi a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS, que eu devo aceitar e receber MEDIANTE A FÉ, que possibilitou para mim, por IMPUTAÇÃO (um crédito especial de Justiça Perfeita que Deus me concede) a ACEITAÇÃO na Família Cósmica de Deus, a Justificação, a Santificação, a Salvação e a Glorificação final. Todas essas bênçãos já são minhas em Jesus e por Jesus, e, pela fé, devo tomar posse delas, cada uma em seu tempo e lugar, segundo as provisões divinas. Deus não completa o incompleto que há em mim. Deus fez uma obra completa por mim, em Jesus Cristo (justificação); e faz uma obra completa em mim, pelo atuar do Espírito Santo em minha vida de crente (santificação). Ele não põe remendo novo em vestido velho. Ele me dá uma VESTE TOTALMENTE NOVA, Sua Justiça Perfeita.

 

O que é "obediência da fé"?

 

Não é minha obediência, fruto da minha fé. É a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS, a qual recebo gratuitamente por fé, mediante imputação de justiça. Minha obediência pessoal a Deus nunca é a base para minha aceitação e justificação. Minha obediência a Deus não é expiatória, pois não faz remissão de pecados. A obediência perfeita de Jesus, que recebo por fé, é expiatória, pois inclui a morte dEle, para a remissão de meus pecados. E onde não há derramamento de sangue, não há expiação de pecados (Hebreus 9:22). Minha obediência a Deus é LAUDATÓRIA, pois é OBEDIÊNCIA COMO OFERTA DE LOUVOR A JESUS, e não substitutiva à obediência de Jesus. Pense nisto.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 20 e 21 de outubro.

 

A FÉ PROMOVE O PECADO?

 

Leitura bíblica do dia: Romanos 6; Gálatas 2:17 a 21.

 

Os mestres judeus tinham muito medo de que a pregação de Paulo, sobre a JUSTIFICAÇÃO somente pela fé em Jesus, fosse uma porta aberta para a liberalização do Pecado. Seria um pecar sem culpa. Ou pecar sem se envergonhar disto. Um erro não justifica o outro.

 

Paulo entendeu o pensamento dos mestres judeus, e seu exagerado temor de que sua pregação fosse mal compreendida. Imaginando ter diante de si a Sinagoga e os mestres da Lei fazendo-lhe perguntas, Paulo simulou tais perguntas em sua Carta aos Romanos. Em Romanos 5:20, Paulo escreveu: "Sobreveio a Lei para que avultasse a ofensa [o pecado]; mas onde abundou [se multiplicou] o pecado, superabundou [multiplicou-se mais ainda] a Graça." Romanos 5:20, interpolação e comentários nossos. Sabendo que seria mal entendido em suas declarações a favor da Graça de Deus, ou seja, da Justificação e Salvação somente pela Graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo, Paulo começa Romanos 6, perguntando: "Que diremos, pois? Permaneceremos no Pecado para que seja a Graça mais abundante? [ou seja: "Precisamos pecar muito para que Deus revele Sua Graça de forma mais abundante?"]. Em outras palavras, eles estavam perguntando a Paulo se ele não estava, com sua pregação de justificação e salvação pela fé, incentivando as pessoas a pecar mais, e sem sentir remorso por isso. Paulo foi enfático em sua resposta: "DE MODO NENHUM!" Romanos 6:1. Leia todo o capítulo 6 e tire suas conclusões. Leia também Gálatas 5, onde Paulo fala da LIBERDADE dos que são salvos. Essa LIBERDADE significa Liberdade para pecar mais? Ou significa liberdade da escravidão ao pecado?

 

Apesar de todos esses questionamentos, nenhum cristão deve ficar com medo da pregação de Paulo sobre Justificação e Salvação somente pela fé em Jesus. Paulo estava correto, e seus oponentes legalistas estavam errados. Como também estavam errados os mestres liberalizantes, que proclamavam e ainda proclamam um LIBEROU GERAL, dando a entender que Justificação pela fé significa licença para pecar sem sentir culpa. Nunca se esqueça de que a pregação da Justificação pela fé em Jesus não está desvinculada da pregação do Juízo Vindouro. Leia Apocalipse 14:6 a 12, e veja como a mesma pregação que proclama o "Evangelho Eterno" proclama também que "é chegada a hora do Seu juízo", isto é, do julgamento de Deus sobre as ações humanas. E o mesmo Paulo, que pregou Justificação e Salvação somente pela fé em Jesus, pregou também que "cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus" (Romanos 14:12); e que "importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." II Coríntios 5:10.

 

Nunca se esqueça de que somos Justificados e Salvos mediante a fé em Jesus, mas seremos todos justificados pelas nossas obras, pois estas expõem publicamente, exteriormente, como vivemos a fé que dizíamos possuir. Pense nessas coisas!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

Diretor do Site Missionário: www.averdaderevelada.com.br 

 

 

COMENTÁRIO DA CARTA AOS GÁLATAS (verso-por-verso).

 

 

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