segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A SEGUNDA GERAÇÃO: ADVERTÊNCIAS

Verso para Memorizar: "Ouça, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças." Deuteronômio 6:4 e 5, NVI.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Números 26 a 32; Romanos 5.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Toda a velha geração, de vinte anos para cima, morreu no deserto, com exceção de Josué e Calebe. Miriã e Arão, também morreram. Moisés iria morrer pouco tempo depois. Deus mandou que fosse feito o censo em Israel, e se descobriu que o número da nova geração chegava a pouco mais de seiscentos mil homens com idade de irem à guerra. Estavam todos eles chegando à fronteira de Canaã. Alguns dias mais de caminhada, e logo chegariam à terra da promessa. Deus, então, orienta a Moisés e a Josué, como eles devem dividir a terra que irão conquistar, pelo poder de Deus. Cada tribo receberia uma porção de terra, de acordo com o número de pessoas dessa tribo. Estaria a nova geração melhor preparada para entrar na terra prometida, mais do que estiveram seus pais? Estavam eles convertido ao Senhor, e seriam uma bênção quando tomassem posse da terra? Agiriam de forma mais justa, fiel e obediente do que seus pais agiram durante a travessia? Ou seriam tão rebeldes e desobedientes a Deus, como o foram seus pais? O estudo da lição desta semana vai mostrar como tudo aconteceu nesse período.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 13 de dezembro.

 

DIVISÃO DA TERRA

 

Leitura Bíblica: Números 26:52 a 56. Nm 27:1 a 11.

 

"Disse o Senhor a Moisés: A estes se repartirá a terra em herança, segundo o censo." Nm 26:52-53.

 

A base de dados e informações para a divisão justa da terra que Israel iria conquistar em Canaã seria o censo recentemente realizado em Israel. Cada tribo prestou suas informações, e tudo foi anotado pelos agentes do censo. Os critérios a serem seguidos nessa partição de terras entre as doze tribos de Israel seguiriam os dados apresentados pelo censo. Os questionamentos especiais que surgissem seriam solucionados a partir de consultas ao Senhor, Deus de Israel. Um cidadão chamado "Zelofeade" morreu durante a travessia, mas não em revolta contra Deus. Ele morreu sem deixar filhos homens, mas deixando apenas filhas. Estas vieram até Moisés e Josué requerendo a porção que pertencia por direito a seus pais. Moisés consultou ao Senhor, e a petição das filhas de Zelofeade foi aceita. Elas herdaram a parte que caberia a seu pai (Números 27:1 a 11). Eram casos especiais que precisavam ser resolvidos logo. Nesta partição de terras, foi usado o princípio da proporcionalidade. Se uma tribo era grande, com um número maior de habitantes, receberia porção maior do que a tribo que tivesse menos habitantes. Mas todos receberam o suficiente para atende suas necessidades de moradia, criação de gado, agricultura, etc. Ninguém foi deixado sem herança. Somente aos levitas não se deu uma porção de terras em um lugar só, pois eles deveriam morar no meio de seus irmão, entre as doze tribos. Eles eram os pastores e conselheiros espirituais de seus irmãos.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 14 de dezembro.

 

O SUCESSOR DE MOISÉS

 

Leitura Bíblica: Números 27:12 a 23.

 

"Disse o Senhor a Moisés: Sobe a este monte Abarim e vê a terra que dei aos filhos de Israel. E, tendo-a visto, serás recolhido também ao teu povo, assim como foi com teu irmão, Arão. Porquanto no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos. São estas as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim." Números 27:12 a 14.

 

"Disse o Senhor a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe, à vista deles, as tuas ordens. Põe sobre ele da tua autoridade, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel." Números 27:18 a 20.

 

Deus dá a Moisés duas ordens específicas: (1) Que Moisés suba ao monte Abarim, veja a terra que será conquistada pelo povo de Israel, e se recolha ao leito de morte. (2) Antes disso, Moisés deve escolher publicamente a Josué como o novo dirigente do povo, e seu sucessor. Que Moisés apresente Josué ao povo como o novo líder deles, e que Moisés ponha sobre Josué uma porção da autoridade que o Senhor concedera a ele,  Moisés. O povo todo precisava saber que Josué era uma escolha de Deus. Isto premia Josué pela fidelidade dele no episódio dos espias (Números 13 e 14). Josué ficou fiel a Deus em momento crítico, quando quase todos apostataram. Josué pôs sua própria vida em risco para honrar ao Deus de Israel, exaltando-O diante de uma congregação ensandecida e rebelada. Agora, o Senhor o honra, e lhe dá o mais alto posto na liderança de Seu povo. Diz o Senhor: "Porque aos que me honram, honrarei..." I Samuel 2:30. Josué estava sendo honrado por Deus porque no tempo de crise ele honrara ao Senhor. O mesmo pode acontecer comigo e com você, em nossa relação com Deus, hoje.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 15 de dezembro.

 

SISTEMA SACRIFICAL REAFIRMADO

 

Leitura Bíblica: Números 28:1 a 8. Romanos 5.

 

"Dir-lhes-ás [aos israelitas]: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor, dia após dia: dois cordeiros de um ano, sem defeito, em contínuo holocausto. Um cordeiro oferecerás pela manhã; e o outro, ao crepúsculo da tarde." Números 28:3 e 4, grifos nossos. "...No dia de sábado, oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito...é holocausto de cada sábado, além do holocausto contínuo e a sua libação." Nm 28:9 e 10.

 

Este sacrifício contínuo, cada dia, pela manhã e pela tarde, era um sacrifício feito em favor de todos os pecadores em Israel, indistintamente. Era um sacrifício universal, pois fazia cobertura litúrgica e legal por todos os pecadores. Representava Jesus como "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29), indicando a universalidade do pecado e a necessidade de se fazer expiação por toda a raça humana. Era contínuo e era universal. Assim como foi o Sacrifício de Jesus, na cruz, pelo pecado de Adão e de toda a sua descendência humana, a raça humana como um todo (Romanos 3:23). Era a Graça divina sendo estendida a toda uma humanidade pecadora e culpada diante de Deus e de Sua Lei Moral. Era uma provisão divina que fazia cobertura provisória pelo pecado humano, até que viesse o Messias-Cristo, o "Ungido" de Deus, e desse Sua vida perfeita e santa em sacrifício vicário e expiatório. Um sacrifício único e definitivo (leia Hebreus 9:23 a 28). Todo aquele ritual antigo, ordenado por Deus para funcionar em Israel, no santuário hebreu, era sombra, tipo e figura das realidades concretas e definitivas que estariam para ocorrer quando o Messias-Cristo viesse à Terra e Se apresentasse a Israel, o povo em Aliança com Deus, oferecendo-Se a Si mesmo em final e definitivo sacrifício de expiação e redenção. Nesse caso, em Jesus, o "Cordeiro de Deus", o tipo encontra o antítipo, e a figura se encontra com a realidade das coisas. A profecia se torna história e a promessa de Deus se torna salvação, em Jesus de Nazaré, o Messias-Cristo. O sistema sacrifical do antigo Israel se mostrou verdadeiro e cumpriu seu objetivo pedagógico proposto na vontade de Deus (Gálatas 3:24).

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 16 de dezembro.

 

CUMPRINDO A PALAVRA

 

Leitura Bíblica: Números 30. Eclesiastes 5.

 

"Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou juramento, para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará." Números 30:2.

 

Este é um mandamento do Senhor e deve ser cumprido. Uma palavra dada deve ser uma palavra cumprida. Se você faz a Deus um voto, dizendo ao Senhor que fará determinada coisa, e jura que cumprirá sua palavra, deve cumprir o que jurou. Por causa disso, todo juramento que você fizer diante de Deus, ou todo voto que você tomar perante o Senhor, deve ser bem analisado antes de o voto ou juramento ser feito. Observe se o voto que você quer tomar diante de Deus está conforme os princípios da Bíblia Sagrada. Observe se o voto é para seu crescimento espiritual, e se o mesmo honra ao Senhor em seu cumprimento. Caso contrário, não faça determinados votos. Não se precipite em jurar ou votar algo diante de Deus. Esteja bem certo e seguro que o voto atende a vontade divina para você e honra ao Senhor.  Salomão escreveu sobre isto: "Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus, porque Deus está nos céus, e tu, na terra; porquanto sejam poucas as tuas palavras. ...Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque [o Senhor] não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes, do que votes e não cumpras." Eclesiastes 5:2, 4 e 5.  Muitos votos são tomados em momento de grande tensão emocional, quando as pessoas estão assustadas, com medo, e sob grande pressão psicológica. Muitos votos são tomados em momento quando a pessoa está cheia de sentimentos de culpa. Alguns desses votos são uma espécie de fuga, e são feitos sob o efeito do pânico, do medo extremo do castigo divino. Outros votos são tomados em momento de perda, quando as pessoas se acham mais fragilizadas. Precipitadamente, sem pensar bem no que estar falando, e sem calcular as consequências de seus atos, algumas pessoas fazem votos e juramentos ao Senhor, para logo depois, em momento de calma, equilíbrio e bom senso, descobrir que se precipitaram em seus votos, e juraram fazer algo que está acima e além de sua capacidade pessoal de cumprir esse voto. Depois, ao não o cumprirem vivem o drama arrasador da culpa e da autopunição. É preciso ser sábio neste assunto e agir com bom senso, sempre guiado pela Bíblia, pelo Espírito de Profecia e pela razão bem ajustada à vontade de Deus.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 17 e 18 de dezembro.

 

NA FRONTEIRA

 

Leitura Bíblica: Números 32.

 

Na fronteira de Canaã, surge um novo problema para ser administrado por Moisés e por Josué. "Os filhos de Rúben e os filhos de Gade", além de metade da tribo de Manassés, vieram a Moisés e a Josué pleitear algo que não estava no programa da conquista de Canaã. Eles possuíam muito gado, e viram que as terras que ficavam aquém do Jordão eram muito férteis e produziam pasto abundante para o gado. Então pediram aos dirigentes de Israel que os deixasse habitar nessas terras. No princípio, Moisés e Josué não quiseram concordar com eles, com medo que eles se rebelassem contra o Senhor, e contra seus irmãos, vindo, posteriormente, a formar uma nação independente de Israel, quebrando assim a unidade nacional, pois Israel não teria mais doze tribos. Eles, no entanto, juraram diante do Senhor, e perante Moisés e Josué, que a ideia deles não era de separatismo, mas de pragmatismo. Eles prometeram ir com seus irmãos até o final da conquista de Canaã, e lutariam com seus irmãos por este objetivo inicial. Porém seus filhos, esposas e gado ficariam já na posse daquelas terras tão próprias para a agricultura e criação de gado. Moisés e Josué exigiram deles que jurassem em nome do Senhor que cumpririam sua palavra, e os homens em idade de guerra, em cada uma dessas tribos, iriam juntos conquistar Canaã para o restante de seus irmãos. E eles assim juraram. Então Moisés e Josué levaram o assunto ao Senhor, e o pedido deles foi aprovado. Eles estavam dispostos a cumprir o que prometeram. Nunca nos esqueçamos que todo privilégio traz consigo as respectivas responsabilidades. Primeiro, eles teriam de provar que eram pessoas responsáveis pela palavra que deram a Moisés e a Josué, atravessando o Jordão e lutando as guerras de seu povo, para depois voltarem e viverem nas terras aquém do rio.

Muitos de nós, membros da Igreja de Deus, gostaríamos de ter já atravessado as dores e angústias desta vida e deste mundo, e estarmos no Céu com Jesus e os anjos. No entanto, Jesus orou ao Pai, dizendo: "Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal." João 17:20. Há uma obra a ser feita pelo povo de Deus ainda neste planeta Terra (leia Mateus 28:19-20 e Apocalipse 14:6 a 12). Existe a evangelização global a ser concluída, e a mesma deve ser efetuada pela Igreja fiel a Jesus. "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim." Mateus 24:14. Esta evangelização foi por Deus comissionada à Igreja, e esta deve ser fiel no cumprimento desta missão, sem vacilar. É responsabilidade da Igreja, antes que a mesma goze o grande privilégio de viver no Céu com Jesus. Estamos quase no Lar Celeste. Podemos dizer que estamos nas fronteiras divisórias entre o Céu e a Terra. Mas a missão ainda não foi de todo concluída. E Deus quer que todos os membros de Sua Igreja, sem exceção, se engajem neste trabalho da evangelização global (leia Apocalipse 22:17). Você já está integrado e fazendo sua parte? Se não, por quê? Quando você vai tomar a decisão de fazer parte integrante do exército de Deus, envolvido na Campanha Evangelística da Evangelização Global? Pense nisto com carinho, e cumpra seu voto batismal com honra e dignidade.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho



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