segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 7 DA ESCOLA SABATINA



 

 

 

LIÇÃO 7

 

O FRUTO DO ESPÍRITO É....BONDADE

 

Verso para Memorizar: "Porque somos criação de Deus, realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos." Efésios 2:10, NVI.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Salmos 51:10 e 11; João 14:9; Romanos 3:12 a 20 e 7:7 a 12; Efésios 2:8 a 10; Tito 2:14; Hebreus 1:2 e 3.

 

INTRODUÇÃO

 

A lição desta semana discute o tema BONDADE, como fruto do Espírito. Precisamos distinguir dois aspectos da BONDADE:  (1) Bondade, um fruto da obra do Espírito em nós; (2) Bondade como resultado de uma boa educação moral, social, um polimento social que leva a pessoa a ser um filantropo. São duas vertentes distintas: (1) A vertente horizontal, humanista; e (2) a vertente vertical, teológica.

 

Jesus declarou ao "jovem rico": "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus." Marcos 10:18.

 

Em valores absolutos, somente Deus é ontologicamente bom, pois Deus é perfeito. Em valores relativos, todos os seres humanos apresentam, em momentos variados, algum grau de bondade, ainda um reflexo do fato de haver sido o homem criado à "imagem e semelhança de Deus", conforme Gênesis 1:26-27. BONDADE não é a causa, mas o efeito do amor. Quem aprende a amar também aprende a agir bondosamente. É o Espírito Santo de Deus, atuando no homem, que desenvolve o hábito de praticar atos de bondade em favor do semelhante.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 7 de fevereiro.

 

DEUS É BOM

 

Leitura Bíblica: Êxodo 33:19; Salmos 25:8; 86:5; 107:21; Naum 1:7; João 14:9; Romanos 8:28; Hebreus 1:2 e 3; I João 4:8.

 

Deus é bom porque "Deus é amor" (I João 4:8). Paulo escreveu: "Pela Graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus..." Efésios 2:8-9. Essa BONDADE de Deus para com os pecadores, chamada de GRAÇA (um favor não merecido pelo pecador), revela a todos os humanos que Deus é Amor, e, por isso, Deus é ontológica e inerentemente bom. Até quando Deus destroi o ímpio e o que é mau, Ele está sendo ontologicamente bom. E isto é maravilhoso para todos nós. Sabemos que o Deus a quem adoramos e servimos é essencialmente bom. Deus sente prazer na Bondade, isto é, em praticar o bem. Em Deus não existe uma variação entre o Bem e o Mal. Os pecadores, estes sim, variam bastante: ora praticam o que é bom; ora praticam o que é mal. Deus sempre pratica o Bem. Podemos ter certeza de que Deus jamais fará algo que seja contra o Amor e contra a Bondade. Deus sempre faz o Bem por nós e para nós. Podemos lançar nossa fé sobre Ele, e repousar na certeza de que Deus vai sempre agir impulsionado pelo Amor, e, por isso, vai sempre ser Bom para nós. Lancemo-nos, pois, com confiança plena em Seus braços de amor, e deixemos que Ele opere em nós o Seu querer e o Seu realizar conforme Sua santa e perfeita Bondade. Só temos a ganhar com isso. Nossa felicidade depende dessa entrega total ao Senhor.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 8 de fevereiro.

 

"TODOS PECARAM"

 

Leitura Bíblica: Jeremias 17:9; Romanos 3:9 a 23; Efésios 2:10.

 

Esta é a realidade que vive a raça humana: "Todos pecaram e necessitam da Graça de Deus." Romanos 3:23. Leia com atenção todo o texto de Romanos 3:9 a 23. Este texto revela com precisão a dimensão vertical de nossa situação. O Pecado transtornou todo o ser do homem. O Pecado quebrou todos os relacionamentos humanos. O Pecado lançou o ser humano na lama, na sujeira, na contradição, tornando cada pessoa um ser em conflito total. O ser humano em pecado vive uma guerra pessoal contra: (1) Deus; (2) seu EU interior; (3) seu semelhante; (4) contra o ECOSSISTEMA que o abriga. Daí vêm os variados conflitos pessoais e interpessoais que todo pecador vive. Uma avaliação humanista, horizontal, da pessoa humana não o analisa em profundidade. Dizemos que alguém é uma BOA PESSOA quando vemos essa pessoa socialmente praticar o bem, geralmente por formação, por educação, pelo ambiente refinado em que vive. Mas tal pessoa aparentemente "boa" rejeita a Jesus como seu Salvador e Senhor, e recusa sujeitar-se às normas éticas e espirituais do Reino de Deus. Recusa que Deus seja o Senhor de sua vida. Os atos de BONDADE que tal pessoa faz não é obra da presença do Espírito Santo em sua vida, mas se trata de filantropia. Essa pessoa recebeu uma boa educação formal, sabe respeitar as normas sociais e sabe conviver em sociedade. É pessoa de fino trato, cortês, educada, sabe entrar e sabe sair em todo lugar. Dedica tempo para fazer algum tipo de filantropia. E todos ao seu redor a consideram uma PESSOA BOA, bondosa, amiga, tratável. Esta é uma avaliação horizontal, humanista. É uma avaliação feita de humano para com humano. No entanto, a avaliação vertical, teológica, é única para todo membro da raça humana: "Todos pecaram e necessitam da Graça de Deus" (Romanos 3:23). Todos são ontologicamente maus, perdidos, pecadores, necessitados de arrependimento, confissão de pecaminosidade, aceitação da parte de Deus, justificação, santificação e glorificação. Todos os humanos, sem exceção. Esta é uma avaliação vertical, de cima para baixo, vinda de Deus, aquele que conhece o ser humano como ninguém mais o conhece. Por isso, Jeremias, inspirado por Deus, escreveu: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" Jeremias 17:9. Sim, Deus o conhece, e, por isso, avalia todo ser humano pecador como ontologicamente mau, embora a avaliação horizontal, humanista, afirme que determinadas pessoas são "boas pessoas", incapazes de fazer o mal contra alguém. Deus sabe o que diz! Somente o Espírito Santo de Deus, operando em nosso interior, pode reverter essa situação de perversão e malignidade ontológicas do ser humano pecador. Só o Espírito Santo faz do pecador um santo. E isto após um longo e demorado processo de santificação, o qual dura a vida inteira do homem cristão sobre a Terra.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 9 de fevereiro.

 

A LEI E A BONDADE DE DEUS

 

Leitura Bíblica:Romanos 7:7 a 12.

 

No capítulo sete de sua Carta aos Romanos (leia todo o capítulo com atenção, e tendo na mão uma caneta de marcar), Paulo revela com profundidade toda a luta íntima que se processa na mente e na alma de um cristão, em sua guerra, em seu conflito interior e exterior contra o Pecado.

 

Em relação ao Pecado, pode-se vê-lo e analisá-lo de duas maneiras distintas e diferentes: (1) Um moralista vê o PECADO como sendo um desvio moral, uma falta, um engano ético, algo que o próprio homem pode corrigir por si mesmo, por meio da ética, da justiça, do cumprimento da lei, e de uma boa educação formal e informal. (2) Um teólogo vê o PECADO como uma "dínamis", um poder, uma força que opera dentro do ser humano, em seu íntimo, escravizando-o a atitudes e posturas erradas, ilegais, injustas e antiéticas, e que o homem não pode se libertar do Pecado por si mesmo, mas somente uma "dínamis", isto é, um poder, uma força superior ao Pecado e ao próprio homem (leia Romanos 1:16). A visão do moralista sobre o Pecado é externa, horizontal e humanista; a visão do teólogo é interna, vertical e teocêntrica. Paulo analisa o elemento PECADO como um teólogo o faz. Ele vê o Pecado como sendo um elemento que domina, que escraviza o ser íntimo do homem e reina sobre este como um monarca cruel e prepotente (Romanos 6:11 a 13).

 

Qual é o papel da Lei Moral, os Dez Mandamentos, em relação ao Pecado?

 

Paulo afirma que "pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" (Romanos 3:20). Em Romanos 7, Paulo declara que "não teria conhecido o pecado [não teria consciência de que era um pecador] senão por intermédio da lei" (Rm 7:7, comentário nosso). Ele também afirma que a Lei fez despertar nele a consciência interior de que o pecado estava presente nele, atuando com força e determinação. Paulo afirma também que a Lei, que inicialmente fora dada por Deus para levar o homem à "vida", causou-lhe a "morte". Mas ele se apressa em desmanchar qualquer forma de mal entendido sobre a Lei. Ele se apressa em dizer que nada está errado com a Lei, pois a Lei de Deus (leia Êxodo 20:3 a 17) "é santa, e o mandamento, santo, justo e bom" (Rm 7:12). Então, onde está o conflito interior que o crente vive em relação ao Pecado e à Lei? Paulo responde: "Porque bem sabemos que a Lei é espiritual. Eu, todavia, sou carnal [pecador, possui uma natureza pecaminosa ontológica], vendido à escravidão do pecado." Rm 7:14, interpolação e comentários nossos. E continua sua análise de seu conflito pessoal com o Pecado e sua natureza pecaminosa: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim, o que detesto." Rm 7:15. Este é o drama de todo cristão normal. Cristão de carne e osso. Há no crente a vontade de SEMPRE fazer o bem, o certo, o justo. No entanto, todo cristão passa pela amarga decepção de ver e vivenciar a realidade de que, vez ou outra se pega pensando ou fazendo o que não é justo nem certo fazer. Em Romanos 8:23, Paulo afirma que nós, os cristãos, "gememos em nosso íntimo", pelo conflito que vivenciamos neste mundo, enquanto vivemos neste "corpo de morte" (Rm 7:24). Você é cristão. Você sabe o que a Lei de Deus declara, ao condenar o Pecado em suas variadas formas. Você sabe que o Pecado é ofensivo a Deus. No entanto, todo cristão peca, quer seja por pensamento, quer seja por palavra, quer seja por ação, embora não esteja mais dominado pelo Pecado (assim mesmo, no singular). Ele não é mais dominado pelo Pecado, mas sabe que o Pecado (natureza pecaminosa) está presente nele como uma "dínamis", um poder subjugado, mas ainda presente, até à morte do cristão. Há em todo cristão uma inoperância, uma incompetência natural e antológica para vencer o Pecado. Pois todo ser humano foi dominado pelo Pecado. A Lei de Deus quer operar sempre o bem no pecador convertido e crente, mas a própria Lei de Deus encontra no homem crente uma outra lei, uma outra "dínamis", que bloqueia e impede no homem a plena realização do bem e o pleno e total cumprimento da Lei de Deus. Paulo afirma: "A lei [dínamis, poder, força operante] do Espírito da vida [o Espírito Santo, que dá vida aos mortos], em Cristo Jesus te livrou da lei [dínamis, força, poder operante] do pecado e da morte." Romanos 8:2, interpolações e comentários nossos. Por esse motivo, Paulo pode cantar em ação de Graça: "Graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo [por escolha pessoal, por conversão], com a mente [meu eu interior, minha razão], sou escravo [servo] da Lei de Deus; mas, segundo a carne [com minha natureza pecaminosa], [sou escravo, servo] da lei do pecado." Rm 7:25, interpolação e comentários nossos. Por que isto é assim em nossa vida de crentes em Jesus? Paulo responde: "Porquanto, o que fora impossível à Lei [a Lei Moral não pode dar Vida ao homem "morto em delitos e pecados", como propunha fazer], no que [pelo fato de] estava enferma pela carne [natureza carnal pecaminosa], isto [essa obra de dar Vida ao homem pecador] fez Deus [não pelo caminho, ou "dínamis", ou poder da Lei], enviando o Seu próprio Filho [mas pela "dínamis", ou poder, segundo Rm 1:16, de Jesus, o Cristo], em semelhança [mas não igualdade] de carne pecaminosa e no tocante ao pecado. E com efeito condenou Deus, na carne, o Pecado [Deus condenou o Pecado à morte eterna, ao dar seu Filho para vir ao mundo em forma de carne humana, conforme João 1:14, para morrer em lugar e em favor dos pecadores]" Rm 8:3, interpolação e comentários nossos.

 

Foi a BONDADE (Graça) de Deus quem salvou e salva os pecadores. Só a BONDADE de Deus. Pela Lei Moral, todo pecador é condenado à morte eterna. Deus Se fez homem, de carne e osso, mas não de natureza pecaminosa, pois Jesus jamais aceitou fazer parceria com Satanás, o Pecado e a Morte. Ele, Jesus, veio à Terra "em semelhança de carne pecaminosa" (Rm 8:3), mas não "em carne pecaminosa" real. Sua humanidade era real, mas "no tocante ao pecado", no que se refere ao pecado, Ele veio apenas "em semelhança", mas não em real "carne pecaminosa". Ele pode dispor de Si mesmo, e dizer: "Eu dou a minha vida..."; "Ninguém a tira de mim; pelo contrário, Eu espontaneamente [livremente, por minha vontade pessoal] a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la [tomá-la de volta]" João 10:17 e 18, interpolação e comentários nossos. Jesus Cristo, vivendo sem pecar e morrendo pelos pecadores, é a única SALVAÇÃO que todos os pecadores têm. Somente Jesus é Salvador e Salvação para nós. Ele fez por nós o que a Lei Moral não pode fazer. "Ele vos deu vida, estando vós mortos em delitos e pecados." Efésios 2:1. Isto a Lei não pode dar. Só Jesus.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 10 de fevereiro.

 

ANDANDO EM BONDADE

 

Leitura Bíblica: Salmos 51:10 e 11; Salmos 119:9. Romanos 7:18.

 

Ninguém pode dar o que não tem. Se o pecador não é bom, não pode dar bondade a seus semelhantes. Mas Deus opera em nós, através do seu Espírito (leia Romanos 5:5), e "derrama" amor em nossos corações de pessoas crentes, convertidas em servos de Jesus Cristo, nos ensinando e nos motivando diariamente a agirmos com amor e bondade em favor de nossos semelhantes. Só o Espírito de Deus pode motivar um pecador a praticar atos de bondade em favor de seu próximo. Bondade que não é apenas filantropia, ou educada gentileza. Bondade em favor do próximo sem estar esperando um retorno, uma recompensa humana por essa bondade. Não uma bondade calculada, que faz você fazer o bem a pessoas que você sabe que irão retornar essa bondade para você. Você convida para seus jantares e reuniões pessoas que você sabe que o/a convidarão quando derem também um jantar ou fizerem uma festa. Nesse caso, você fez a bondade já esperando um retorno igual. Você está sendo calculista e interesseiro/a. Mas esse tipo de bondade não é fruto do Espírito, pois Jesus declarou que os ímpios agem exatamente assim. Essa é a maneira mundana, humanista e secular de ser "bondoso". Pense nisso, da próxima vez que você praticar um ato de bondade para alguém. Jesus não está condenando pessoas que dão um banquete ou festa e convidam seus amigos para juntos se alegrarem. Jesus está afirmando que você não deve convidar "somente seus amigos", mas também pessoas que não lhe podem retribuir em igual medida devem ser convidadas para suas festas e banquetes. Devemos praticar a BONDADE de maneira contínua, e não como um ato isolado. "Andando em bondade" significa estar vivendo em contínua bondade para com seus semelhantes. Ser sempre bondoso, gentil, cordial, amável com seus semelhantes, dentro e fora de casa; dentro e fora da Igreja. Quem se habilita a seguir Jesus?

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 11 e 12 de fevereiro.

 

BONDADE EXPRESSA

 

Leitura Bíblica: Efésios 2:10. Tito 2:14.

 

Deus quer que seu povo seja "um povo exclusivamente seu, zeloso, de boas obras" Tito 2:14, última parte.

 

Paulo afirmou que Deus nos criou para vivermos na prática de "boas obras" Efésios 2:10.

 

Todo pecador será "salvo mediante a fé em Jesus", mas julgado por suas obras. Jesus é o Salvador. O Único Salvador (João 14:6 e Atos 4:11 e 12). A BOA OBRA que o crente faz não é a BASE de sua aceitação e salvação. As Boas Obras são os frutos, os resultados de uma vida vivida em união com Cristo (João 15). É possível a uma pessoa praticar boas obras como filantropo, mas não ser discípulo de Jesus. Mas é impossível a um verdadeiro servo e discípulo de Jesus não praticar boas obras. O cristão não pratica boas obras para ir para o Céu; ele pratica boas obras porque o Céu veio até ele e o conquistou para sempre.

 

É tão natural a um cristão fiel praticar boas obras, como lhe é antinatural praticar o mal contra seus semelhantes.

 

Muitas pessoas não estudam a Bíblia. Mas todos que vivem ao redor e em contato com os cristãos sabem se eles são cristãos ou não, ao observarem suas obras. Quando um cristão pratica o mal contra seu semelhante, não agindo com amor e bondade, logo alguém afirma: "Essa pessoa não diz que é crente? Como pode agir assim, tão diferente do que Jesus ensinou?" Eles não leem a Bíblia impressa em papel, mas observam se a Bíblia entrou em nossa vida, pela obras que praticamos. Eles nos observam com lupa de aumento, e a falta de bondade na vida de um crente é logo vista como má obra pelos que nos cercam. Eis aí nosso grande desafio. Mas não devemos ser bondosos de maneira calculada, só para efeito externo, para mostrarmos à sociedade uma imagem nossa positiva, a fim de sermos aplaudido pelos homens como boas pessoas. Devemos deixar que o Espírito Santo nos faça bons por princípio, em qualquer situação. Quer haja alguém para aplaudir ou não, precisamos praticar a bondade sempre, como fruto natural de nosso relacionamento com Jesus, e obra do Espírito Santo.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

Diretor do Site: www.averdaderevelada.com.br 

 

 

 

 

 

 



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