segunda-feira, 1 de março de 2010

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 10 DA ESCOLA SABATINA



 

LIÇÃO  10

 

O FRUTO DO ESPÍRITO É... DOMÍNIO PRÓPRIO

 

Verso para Memorizar: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" 1 Coríntios 9:27.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA:  Jz 13-16; Atos 26:11 a 17; 1Co 9:24-27; II Coríntios 5:17; Fp 4:8; Cl 3:1-10; Hb 12:1, 2; 1Jo 2:15, 16.

 

INTRODUÇÃO

 

A Lição da Escola Sabatina desta semana aborda uma das maiores necessidades humanas nos dias de hoje: DOMÍNIO PRÓPRIO. A maneira como vemos as pessoas agirem, e também nosso próprio modo de agir, revelam que carecemos, urgente e desesperadamente, de Domínio Próprio. Sem este, as relações interpessoais, bem como o comportamento individual, se corrompem. Domínio Próprio, como fruto da obra do Espírito Santo na vida do cristão, é muito mais do que "autodisciplina" ou "autocontrole". Uma pessoa pode desenvolver "autodisciplina" e "autocontrole" mediante um demorado processo educativo nessas virtudes, e ser moral e socialmente educado. Mas isto não quer dizer que tal pessoa é moralmente correta, pois cada ser humano tem uma NATUREZA PECAMINOSA que o faz pecador em si mesmo. Um verniz social, uma educação social que o prepare para viver bem em sociedade não é suficiente para fazer de tal pessoa um servo de Deus. É preciso "nascer de novo" (João 3:3 e 5), tornando-se, em Cristo, uma "nova criatura" (II Coríntios 5:17), para que a "autodisciplina" ou o "autocontrole" de tal pessoa vá além de um verniz exterior, de uma educação social.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 28 de fevereiro.

 

O PARADOXO DO DOMÍNIO PRÓPRIO

 

Leitura Bíblica: Romanos 7:15 a 18; Filipenses 2:12 e 13; 4:8; I João 2:15 e 16.

 

Falar em "domínio próprio" para cada ser humano, num estudo que apresenta os Frutos do Espírito, parece um paradoxo. Se o "domínio próprio" é obra do Espírito, então se trata de "autodisciplina" ou "autocontrole", mas se trata de uma disciplina, ou processo educativo, pedagógico, causada pelo Espírito Santo na vida das pessoas que se deixar guiar pelo Espírito Santo de Deus. Não devemos desprezar o quanto pode o próprio homem fazer, mediante processos educativos e de força de vontade, em relação ao "autocontrole" e à "autodisciplina". Exemplos há, no mundo inteiro, de pessoas que desenvolveram a capacidade pessoal de controlar suas emoções, seus atos, suas palavras, seus gestos, visando alcançar algum objetivo na vida. Estudantes, soldados, atletas, profissionais de vários ramos de atividades, médicos, enfermeiros, advogados, engenheiros, bombeiros, todos têm se submetido a algum tipo de "autodisciplina" e de "autocontrole" visando alcançar êxito e superação em suas profissões; e isto tem sido bom para eles mesmos e para as pessoas que deles dependem.

 

Nós, cristãos, temos razões bem mais elevadas do que simplesmente questões profissionais, humanistas, para alcançarmos o "domínio próprio" ou "autocontrole". O que mais destroi a autoimagem de um cristão e sua falta de equilíbrio, de bom senso, de domínio próprio. Um cristão desequilibrado emocional e espiritualmente é uma tragédia para si mesmo, para sua família e para a Igreja da qual ele faz parte. As pessoas são julgadas sempre por suas obras. E as obras (atos, ações) de uma pessoa sem domínio próprio revelam uma personalidade insegura, inquieta, desajustada e desequilibrada. Mesmo que alguém afirme que é "um crente", e seja bom pregador do Evangelho, dentro e fora da igreja, ainda assim sua falta de autocontrole e domínio próprio porá tudo a perder, pois o que uma pessoa faz fala mais alto do que aquilo que uma pessoa diz. Somente quando o cristão se submete à ação benfazeja e transformadora do Espírito Santo é que o "domínio próprio", como fruto do Espírito Santo, passa a existir na vida dessa pessoa. Isto é muito mais do que autodisciplina e autocontrole humanistas, fruto de processos educativos humanos. Estes não devem ser desprezados pelos cristãos, pois têm seu lugar na vida em sociedade. Mas o "domínio próprio" como fruto do Espírito Santo somente é possível ocorrer na vida de pessoas que nasceram "de novo", ou seja, nasceram "da água e do Espírito", como Jesus declarou a Nicodemos (leia João 3). Muitos pastores, de todos os níveis; muitos anciãos de igreja; muitos diáconos e diaconisas; muitos diretores de departamentos na nossa igreja têm posto seu trabalho a perder por causa da falta de equilíbrio emocional e espiritual. Por lhes faltar serenidade, gentileza, cortesia, bondade, domínio próprio, destroem a linda obra que começaram a realizar. Muitos ministérios pastorais foram destruídos por falta de domínio próprio. O mesmo tem acontecido a milhares de anciãos e diáconos da igreja.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 01 de março.

 

JOSÉ E OS RESULTADOS IMEDIATOS DA JUSTIÇA

 

Leitura Bíblica: Gênesis 39:1 a 20. Leia também Gn 40 a 47. Gálatas 6:8.

 

Uma das histórias mais fascinantes que a Bíblia nos apresenta é a saga de José, o jovem e rico pastor de ovelhas israelita que foi traído por seus irmãos, e vendido para ser escravo no Egito, então a nação mais poderosa da Terra. José passou de jovem rico a escravo em questão de dias. Seus irmãos o odiavam porque sentiam ciúmes dele, pois Jacó, o pai deles, mostrava abertamente sua preferência por José, filho de Raquel, sua esposa preferida. José foi vítima de controversos laços de família, de desajustes e desequilíbrios emocionais e morais presentes em seu pai e em seus irmãos.

 

O tempo passou, e José decidiu ser um escravo fiel a Deus e a seu dono: Potifar, oficial de Faraó. Deus abençoou de tal maneira a José, que, em alguns anos, ele se tornou Governador Geral do Egito, tendo acima dele, hierarquicamente, apenas o rei, Faraó. Nesse ínterim, houve grande estiagem em Canaã e redondezas e também no Egito. Para esta nação se dirigiram os irmãos de José para comprarem alimento, sem nada saberem sobre o êxito na vida de seu irmão. Todos o tinham como morto, ou escravizado a algum senhor violento na terra do Egito. Jamais eles imaginariam que seu irmão, vendido para ser escravo, era o Governador Geral da mais poderosa nação da Terra. Quando José os viu chegando, logo os reconheceu. O rosto de cada um deles estava para sempre gravado na mente de José. Na hora que os viu chegando, um poderoso e forte conflito se  apresentou à mente de José: Deveria ele se vingar de seus violentos e covardes irmãos, que o trataram com violência e de forma impiedosa e cruel, prendendo-os e os condenando à morte; ou deveria ele perdoar o erro deles no passado? Esse conflito dominou a mente e a alma de José por muitos dias. Visões do passado vinham à sua mente. A violência deles na hora em que o jogaram na cisterna, e a frieza deles em vender seu próprio irmão a estranhos para ser escravo, tudo isso lhe estava fundamente gravado na mente, e ele lutava com a dificuldade em se libertar daquelas imagens mentais fortes. Aquela violência de seus irmãos, no passado, clamava por justiça no presente. E José agora era o executor de justiça no Egito. Ele mandava e desmandava. Estava em suas mãos punir seus irmãos pelo erro do passado, ou usar de favor e graça misericordiosa, perdoando o erro deles. Entre o pensar e o agir, José viveu dias difíceis para um homem de bem. A justiça clamava por punição. A misericórdia apresentava-lhe o viés da Graça perdoadora e restauradora de relacionamentos. O que fazer, agora? Justiça ou misericórdia? Depois de muitos dias, talvez meses, lutando contra a "carne"; lutando contra suas emoções, sentimentos, vozes interiores que lhe ordenavam punir aqueles seus irmãos malvados e hostis, José decidiu, finalmente, ficar ao lado do Espírito de Deus. José decidiu pela Graça do perdão, da reconciliação, da restauração de relacionamentos e da reconstrução de uma família que caminhava para a ruína e destruição. José perdoou seus irmãos covardes e violentos, restaurou o relacionamento com eles, reencontrou seu velho e casado pai, viu outra vez seu irmão de pai e mãe, Benjamim, reagrupou a família, salvou uma nação, obedeceu a Deus, cumpriu o espírito da lei, e nos deixou a mais elevada lição do que significa ter domínio próprio como fruto do Espírito. Somente Jesus, em toda a história bíblica, supera José neste assunto. José não aplicou a "letra da lei" contra seus irmãos faltosos, mas aplicou o "espírito da lei", que a busca e final da realização do bem e da justiça. Disse Paulo: "A letra mata, mas o espírito vivifica."

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 02 de março.

 

SANSÃO E OS FRUTOS DO FRACASSO – Da Força para a Fraqueza.

 

Leitura Bíblica: Juízes 13 até 16. Gálatas 6:7 e 8.

 

Sansão é o exemplo de homem que deveria ter sido e nunca chegou a ser, devido à falta total de "domínio próprio". Sansão representa aquela pessoa que tinha tudo para dar certo, e tudo deu errado em sua vida, especialmente por sua própria culpa, pois não soube fazer uso da força que tinha e da capacidade de realizar. Sansão foi um exemplo de pessoa que é muito forte fisicamente, mas excessivamente fraca emocional, mental e espiritualmente.

 

Sansão nasceu em um lar israelita. Um anjo de Deus veio a Israel avisar aos pais de Sansão que ele nasceria. Seu pai e sua mãe eram crentes no Deus Único, e queriam criar seu filho, um presente de Deus, de maneira correta. Então seu pai e sua mãe oraram ao Senhor, pedindo instrução e conselho a respeito de como deveriam educar pessoa tão especial. E Deus lhes disse tudo o que precisavam saber. Sansão cresceu, e sua força se mostrou descomunal, acima da força de qualquer outro homem. Sansão não deveria beber bebida alcoólica, nem cortar o cabelo. Ele estava sendo preparado para ser JUIZ em Israel, e julgar seu povo, livrando-o do domínio dos filisteus. Mas Sansão decidiu seguir seu próprio caminho, e não o caminho que Deus traçara para ele. Sansão representa aqueles cristãos que querem dirigir a si mesmos, sem atender aos conselhos do Deus Eterno. Sansão queria ser um "cristão autônomo", sem estar submetido ao controle de ninguém. Ele achava que sua força física era mais do que suficiente para derrubar obstáculos, vencer inimigos e ganhar a batalha. Mas Sansão se esqueceu, ou não deu importância, ao cultivo da autodisciplina, do controle da vontade carnal. Sansão deixou que "a carne" (sua natureza pecaminosa) prevalecesse contra "o espírito" (sua natureza espiritual). Sansão buscou prostitutas, bateu em muita gente, zombou de tudo e de todos, e se mostrou completamente indisciplinado, desajustado de mente e de espírito, emocionalmente instável, inseguro. Sansão confiou excessivamente em sua força física, e pensou que isso era tudo o de que precisava para viver bem. Sansão parecia esses rapazes de hoje, os chamados de "bad-boys", fortões, saradões, que vivem nas academias, e saem em grupo para beber, dançar e brigar, batendo em todos e matando alguns. Sansão se tornou um "bad-boy", cerca de mil anos antes de Cristo. Qual foi o real problema de Sansão? Falta de "domínio próprio" como fruto do Espírito. Sansão começou bem, sendo um homem consagrado a Deus. Um homem a quem o Espírito de Deus usou algumas vezes, quando ele o permitiu. Mas Sansão desprezou o Espírito Santo, e seguiu a "carne", sua natureza carnal pecaminosa. Conclusão: Sansão tornou-se um escravo dos filisteus, cego, cabelo raspado, fazendo papel de jumento de carga, puxando um pesado moinho dos filisteus, seus maiores inimigos. Muito diferente do que aconteceu a José, o qual saiu da escravidão para ser Governador Geral do Egito, pois deixou-se dominar pelo Espírito Santo. Nunca se esqueça: VOCÊ É O RESULTADO DAS ESCOLHAS QUE FAZ NA VIDA. Esta é uma inexorável lei da existência humana, e não se tem como fugir a ela (Gálatas 6:7-8).

 

Deus teve misericórdia de Sansão, no final de sua vida tumultuada e irresponsável, e lhe devolveu parte da força física anterior, o que permitiu a Sansão vingar seus inimigos e inimigos do povo de Deus, os filisteus, matando milhares deles, e morrendo com eles na destruição do templo pagão de Dagom. Poderia ter sido muito diferente a vida de Sansão, mas ele escolheu escrever para si mesmo um roteiro de vida diferente daquele que Deus havia escrito e divulgado a seus pais.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 03 de março.

 

A LONGA CORRIDA DE PAULO

 

Leitura Bíblica: Atos 26:11 a 18. I Coríntios 9:24 a 27.  II Timóteo 4:6 a 8.

 

Todo estudante da Bíblia Sagrada conhece um pouco da experiência de Saulo de Tarso, também conhecido como Paulo.

 

Saulo era um judeu que seguia a seita dos fariseus. Era um jovem intelectual, fanático religioso, o qual lutava pela ortodoxia farisaica em Israel. Saulo amava a Lei (Torá), e não admitia nada que o desviasse da guarda da Lei. Quando Jesus, o Nazareno, surgiu no cenário israelita, apresentando-se como Filho de Deus, o Messias que deveria vir a Israel, Saulo revoltou-se contra Jesus e se declarou inimigo dEle, mesmo sem O conhecer, pois Saulo morava em Tarso. Saulo ficou sabendo dos ensinos de Jesus, através de seu mestre, Gamaliel, um dos maiores intelectuais de Israel. Gamaliel era um sábio e teólogo. Um mestre da Lei. E Saulo bebia nessa fonte, aprendendo todos os pormenores dos estatutos, normas e princípios que a Lei (Torá) enunciava. Saulo rejeitava completamente a Jesus como Filho de Deus e Messias enviado a Israel. Saulo tinha um temperamento muito forte. Era violento e agressivo. Para ele, todos os que pensassem de forma diferente em relação ao papel da Lei (Tora), deveriam morrer, pois eram blasfemos contra Deus. Ele declara, em sua Carta aos Gálatas, que, como fariseu fanático, "perseguia...e devastava a igreja de Deus" (Gálatas 1:13). E que, "na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais." Gálatas 1:14. Saulo era um jovem fanático, fariseu, perseguidor da Igreja de Cristo. Porém tudo mudou certo dia, quando Saulo de Tarso se encontrou com Jesus de forma traumática.

 

Saulo conta como aconteceu a mudança total em sua vida, passando de perseguidor da Igreja a evangelista escolhido por Deus:

 

"E demasiadamente enfurecido contra eles [contra os cristãos], mesmo por cidades estranhas [não israelitas] os perseguia. Com estes intuitos parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado. Ao meio-dia, ó rei [o rei Agripa, diante de quem Paulo deu este testemunho], indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou a redor de mim e dos que iam comigo. E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões. Então eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre os teus pés, porque por isso te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste, como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz, e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim."  Atos 26:11 a 18, interpolações nossas.

 

Paulo se comparou, em seu jornadear pela fé em Jesus, a um atleta que renuncia a tudo o que lhe impede a vitória, a fim de se preparar cada vez melhor para alcançar seu objetivo final. Renuncia drogas, sexo, comida farta, vícios da juventude, preguiça, despreparo, que as emoções o traiam, tudo no sentido de ser vitorioso. E Paulo foi fiel ao chamado de Deus. Tornou-se o maior evangelista e fundador de igrejas locais do Cristianismo. Viajou por todos os continentes conhecidos de então, testemunhando de seu encontro com Jesus, na estrada para Damasco, e lhes anunciando o EVANGELHO, as Boas-novas de que Salvação somente é possível em Jesus Cristo, o qual deve ser crido e aceito pela fé. No final de sua vida, certo de que cumprira o chamado de Jesus Cristo, Paulo escreve:

 

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia. E não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda." II Timóteo 4:7-8.

 

Assim fala um homem que se deixou dominar pelo Espírito Santo.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 04 e 05 de março.

 

COMO CRESCER EM DOMÍNIO PRÓPRIO

 

Leitura Bíblica: Colossenses 3:1 a 10; I Tessalonicenses 5:22; I Timóteo 6:12; II Pedro 3:18.

 

Todo cristão fiel a Deus é um santo em processo de construção. O Espírito Santo de Deus está realizando em cada crente fiel uma obra permanente de mudanças para melhor, a fim de o preparar para viver na companhia de Deus e dos santos anjos. Nessa obra do Espírito em nós, muita coisa temos de abandonar, e muita coisa nova e boa temos de aprender a realizar. Como "novas criaturas", nascidos de novo, somos crianças diante do grande Mestre, prontos para receber todo ensino necessário para nossa formação de homens e mulheres que se formam à imagem e semelhança de Deus. Nesse processo de santificação, uma das nossas maiores necessidades espirituais e morais é sabermos nos dominar, dominar nossas emoções e sentimentos não santificados. O homem deixado a si mesmo, sem a obra do Espírito Santo nele, é pouco mais que um animal irracional. A diferença é que faz o mal aos seus semelhantes de forma consciente e maliciosa. Os animais agridem e ferem por instinto de defesa. Os humanos agridem e ferem porque são maus e desequilibrados emocionalmente. E sabem que são assim. Alguns até se jactam desse defeito de caráter, dizendo: "Eu sou assim mesmo..."; e assim justificam todos os seus desequilíbrios e desajustes emocionais, morais e espirituais. Outros até dizem: "Eu nasci assim e vou morrer assim!"  Coitados, nem sabem o mal que estão causando a si mesmos e a todas as pessoas que com eles se relacionam. Ninguém precisa nascer moralmente e emocionalmente desequilibrado e morrer da mesma forma. Isto é prova de burrice e falta de caráter. Deus Se põe à nossa disposição, pela Graça, a nos salvar de nós mesmos, enviando o Espírito Santo àqueles que querem, para que seja operado neles todas as mudanças que precisam ser realizadas. Nenhum "santo" de Deus vai para o Céu do mesmo jeito que veio a este mundo. Deus está construindo em Seus "santos" uma nova vida, uma nova mentalidade, um novo jeito de ser e de agir, e, finalmente, lhes dará um novo corpo, santo, perfeito e imortal (I Coríntios 15:51 a 54), e criará para todos os Seus santos "um novo céu e uma nova terra, nos quais habita a justiça" II Pedro 3:13 e Apocalipse 21 e 22.

 

Eu e você somos convidados por Deus para fazermos partes do Se projeto Mundo Novo. Tudo tem início quando, pela fé, aceitamos a Jesus, o Messias-Cristo, como Salvador e Senhor de nossa vida e de nosso destino. A partir daí, somos batizados em Cristo, recebemos o Espírito Santo, e se inicia em nossa vida a obra interna de construção de um santo de Deus. O final é que Deus levará Seus santos para o Céu, para umas férias de "mil anos" (AP 20) e, depois dos "mil anos", nos trará de volta para a Ter

ra, agora preparada para ser a eterna e feliz morada dos santos de Deus (Apocalipse 21 e 22). Você já está convidado para participar desta epopéia cujo script foi feito por Deus.

 

Se você quer ser feliz para sempre, vamos caminhar juntos essa caminhada feliz!

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 




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