terça-feira, 13 de julho de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO DA ES



 

 

LIÇÃO  3

 

TODOS PECARAM

 

Verso para Memorizar: "Todos pecaram e carecem da glória de Deus" Romanos 3:23.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Romanos 1:16 a 32; 2:1 a 29; 3:1 a 23.

 

INTRODUÇÃO

 

Dois textos bíblicos definem essa questão:

 

  1. "A alma que pecar essa morrerá" Ezequiel 18:4.
  2. "Todos pecaram e carecem da glória de Deus" Romanos 3:23.

 

O primeiro texto estabelece um critério: a penalidade pelo pecado.

O segundo texto comprova uma realidade visível a olho nu: "Todos pecaram".

 

Nenhum ser humano sobre a Terra, com a única exceção da pessoa de Jesus de Nazaré, o Messias-Cristo, pode dizer: "Eu nunca pequei. Eu jamais pecarei." Em relação ao Pecado, todos os humanos estão no mesmo barco: todos são pecadores. Católico-romanos, protestantes em geral, espíritas, espiritualistas, budistas, animistas, comunistas, anarquistas, macumbeiros, ateus, islâmicos, hinduístas, e as pessoas que afirmam não seguir religião nenhuma. Uma coisa os une em um só coração e alma: todos são pecadores, do nascimento à morte. Pecado e Morte são tragédias morais e espirituais que se abateram sobre toda a raça humana. Romanos 5:12 afirma que, começando por um homem, Adão, e se estendendo por toda a raça humana, todos pecaram e morreram, ou vão morrer. Pecado significa oposição a Deus. Morte significa separação e alienação de Deus.

 

A Lição desta semana trata desde assunto, e é bom que você fique atento e aprenda.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 11 de julho.

 

"Eu não me envergonho do Evangelho"

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 1:16 e 17.

 

O EVANGELHO não é uma doutrina ou ensino sobre Jesus de Nazaré. O Evangelho não é um ensino sobre a Salvação do homem. O Evangelho não é uma Teologia da Graça. O EVANGELHO É UMA PESSOA: Jesus, o Messias-Cristo, "poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego [gentio]" Romanos 1:16, interpolação nossa. Logo, o EVANGELHO é o "poder de Deus", isto é, a dunamis (dínamis) divina, isto é, a "dinamite" divina, que quebra as cadeias que nos prendem ao Pecado e à Morte, e nos deixa livres para servirmos a Deus. Uma doutrina, um ensino, uma ideia filosófica ou teológica, abstrata, não pode me salvar. Somente Deus o pode. E como Ele, Deus, me salva? Enviando uma Pessoa especial: JESUS, o qual vive e morre por mim, como meu SUBSTITUTO. Em Seu viver como homem-substituto, Jesus vive vida santa, pura e perfeita, "inculpável, sem mácula, separado dos pecadores" (Hebreus 7:26), e, desse modo, honra e guarda a Lei (Isaías 42:21); em Sua morte vicária, substituinte, Ele, "que não conheceu pecado" (II Coríntios 5:21), deu Sua vida justa e imaculada por nós, os humanos pecadores. JESUS foi nosso Substituto na vida e na morte. Ele viveu a vida justa perfeita que nenhum pecador tinha conseguido viver; e morreu a morte vicária, substitutiva que nenhum pecador tinha condição de morrer. Ao terceiro dia depois de Sua morte, Jesus ressuscita vitorioso sobre Satanás, o Pecado e a Morte, e é exaltado no Céu como "Senhor", e Seu nome se torna glorioso, famoso e exaltado em todo o Universo (Filipenses 2:9 a 11). JESUS, este é o nome e esta é a pessoa que é "o poder de Deus para a salvação" dos pecadores. Só Jesus. Ninguém mais. Nossa fé deve estar centrada e firmada nEle. Pedro confessou: "Este JESUS é pedra rejeitada por vós, construtores, a qual se tornou a Pedra Angular. Em não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." Atos 4:11 e 12. Esta era a fé apostólica. Esta deve ser a fé de todo cristão adventista do sétimo dia. Salvação somente pela fé em Jesus, o Messias-Cristo. Tendo um Salvador deste nível, ninguém deve se envergonhar de testemunhar dele, quer seja entre os cultos, quer seja entre os incultos. Jamais sinta vergonha de ser identificado com Jesus, e de testemunhar do Seu nome, pessoa e obra. Ele é a razão de você estar salvo pela fé. A única razão.

 

Em Romanos 1:17, Paulo declara que "...a justiça de Deus se revela no Evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo da fé viverá". O que Paulo quis afirmar com tais declarações?

 

  1. A "JUSTIÇA DE DEUS", anunciada em e por meio de Jesus, o Cristo, não se trata de Justiça como uma qualidade do caráter de Deus. A expressão "Justiça de Deus", no texto, fala de uma ação extraordinária e poderosa de Deus, agindo em favor da raça humana pecadora, interferindo em nossa história, enviando Jesus para vencer Satanás, o Pecado e a Morte, e, com isto, libertar a raça humana desses poderes de perdição.
  2. O "EVANGELHO" é Jesus, o Messias-Cristo, vivendo, morrendo e ressuscitando ao terceiro dia por nós. Deus age, através de Jesus, por nós. Deus briga por nós e, "em Cristo Jesus", nos faz mais do que vencedores.
  3. "...de fé em fé..." – Esta expressão paulina tem-se prestado a todo tipo de interpretação confusa, geralmente errada. O que Paulo quis declarar, à luz do texto? Ora, o tema central desta Carta é A JUSTIÇA DE DEUS se fazendo presente em nossa história. E como essa JUSTÇA DE DEUS, que dá vida aos mortos em delitos e pecados, pode ser útil e positiva em nossa vida? Como pode ela trazer VIDA para nós, que estamos "mortos em delitos e pecados" (Efésios 2:1). Paulo faz uso de duas preposições gregas, nesse jogo de palavras, para nos dizer como as coisas de fato acontecem. A preposição grega "ek" significa "de", indicando uma origem, um ponto de partida, como a preposição inglesa "from". A preposição grega "eis" significa "para dentro de", indicando a direção ou destino de alguma coisa, semelhante à preposição inglesa "into". Paulo estava afirmando que a JUSTIÇA que justifica o pecador tem sua origem, ou ponto de partida, em DEUS, o qual é a fonte de toda Justiça Perfeita. E esta Justiça Perfeita, presente no Evangelho, ou chamada Evangelho – o qual é o próprio Jesus, o Messias-Cristo – se destina, ou se dirige, ao mundo dos humanos, os quais necessitam desesperadamente dessa JUSTIÇA DE DEUS para terem VIDA. E Paulo encerra o assunto declarando que "aquele justo que terá Vida, ou que viverá, no final de tudo, é aquela pessoa que, mediante a fé, se apropria dessa JUSTIÇA DE DEUS, isto é, dessa JUSTIÇA que tem sua origem em Deus e se dirige à Terra, para salvar os pecadores. Neste caso, JUSTIÇA DE DEUS e EVANGELHO são expressões correlatas, pois quem entra na posse do Evangelho está entrando na posse da JUSTIÇA DE DEUS. Em grego, Paulo construiu assim a idéia do "justo pela fé": "O de dikaios ek pistews zesetai" (ró dé dikaios ék pistéus zecetai): "O justo da fé viverá". Isto é, aquele que o Céu declara justificado mediante a fé em Jesus, este é o que viverá eternamente; e não aquele que se acha justo por suas obras em guardar a Lei, ou por suas obras de uma maneira geral. Esta expressão: "o justo da fé" está em contraste e em oposição a "o justo das obras [ou: pelas obras] da Lei", ou "o justo das obras [ou: pelas obras]" E toda a Carta aos Romanos vai revelar esta tensão entre "Justiça pela fé em Jesus" e "Justiça pela obras humanas".

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 12 de julho.

 

A CONDIÇÃO HUMANA

 

Leitura Bíblica do Dia:  Romanos 3:9 a 18 e 23.

 

Duas declarações universais de Paulo: "Não há justo, nem um sequer..." Romanos 3:10. "Todos pecaram e carecem da glória de Deus" Romanos 3:23. No primeiro texto, Paulo cita o Salmo 14:1 a 3. O segundo texto é uma conclusão sua, fundamentada na citação que ele fez do Salmo 14. Pergunta-se: "Quem é JUSTO diante da Lei divina, ou diante do tribunal divino?"  Resposta inteligente e lógica: NINGUÉM. Por que não? Resposta: "Todos pecaram". E o que é "Pecado"?  O apóstolo João declara: "...Pecado é a transgressão da Lei." I João 3:4. Pecado é rebelião contra Deus, o Criador e Juiz do Universo, da Terra e dos humanos. E como os reis e reinos da Terra penalizam o crime de alta traição contra o reino ou o rei dominante? Resposta: com a pena de Morte. Ora, se é assim no reino dos homens, como seria menos do que isso no Reino de Deus? Também no Reino de Deus a penalidade pelo crime de alta traição é pena de morte: "O salário do pecado é a morte..." Romanos 6:23. Todos os humanos estavam perdidos, sem condição de libertação e salvação por si mesmos.

 

Com a entrada do Pecado na vida humana, e no ecossistema da Terra, este planeta se tornou um imenso campo de concentração chefiado por Satanás, dominado pelo Pecado, tendo todos os humanos sentenciados à morte eterna. Como todos os humanos são pecadores e prisioneiros da morte, nenhum ser humano tinha força e ousadia suficientes para superar Satanás, o Pecado e a Morte, triunfando sobre eles por si mesmo. A única esperança estava em que surgisse alguém de fora desse círculo vicioso de "nascer, viver, pecar e morrer" ao qual estava reduzida e limitada a humanidade. A Salvação-libertação tinha de vir de fora.

 

Deus já havia feito a promessa de libertação dos humanos mediante a presença entre eles de alguém "nascido de mulher", ou "o descendente" da mulher (Gênesis 3:15). Cerca de quatro mil anos se passaram desde que esta promessa foi feita, até que o "Descendente" de mulher, que seria o Libertador-Salvador da raça humana Se fizesse presente na Terra. Quatro mil anos de servidão a Satanás, ao Pecado e à Morte. Até que veio Jesus de Nazaré e quebrou o círculo vicioso de "nascer, viver, pecar e morrer". Ele, Jesus, nasceu, viveu, não pecou e... quando morreu, não morreu em consequência de Seu próprio pecado contra a Lei e contra Deus (Gálatas 4:4 e 5). Ele deu Sua vida em pagamento do resgate da vida de todos os humanos pecadores, indistintamente. Sua morte resgata também todo o planeta Terra.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 13 de julho.

 

DO SÉCULO PRIMEIRO ATÉ AO SÉCULO 21

 

Leitura Bíblica: Romanos 1:18 a 32.

 

Embora Jesus tenha nascido, vivido e morrido na Terra, ressuscitando ao terceiro dia, e tendo voltado para o Céu, onde intercede pelos que creem nEle, ainda assim a raça humana continua má e perversa, prisioneira de Satanás, do Pecado e da Morte. Milhares de servos de Deus, discípulos de Cristo, foram presos, torturados e mortos porque tiveram a coragem de anunciar que somente JESUS pode salvar o pecador. Por anunciarem que Jesus nasceu, viveu vida perfeita e morreu em pagamento do resgate da vida humana e que, mediante a fé nEle, os humanos podem ser salvos (Marcos 16:15-16). Muita gente não gostou do que ouviu. Muita gente odiou e ainda odeia Jesus como Salvador da raça humana. Muita gente que se diz culta, nobre, inteligente e sábia continua a rejeitar a Pessoa de Jesus Cristo como Salvador do homem. Muitos são os que, mesmo se dizendo cristãos, zombam de Jesus e perseguem os pregadores cristãos. Muitos são os que usam o nome de Cristo e a Igreja de Cristo para dominarem sobre os outros, para enriquecerem, para enganar e levar pessoas a um falso culto. Muita violência, muito crime foi perpetrado em nome de Cristo e do Cristianismo.

 

Hoje, vive-se, no Ocidente, o que se costumou chamar de "posmodernismo". Costuma-se destacar nesses nossos dias as conquistas e os feitos humanos, na ciência e nas artes. Os descobrimentos realizados pela Ciência, com o apoio da computação, têm encantados a milhões de pessoas. Nunca os ocidentais tiveram tanto dinheiro, tanto conforto doméstico, tanto conhecimento científico para lidar com as doenças e enfermidades como o possuem hoje. No entanto, nunca se mentiu, roubou, prostituiu, fornicou, e pecou como nos dias de hoje. A moral foi rebaixada até seu último grau. As pessoas já não mais conseguem corar de vergonha. O sexo livre, solto, irresponsável está em todos os cantos da sociedade humana. O aborto é proclamado livremente. O homossexualismo é defendido como apenas mais uma opção sexual. O crime é justificado como razão para se tirar a vida do próximo. Os juízes vendem suas sentenças pelo telefone. Os governantes só querem saber de ficar mais ricos ainda. Os legisladores criam leis para favorecerem a si mesmos e aos seus parentes e amigos. Os líderes religiosos não se preocupam mais com a Verdade e a Justiça oriundas de Deus, pois proclamam sua própria verdade e sua própria justiça. A Escola já não ensina a verdadeira educação para a vida, mas educa somente para competir no mercado. O lar está se desmanchando, pois o divórcio é cada vez mais fácil de se obter. O amor a Deus e ao próximo andam perdidos em algum coração por aí. E isto está ocorrendo na sociedade ocidental, chamada de sociedade cristã. Tudo isto somente mostra que de cristã nossa sociedade tem quase nada, ou pouquíssima coisa. É uma sociedade egoísta, zombadora, promíscua, criminosa em excesso. Uma sociedade que se especializou em pecar e zombar da Lei e do Governo de Deus. É uma sociedade dita cristã que proclama a morte de Deus e o naufrágio da religião cristã. Uma sociedade que, por mais de vinte séculos, teve tudo para aprender a Verdade, a Justiça, o Amor, a Honra, e coisas desse nível. Mas, por rejeitar a Jesus Cristo como Senhor da vida, a sociedade humana ocidental entrou num escuro corredor de mentira, violência, injustiça, roubalheira, competição irracional e falta de amor sem precedentes, colhendo já os amargos frutos da irresponsabilidade coletiva e da apostasia coletiva.

 

A leitura de Romanos 1:18 a 32 e 2:1 a 29 revela que as coisas que Paulo declarou sobre a sociedade humana de seus dias, lá no Oriente, se reproduzem com fidelidade na sociedade humana ocidental deste início de século vinte e um, e também na sociedade oriental. Todos refletem o velho problema da escravidão humana a Satanás, ao Pecado e à Morte, como os maiores tiranos do ser humano. Jesus Cristo é o Único Libertador e Salvador. Mas os humanos que se dizem inteligentes e sábios deste nosso século acham que Jesus já era, e que eles sabem das coisas melhor do que Deus, pois se fizeram de deuses para si mesmos, num relativismo que amedronta. É a sociedade do "tudo é relativo", e que rejeitas os "absolutos" revelados por Deus na Bíblia. Até a Igreja, de uma maneira geral, sofre as consequências desse relativismo moral, ético e espiritual. Quem pode resolver todo esse conjunto macabro de Pecado e Morte? O mesmo que resolveu o problema o Primeiro Século, Jesus Cristo. Ninguém mais o pode. Muitos têm tentado, todos têm fracassado. Portanto, experimente Jesus, como solução única para sua vida pessoal, familiar e social.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 14 de julho.

 

JUDEUS E GENTIOS JUNTOS

 

Leitura Bíblica do Dia:  Romanos 2:1 a 29.

 

Na Carta aos Romanos, Paulo costuma dividir a humanidade em dois grupos: Judeus e Gentios. Os "judeus" são os descendentes carnais de Abraão, também chamados de israelitas ou israelenses. Os "Gentios" são os outros povos da Terra, exceto somente os judeus. Não sabemos quem é o autor desta divisão, mas Paulo a usou com maestria para o propósito de ensinar o Evangelho de Deus.

 

Os judeus, ou israelitas, tinham uma história religiosa com Deus desde os tempos do chamado de Deus a Abraão (Gênesis 12). Depois, já no Egito, Deus providenciou Moisés para libertar os israelitas da escravidão. Vagando pelos desertos por quarenta anos, finalmente o povo de Israel tomou posse de Canaã, uma região antes habitada por gentios, politeístas, idólatras e cultuadores de Satanás. Deus fez com Israel uma Aliança de pertencimento: "Eu sou o seu Deus; e você é meu povo." Esta Aliança foi feita por volta do ano 1444 a.C. e durou até 34 d.C. Foi uma longa história de relacionamento entre IAVÉ, o Eterno, e Israel, o Povo de Deus. Israel falhou muito, pecou muito, desobedeceu muito a Deus e apostatou da fé. Deus prometeu a Israel que enviaria o Messias, isto é, o "Ungido" (Daniel 9:24 a 27), o qual salvaria Israel de sua apostasia e vida de pecado. Mas o Messias veio, e a maioria em Israel, agora conhecidos como "judeus", não O recebeu como o "Ungido" de Deus, o Messias (João 1:11). A maioria dos judeus, liderados pelos seus dirigentes religiosos – sacerdotes, escribas, fariseus, mestres da Lei – recusaram reconhecer Jesus de Nazaré como sendo o "Ungido", isto é, o Messias. Tramaram contra Ele, até que O entregaram a Pilatos, governador romano na Palestina, e exigiram sua morte. Pilatos os atendeu e mando matar Jesus, crucificado em uma cruz, junto a dois ladrões. Jesus pregou por toda a Palestina durante três anos e meio. Muitos judeus acreditaram ser Ele o Messias, o "Ungido" de Deus, e O seguiram, chamando-O de Mestre, ou Rabi. Estes judeus convertidos em discípulos de Jesus de Nazaré foram os primeiros "cristãos" do mundo. Jesus treinou doze judeus, e fez deles APÓSTOLOS, ou seja, Mensageiros de todas as coisas que Ele havia ensinado. Era a IGREJA de Jesus Cristo, uma Comunidade de pessoas salvas pela fé na Pessoa e na Obra de Jesus, o Messias. No início, quase todos os cristãos eram judeus. Depois, quando os dirigentes judeus prenderam os Apóstolos e mataram alguns cristãos, expulsando-os de Jerusalém, essa dispersão os levou a territórios onde predominavam os gentios, os não judeus, e ali eles anunciaram Jesus como sendo o "Ungido", o Messias, ou Cristo, Salvador do homem. Milhares de gentios se converteram em discípulos de Cristo, reunindo-se na Comunidade chamada Igreja. Judeus e gentios adorando juntos a Deus, em nome de Jesus. Judeus e gentios crendo ser Jesus o Messias-Cristo, e sendo discípulos Seus. Uma coisa jamais imaginada antes pelos israelitas. Porém nem tudo foi bonito e fácil. Nem sempre judeus e gentios se entendiam em assuntos de adoração e culto. Houve acaloradas discussões entre judeus e gentios, pois os judeus queriam exigir dos gentios que se convertiam que eles seguissem a Torá, a Lei, de uma maneira geral, como se fossem judeus. Queriam que os gentios se circuncidassem e seguissem todos os rituais, as cerimônias, os jejuns e santificassem como sendo sábado as datas nacionais das festas judaicas, tais como a Páscoa, o Pentecoste e o Dia da Expiação. Queriam que os gentios fossem como os judeus, seguindo todas as tradições judaicas. Os gentios reagiam a essas cobranças dos judeus, e isto motivava discussões, debates e até afastamento de convivência entre judeus e gentios, pois o ambiente entre eles se tornava, às vezes, insuportável para conviverem em paz.

 

Em Romanos 2, Paulo mostra que os judeus nem sempre eram um exemplo para os gentios. Os judeus defendiam muito a circuncisão e a Lei, mas nem sempre honravam ambas. Pregavam contra a mentira, o suborno, o adultério, a idolatria, mas muitos judeus cometiam esses mesmos pecados que os judeus condenavam nos gentios. Paulo, então, chamou a atenção dos judeus para o fato de que, agindo assim, os judeus não estavam honrando a Deus, mas envergonhando o nome de Deus, a quem eles diziam adorar e servir. Paulo também afirmou que muitos gentios, mesmo sem conhecerem a Lei, tinham um procedimento ético e moral bem melhor que alguns judeus conhecedores da Lei. Paulo ensinou a judeus e gentios que o que vale mesmo é viver, mediante a fé em Jesus, uma vida de fidelidade, de obediência prática à Lei, e que o Cristianismo deve ser uma experiência de vida, e não uma teoria religiosa, ou antigas tradições religiosas sem a correspondente fidelidade a Deus, o Autor da Lei. Tudo o que Paulo disse aos judeus de seu tempo vale para os cristãos de hoje.

 

Deus não salva as pessoas por causa de suas categorias ou classe exteriores: raça, cultura, sexo, poder aquisitivo, denominação religiosa, cor-da-pele, etc. Deus salva as pessoas porque as pessoas carecem de salvação. Todos, sem exceção, são pecadores, carentes de perdão, libertação e salvação, pois "não há justos, nem um sequer." Todos pecaram e todos precisam de salvação. Ninguém é melhor do que ninguém. Ninguém é superior a ninguém. Todos precisam de Jesus, o Salvador. O resto é resto, vaidade humana e orgulho sem sentido.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 15 e 16 de julho.

 

ARREPENDIMENTO!

 

Leitura Bíblica do Dia: Atos 2:37-38.  Atos 3:19 e 20. Romanos 2:1 a 10.

 

Quando João Batista surgiu no cenário religioso dos judeus, pregando com voz de trovão e grande autoridade, sua mensagem aos judeus foi: "ARREPENDEI-VOS..." Marcos 1:2 a 6.

 

Quando Jesus, o Messias-Cristo, começou Seu ministério de pregador itinerante pelas cidades e vilas da Judeia e Palestina, Sua mensagem básica foi: "ARREPENDEI-VOS!" Mateus 4:12 a 17.

 

Quando os Apóstolos de Jesus começaram suas pregações em Jerusalém, já no Dia de Pentecoste, Pedro fez uso da palavra e disse ao povo: "ARREPENDEI-VOS!"  Atos 2:37  38; Atos 3:19.

 

No livro do Apocalipse, ou seja, o livro das últimas mensagens de Deus à raça humana, anunciando-lhe que o fim está chegando, a mensagem central é: "ARREPENDEI-VOS!"  Apocalipse 2:5 e 16 e 21; 3:3, 19.

 

A mensagem central de Deus para a geração atual é: "ARREPENDEI-VOS!"

 

Sem arrependimento, fé em Jesus, confissão de pecados e consciente abandono do pecado não há perdão de pecados, nem justificação, nem salvação. Quem deseja ser salvo da morte eterna e não quer enxergar que é um pecador necessitado de arrependimento, nunca alcançará a salvação. É preciso assumir, diante de si mesmo e diante de Deus, que você é um pecador perdido; e que, se continuar assim, morrerá eternamente, sem perdão, sem salvação. Morrerá no pecado. Se, porém, você ouve que Jesus morreu para lhe dar perdão de seus pecados, e crê que a morte de Jesus foi por você; e, pela fé, aceita Jesus como seu Salvador e Senhor, Deus perdoa seus pecados e o recebe como salvo na família de Deus. Você precisa batizar-se por imersão em água, símbolo de sua morte para o pecado e o início de uma vida nova, diferente, uma vida de discipulado a Jesus.

 

Qual é a maior necessidade da Igreja hoje?  ARREPENDIMENTO e confissão de pecados, para que haja perdão e purificação de pecados. Para que a Igreja cresça em discipulado e serviço a Jesus e ao próximo.

 

E se a Igreja precisa de arrependimento, de que os que estão fora e alienados da Igreja precisam? Precisam de ARREPENDIMENTO, confissão de culpa e abandono do pecado. Enfim, a Igreja e o Mundo precisam da mesma Pessoa: JESUS CRISTO, e este crucificado, ressurreto, intercessor no Céu e prestes a vir, na Parousia, para buscar Sua Igreja fiel.

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 



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