segunda-feira, 26 de julho de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO 5



LIÇÃO 5

 

JUSTIFICAÇÃO E A LEI

 

Verso para Memorizar: "Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma. Antes, confirmamos a Lei." Romanos 3:31.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 15:6; Romanos 3:21 a 31; 4:1 a 25; Gálatas 3:19 a 24; I João 3:4.

 

INTRODUÇÃO

 

Existe uma discussão milenar em relação à JUSTIFICAÇÃO pela fé em Jesus e a OBEDIÊNCIA à Lei de Deus. Esse confronto se mostrou em grande destaque quando Saulo de Tarso, um ex-fariseu fanático, se converteu à Teologia da Justificação somente pela fé em Jesus, e passou a ser o maior pregador do Evangelho da Salvação somente pela Graça de Deus, mediante a fé em Jesus. A Sinagoga ensinava que JUSTO era o homem que conseguia obedecer a todas as exigências da Torá, ou seja, a Lei em seu sentido mais amplo e abrangente. Nesse caso, o que levava uma pessoa a ser considerada JUSTA era sua entrega total à Lei, e seu esforço diário em cumprir suas exigências. Nada é dito sobre a fé em Jesus, o Salvador. Paulo ensinava que Justificação e Salvação eram dons gratuitos da Graça de Deus aos pecadores em geral, e que esses dons eram recebidos ou apropriados mediante a fé em Jesus, o Salvador. Para aqueles que pensavam que Paulo advogava a revogação da Lei em sua Teologia de Justificação e Salvação como dons da Graça divina, recebidos pela fé em Jesus, o próprio Paulo contestou essa farsa, perguntando: "Anulamos, pois, a Lei pela fé?" E sua resposta definitiva foi: "Não, de maneira nenhuma. Antes, confirmamos a Lei." Romanos 3:31. Paulo soube harmonizar suas ideias dentro de uma Teologia coerente. E você, adventista do sétimo dia, sabe fazer isto?

 

O estudo da Lição 5 da Escola Sabatina vai discutir essa tensão aparente entre Lei e Graça. Ou e Obras. Fique atento e tire suas conclusões.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 25 de julho.

 

A LEI CONFIRMADA

 

Leitura Bíblica do Dia:  Mateus 5:17 a 20; Romanos 3:31.

 

Jesus declarou sobre a Lei (Torá):

 

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i nem um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra." Mateus 5:17 e 18.

 

E Paulo confirmou essa ideia de Jesus, em favor da permanência da Lei no plano de Salvação só pela Graça, afirmando: "Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma. Antes, confirmamos a Lei." Romanos 3:31. Paulo estava pregando o EVANGELHO em sintonia com Jesus. Não havia conflito entre a pregação de um e de outro. Jesus foi o Mestre, e Paulo, o discípulo. A teologia de ambos era afinada, harmonizada, bem semelhante.

 

Em Hebreus 11, são citados muitos nomes de servos de Deus dos tempos do Antigo Testamento, a partir de Abel, o filho mais novo de Adão. Em nenhum dos casos é mencionado que eles foram justificados e salvos pela Lei de Deus. Cada declaração se inicia assim: "Pela fé...", e cita Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué..., e a lista continua  "ad infinitum", incluindo todos os salvos, de todos os tempos e lugares. Salvação é sempre uma dádiva de Deus, recebida mediante a fé em Jesus, o Salvador. Na Bíblia, Salvação nunca é um pagamento que Deus faz a pecadores, como reconhecimento de seus méritos pessoais. E se Salvação é dádiva de Deus, é dom da Graça de Deus. Um presente que Deus dá aos pecadores.

 

Nada há de errado com a Lei. Afinal, diz Paulo, "a Lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom" Romanos 7:12. Ele diz também que "a lei é espiritual" (Rm 7:14). O salmista Davi afirma que "a Lei do Senhor é perfeita" (Salmos 19:7) e que "o mandamento do Senhor é puro" (Salmos 19:8). Afirma também: "a tua Lei é a própria justiça" Salmos 119:142. Logo, uma Lei que é santa, justa, boa, espiritual, perfeita, pura, justa não deve jamais ser anulada, revogada ou subtraída de nossa vida. Nós todos, os humanos, precisamos de uma Lei assim, de nível ético-moral elevadíssimo. Faz bem o Senhor Deus em confirmar a validade dessa Lei, e promovê-la entre os humanos, pois todos precisam dela para se conservar ética e moralmente em harmonia com a vontade de Deus. Mas Deus não deu à Lei a capacidade de operar a Justificação e Salvação do pecador, do Éden até os nossos dias. Deus confiou a tarefa de Justificar e Salvar o pecador somente a Seu Filho, Jesus, o Messias-Cristo. Paulo escreve: "Porquanto o que fora impossível à Lei [justificar e salvar o pecador], ISSO FEZ DEUS [não a Lei], enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa [mas não em carne pecaminosa], e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado" Romanos 8:3, com grifos e interpolações nossos.

 

Gosto muito do ensino de John Stott, anglicano, quando ele escreve sobre a Lei de Deus, dizendo: "A Lei Moral não foi abolida para nós; ela é para ser cumprida em nós. Embora a obediência à Lei não seja a base de nossa justificação...ela é fruto de nossa justificação, e é exatamente isto que significa santificação." E continua ele: "O lugar constante da Lei na vida do cristão deveria estar bem claro em nossa mente. Nossa libertação da Lei (proclamada em 7:4, 6 e 8:2) não nos deixa livres para desobedecer a ela. Pelo contrário, a obediência à Lei por parte do povo de Deus é tão importante para Deus, que Ele enviou Seu Filho para morrer por nós e Seu Espírito para viver em nós, a fim de assegurar esta obediência." John Stott, Romanos, páginas 266 e 267.

 

Anders Nygren, teólogo protestante sueco, declara:

 

"Segundo Paulo, não se pode falar que a Lei morra. Não é que o cristão tenha resolvido considerá-la como anulada e inexistente. Não é esta a maneira que se chega a ser legitimamente 'livre da lei'; ela conserva sempre e integralmente seu título jurídico. Tampouco se pode dizer que com a vinda de Cristo a Lei tenha caducado. A Lei segue existindo também agora e faz suas exigências ao homem com inteira independência de que o homem reconheça ou não suas exigências. Ninguém se livra de seu poder só pelo fato de não querer reconhecer suas exigências. A Lei não morre." Anders Nygren, La Epistola a los Romanos, páginas 226 e 227.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 26 de julho.

 

GRAÇA OU DÍVIDA

 

Leitura Bíblica do Dia: Ezequiel 18:4; Romanos 3:10 e 23; Rm 6:23; Rm 3:21 a 26; Romanos 4:1 a 17; Efésios 2:8-9.

 

Leia com atenção esta sequência de textos bíblicos, e descubra se Deus está devendo SALVAÇÃO a algum pessoa deste planeta Terra.

 

"Como está escrito: Não há justo, nem um sequer." Rm 3:10.

 

"Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" Rm 3:23.

 

"A alma que pecar esta morrerá" Ezequiel 18:4.

 

"O salário do pecado é a morte..." Romanos 6:23, primeira parte.

 

Responda:

 

Tendo em vista o que os textos bíblicos afirmam, o que seria JUSTO Deus fazer aos pecadores?  Salvá-los ou condená-los à morte eterna?  Quem deve a quem? Deus deve algo aos humanos pecadores? Ou estes deve tudo a Deus? Deus estava devendo alguma coisa aos humanos pecadores?   Sim ou Não?

 

Leia este outro texto:  "Pela GRAÇA sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9.  Graça é pagamento de uma dívida? Ou é favor feito a quem não merece tal favor?

 

Quando Deus decidiu por Si mesmo justificar e salvar os pecadores da Terra, Ele estava fazendo isto por estar obrigado a pagar uma dívida aos humanos? Ou fez isto por LIVRE GRAÇA Sua?  Logo, é Graça ou é Dívida?

 

Ora, se fosse uma dívida, não seria uma dádiva gratuita, mas um pagamento realizado.

 

Com base nos textos acima, o que o pecador merece receber de Deus?  Resposta: MORTE ETERNA, pois "a alma que pecar essa morrerá" e "o salário do pecador é a morte". Leia também Gênesis 2:16-17. No entanto, Deus não destruiu a raça humana pecadora. Antes, criou um Plano de Redenção, mediante a morte de um SUBSTITUTO, para, por esse processo, perdoar os pecadores, fazendo recair sobre o SUBSTITUTO toda a maldição e condenação da Lei: a morte eterna. Isto foi uma oferta de GRAÇA vinda de Deus. Nada obrigava Deus a agir assim, favorecendo os pecadores.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 27 de julho.

 

PROMESSA E LEI

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 4:1 a 17; Gálatas 3:7 a 9.

 

Depois que Adão e Eva pecaram, obedecendo a Satanás e desobedecendo a Deus (Gênesis 3:1 a 6), o Senhor Deus teve uma conversa com todos os personagens envolvidos no ato de desobediência. Deus sentenciou o que iria acontecer a cada um deles. Em Gênesis 3:15, ainda em Sua fala à Serpente (Satanás), Deus afirma: "Porei inimizade entre ti [Satanás] e a mulher [a comunidade do povo de Deus]; entre a tua descendência [a comunidade que segue a Satanás] e o seu descendente [o descendente da mulher, Jesus, o Messias]. Este [o Messias] te ferirá a cabeça [ou domínio de Satanás sobre a raça humana], e tu [Satanás] lhe ferirás o calcanhar [causarás dores e sofrimentos a Jesus e a Seu povo fiel]" Gn 3:15, com interpolações e comentários nossos. Isto era uma promessa divina. A mais antiga promessa de Salvação que Deus fez aos humanos pecadores. É o EVANGELHO da Salvação em Jesus, anunciado pela primeira vez. Adão e Eva, e toda a geração de humanos que veio depois deles, e que creram no Deus Criador, apegaram-se a esta promessa salvadora. Viveram todos os seus anos à luz desta promessa. Salvação como promessa, mediante a fé no Deus que fez a promessa. Quem não creu no Deus que fez a promessa seguiu outros caminhos, outras ideias, e morreu sem fé em Deus, Aquele que fez a promessa. Morreu perdido.

 

Alguns milhares de anos depois que Deus fez a promessa registrada em Gênesis 3:15, por volta do ano 1444 antes de Cristo, Deus proclamou, do alto da montanha de Sinai, a Lei Moral, os Dez Mandamentos. Esses mandamentos nada acrescentaram à promessa divina. A SALVAÇÃO de qualquer pessoa continuava sendo pela fé na PROMESSA de Deus, aquela promessa inicial de Gn 3:15. A Lei dos Dez Mandamentos foi uma estratégia pedagógica divina para chamar a atenção de Israel, naquele tempo a Comunidade do Povo de Deus, para o fato de que, se eles não seguissem aqueles Mandamentos, iriam se desviar da fé, e negariam a Promessa. A Lei não os salvava outra vez, pois Deus já os salvara, por Sua Graça. Mas a Lei os ajudava a permanecerem juntos a Deus, o Deus Salvador, o Deus da promessa. A Lei cooperava com a GRAÇA, mas não a substituía, nem a anulava. A Lei não era um novo caminho de Salvação, mas uma ajuda para os orientar e ensinar a como permanecerem salvos no Deus que fez a Promessa. A PROMESSA continuava sendo o elemento principal dado por Deus, e a fé o elemento que aceitava e recebia a promessa de Deus. Não havia confronto nenhum entre a PROMESSA DE DEUS e a LEI DE DEUS. Havia cooperação da Lei, para que os expectantes pecadores não perdessem de vista a Promessa de Deus. Não apostatassem da fé no Deus que fizera a Promessa de Redenção mediante o viver e agir do "Descendente" de mulher, o Homem Substituto, o Salvador dos humanos.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 28 de julho

 

LEI E FÉ

 

Leitura Bíblica do Dia: Gálatas 2:16 a 21. 3:21 a 24.  Efésios 2:8 e 9.

 

LEI é tudo o que Deus pede de nós, em forma de mandamento, de cobrança. A Lei exige o cumprimento de suas demandas. A Lei somente fica satisfeita quando a pessoa a quem a Lei se dirige cumpre em plenitude suas exigências.

 

FÉ é total confiança em Deus: na Pessoa de Deus e na Palavra de Deus. A Fé se apega, agarra-se, à promessa divina e nela se firma, e dela depende. A Fé vive de promessas. Se não há promessa divina, não se pode falar em fé em Deus. Nós não vemos a Deus. Deus nos fala através de Sua Palavra revelada, as Escrituras Sagradas. E nessa "Escritura", Deus faz declarações e promessas. Ele declara quem Ele é, e declara qual é Seu propósito para a Terra e para os habitantes da Terra. O homem se encontra com esta revelação, toma conhecimento dela, e reage com fé, ou com descrença. A Fé em Deus, e na promessa de Deus, leva a pessoa que crê a estabelecer um relacionamento de confiança e dependência com o Deus que fez as revelações e as promessas. A descrença, ou falta de fé, faz a pessoa seguir um caminho alternativo, sem levar em conta o que Deus falou e prometeu. Tal pessoa sem fé vive alienada, ou sem relacionamento pessoal, de Deus. Vive sem levar em conta o que Deus falou de Si mesmo, e sem levar em conta o que Deus prometeu fazer.

 

A Lei não faz promessa. A Lei somente exige que você mesmo cumpra suas exigências. E se é uma Lei Moral, que exige realizações éticas e morais no nível santo e puro do próprio Deus, pois a Lei Moral expressa o caráter de Deus, e não aceita nada menos que a perfeição moral, pois Deus é moral e eticamente perfeito, então os humanos pecadores jamais conseguirão oferecer à Lei uma obediência completa e perfeita. Por mais que se esforcem e se consagrem a cumprir a Lei Moral, ficarão sempre como devedores, pois o incompleto e imperfeito não pode produzir perfeição.

 

O que o homem pecador não pode alcançar em seu esforço e dedicação em cumprir a Lei Moral, "pois não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque" (Eclesiastes 7:20), e "se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós" I João 1:8, a fé em Jesus o alcança, pois a Fé se apega à promessa divina e crê que Jesus de Nazaré, o Messias-Cristo, é Aquele "Descendente" de mulher que Deus prometeu enviar à Terra para ferir "a cabeça" da Serpente má, Satanás, ou ferir o Mal em sua cabeça, Satanás. A Fé une o fraco pecador ao forte Jesus, o Messias-Cristo, o qual viveu sem pecado e morreu e ressuscitou em lugar dos pecadores, o Rei Vencedor, o qual venceu Satanás, o Pecado e a Morte, triunfando sobre eles na Cruz do Calvário. Pois, segundo Paulo, "vós sois dele [de Deus, que fez a promessa], em Cristo Jesus, o qual Se nos tornou [ou se tornou para nós], da parte de Deus [ou por mandado de Deus], sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção." I Coríntios 1:30, interpolações e comentários nossos.

 

Logo, "os da fé" alcançam, em Jesus, morto e ressurreto, tudo o que a Lei exige deles: Justiça Perfeita, Salvação e Santificação. No entanto, "os da Lei", ou seja, os que, mediante seu fraco esforço pessoal tentaram alcançar essas graças divinas, se esforçando por guardar a Lei, fracassaram, e não alcançaram todas as bênçãos que a Promessa anunciava. Somente "os da fé" Romanos 11:1 a 7.

 

Repito: Nada há de errado com a Lei Moral de Deus, nem com lei alguma que Deus deu. O errado está em se atribuir à Lei um papel que Deus não lhe atribuiu, que é o de salvar o homem pecador. O erro, portanto, não está na Lei, mas na pessoa que busca alcançar Justificação e Salvação mediante sua obra pessoal de guardar a Lei. Tal pessoa precisa ter Fé no Deus que fez a Promessa de Gênesis 3:15, e receber, por fé, a Jesus, o Salvador dos pecadores, nosso Substituto.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 29 e 30 de julho.

 

LEI E PECADO

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 3:19 e 20. I João 2:3 a 6. 3:4.

 

A função da Lei é definir normas de procedimento. Toda fuga ou transgressão a essas normas estabelecidas pela Lei é chamada de Pecado ou transgressão. A língua grega usa o termo "ramartia", que significa "errar o alvo", para nomear o que seja pecado. A Lei Moral é a expressão maior da ética e da moralidade perfeitas. Pecado é a negação ou quebra dessa norma. A Lei expressa a Justiça. Pecado expressa injustiça, ou não conformidade, ou não aceitação da, com a Justiça. Logo, Pecado é Injustiça. Onde há Pecado, a Lei Moral condena. Este é o papel da Lei: condenar toda injustiça, onde esta se encontre.

 

Sendo a Lei Moral uma lei "espiritual", isto é, que normatiza e estabelece regras para as coisas do "espírito", ou do íntimo dos seres humanos, ela condena o Pecado ainda quando este não se revelou publicamente na forma de atos, mas ainda se acha na forma de pensamentos maus em estado embrionário na mente humana. É o Pecado ainda em seu estado mental, nos domínios do espírito, conhecidos somente da própria pessoa, mas ainda não revelado ou tornado público às demais pessoas. Jesus falou deste alcance espiritual da Lei Moral quando pregou aos judeus: "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás" [sétimo mandamento da Lei Moral, conforme Êxodo 20:14]. Eu, porém, vos digo: Qualquer [pessoa] que olhar para uma mulher com intenção impura no coração, já adulterou com ela." Mateus 5:27 e 28. A Lei Moral já condena a vontade e o desejo adúltero, mesmo que o mesmo ainda não se tenha concretizado em ato real e público de adultério. A Lei Moral condena os pensamentos pecaminosos. A Lei faz este papel de condenar o Pecado muito bem. Ela é mestra nisto.

 

A Lei Moral funciona como um Raio X: revela a doença que está dentro da alma humana, do mesmo jeito que o Raio X revela a doença que está no corpo humano. Mas, assim como o Raio X não cura a doença que revela, também a Lei é incapaz de curar a doença chamada Pecado, que está na alma humana. Somente Deus pode efetuar esta cura, e o faz por meio de, e através de Jesus Cristo, "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" João 1:29. Mas nenhum médico inteligente deixa de usar o Raio X, somente pelo fato de ele não poder curar a doença. O Raio X é uma ferramenta na mão do médico para lhe ensinar e orientar sobre a doença. O mesmo se dá com a Lei Moral, ela é uma ferramenta nas mão de Deus, para revelar ao pecador sua fatal doença, e, a partir dessa revelação, o pecador deve procurar o único Médico que cura Pecado: Jesus, o Messias-Cristo, o Filho de Deus.

 

Que o Espírito Santo de Deus o ajude, caro amigo e irmão em Cristo, a entender este assunto, e, pela fé em Jesus, encontrar a cura para sua maior doença: o Pecado.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 




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