segunda-feira, 7 de junho de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA



 

LIÇÃO 11

 

OTIMISMO:  Felicidade e Cura

 

 

Verso para Memorizar: "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade!" Lamentações de Jeremias 3:21 a 23.

 

LEITURAS BÍBLICAS DA SEMANA: I Reis 19:2 a 18; Salmos 27; Salmos 42; Lucas 8:14; 10:38 a 42; Romanos 8:35 a 39.

 

INTRODUÇÃO À LIÇÃO

 

O tema da Lição da Escola Sabatina desta semana é OTIMISMO. O elemento principal na vida do otimista é a alegria de viver. Ele sempre consegue enxergar o lado positivo das coisas, e vive à luz dessa perspectiva ou cosmovisão positiva. Mesmo que tudo ao seu redor esteja desabando, e sua vida pessoa esteja enfrentando crises, ainda assim ele não se dá por vencido, não se entrega ao negativismo, nem ao fatalismo. Para as pessoas otimistas, sempre há uma esperança de que tudo melhore, e ele aposta tudo nessa nesga de esperança, não se entregando à derrota. A Medicina já tem provado que as pessoas que vivem sua vida numa cosmovisão otimista vivem mais e melhor; e também conseguem sair de situações tristes e perigosas com maior facilidade. Pessoas otimistas conseguem viver mais tempo, e até ser curadas, quando enfrentam doenças fatais, tais como o câncer, a AIDS e outras também perigosas. Esse otimismo inato faz com que o organismo delas produza endorfina, o hormônio da felicidade e da alegria.

 

Estude toda a Lição e aprenda a ser um otimista em todas as situações.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 06 de junho.

 

DEPRESSÃO E DESESPERO

 

Leitura Bíblica do Dia: I Reis 19:2 a 18. Salmos 32:1 a 5. Salmos 42.

 

DEPRESSÃO é a doença do século 21. Dá a impressão, embora não real, que todas as pessoas que conhecemos sofre de depressão. Pessoas de todos os níveis: sociais, financeiros, culturais e religiosos passam por períodos de depressão. As mulheres são as maiores vítimas da depressão, embora muitos são os homens que têm sofrido dessa enfermidade. A tendência natural da depressão é levar a pessoa ao desespero, ao desânimo, à desvalorização do ato de viver. Pessoas que vivem períodos de depressão profunda não sabem mais o que é viver, pois apenas sobrevivem. A vida para tais pessoas se torna um fardo muito pesado. Falta-lhes ânimo e disposição para tudo. Não sentem disposição para trabalhar, para brincar e divertir-se, para adorar a Deus, para praticar esportes, para estudar, etc. É como se a vida, de repente, parasse, e o chão afundasse debaixo dos pés. Pessoas com depressão têm a tendência de se isolar das outras pessoas, não querendo contato com ninguém. Fecham-se em um quarto e em si mesmas e se isolam do mundo, vivendo em um mundo somente dela. Tomam muitos antidepressivos, ficando dopadas, lerdas, sem interesse por nada. Muitos passam a ter tendência suicidas, pois desvalorizam demais a vida, com toda a beleza e sentido que ela tem, mas eles não conseguem enxergar. Embora nenhuma pessoa esteja totalmente isenta da depressão, as pessoas de temperamento melancólico são mais negativistas, e conseguem quase sempre ver a vida em preto e branco. Pessoas positivas conseguem quase sempre enxergar a vida em cores diversas, tendo mais alegria em viver.

 

Na Bíblia, o profeta Elias nos apresenta um modelo de pessoa deprimida. Ele nem sempre foi assim. Elias, sendo usado por Deus, conseguiu grande vitória sobre os oitocentos e cinquenta profetas de Baal, no monte Carmelo (leia I Reis 18 e 19). Mas Jezabel, a rainha má e perversa, esposa do rei Acabe, soube da vitória de Elias, e prometeu que não descansaria enquanto não matasse o profeta. Elias, sentindo-se sozinho, ficou desanimado, e fugiu da rainha, indo esconder-se em uma caverna distante, na zona rural. Ali, ficou tão deprimido que pediu a morte. Deus veio em socorro de Elias, e lhe perguntou: "Que fazes aqui, Elias?" Ele deu alguma desculpa, dizendo que foi abandonado por todos, e que todos havia apostatado da fé em Deus. O Senhor Deus mandou que ele se levantasse e saísse daquele esconderijo, ganhasse ânimo, pois ainda restavam em Israel sete mil pessoas que não haviam apostatado da fé no Deus Único. Elias obedeceu a Deus e saiu da caverna, voltando ao convívio das pessoas e às suas lides de profeta. Pouco tempo depois, Deus o arrebatou dentre os homens, levando-o para o Céu, sem passar pela morte. Isto mostra que também os cristãos podem enfrentar crises de depressão. Mas não devem sucumbir a tais crises, pois devem lançar sua confiança em Deus, crer sempre no Senhor, e jamais desistir das promessas de Deus. Mais cedo ou mais tarde, a nuvem escura se esvai, e o sol volta a brilhar na vida. É preciso crer sempre, e nunca desistir dessa fé em Deus.

 

O melhor remédio para a DEPRESSÃO é a ação. É sair de si mesmo e começar a trabalhar em favor de outras pessoas. É deixar de se isolar e procurar as pessoas para conviver com elas. É sair da cova, do quarto, do seu mundinho negativo, e partir para uma ação positiva, lançando sobre o Senhor toda a sua ansiedade e medo. O otimismo tem efeito curativo para a depressão e o desespero, pois o otimismo nos faz ver que sempre há uma esperança de cura e solução de problemas, especialmente se este otimismo é conduzido segundo a luz da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 07 de junho.

 

OS CUIDADOS DESTA VIDA

 

Leitura Bíblica do Dia:  Miquéias 6:8; Lucas 8:14; 10:38 a 42; Lucas 12:16 a 21.

 

A vida que vivemos hoje é muito estressante. Muitos acordam ainda de madrugada, tomam dois ou três ônibus para irem ao trabalho, e ali ficam por oito horas. Alguns têm dois ou três trabalhos simultâneos. Depois, no fim do dia, tomam outra vez dois ou três ônibus, e chegam em casa 10 ou 11 horas da noite, supercansados, extenuados, sem ânimo para mais nada, a não ser dormir, para acordarem outra vez na madrugada, e fazerem tudo outra vez, como no dia anterior. Alguns trabalham durante dez, doze ou quatorze horas por dia, sete dias por semana, e não tiram férias anuais. O que acontece a essas pessoas? Vivem sempre cansadas, estressadas, irritam-se facilmente com qualquer provocação ao sistema nervoso. Foge-lhes a paciência, o domínio próprio, tornam-se muito defensivos e agressivos, explodindo em violência e fúria por qualquer tolice. Outros chegam à exaustão, e adoecem do sistema nervoso, caindo em depressão e desespero. Este tem sido o ciclo vicioso da vida de milhões de pessoas. Muita gente vive sob pressão constante, como se estivesse caminhando sobre um fio, a cinquenta metros de altura. Outros vivem esmagados pelo peso dos compromissos, das cobranças que pesam sobre eles, pressões estas vindas da família, dos patrões, dos professores, dos dependentes e de todos os lados. Ninguém consegue ter qualidade de vida, e ser feliz, vivendo nos limites de sua resistência. Uma hora a corda rebenta, e o estresse final derruba o lutador.

 

Vivemos em um mundo e em uma época de muita competição. O número de pessoas é sempre maior que o número de empregos; a quantidade de vagas na universidade é sempre menor que a quantidade de candidatos que as procuram; os recursos da família são sempre menores que as dívidas contraídas. Então as pessoas dão tudo de si para vencerem na vida, alcançarem lugar de destaque, progredindo social, econômica e culturalmente. Para alcançarem seus objetivos, pagam um preço muito caro. Vale a pena pagar tão alto preço para alcançar esse destaque social? Nem sempre vale a pena. Quem tem um carro, trabalha para ter dois. Quem tem uma casa ou apartamento, trabalha para ter uma chácara ou casa na praia. Quem tem um curso universitário, trabalha para ter um mestrado ou um doutorado, ou, ainda, uma nova graduação. Quem tem um emprego, esforça-se para ter dois empregos. Estamos sempre querendo ter mais, e não gozamos a alegria e o prazer das coisas que já temos. Qual é a nossa necessidade real, enquanto vivemos neste mundo? Que coisas nos dão real e duradoura felicidade e bem-estar? De que uma pessoa precisa para ser feliz e viver bem, com qualidade de vida? Ter quantidade de coisas nos assegura qualidade de vida?

 

Essa correria constante em busca de coisas geralmente nos tiram o tempo para correr atrás daquilo que realmente importa. Deixamos geralmente a vida espiritual em último lugar. Deixamos de ler a Bíblia e meditar em seus ensinos. Oramos afobada e apressadamente, sem esperar a resposta de Deus. Não passamos em companhia de nossos filhos os melhores anos da vida deles. Depois, eles saem de casa, vão estudar fora, ou trabalhar fora, constroem seus próprios lares, e nós, os pais, que muito corremos para lhes dar o melhor em coisas materiais, não sabemos quem são nossos filhos, e não convivemos com eles. O casamento entra em crise, pois os cônjuges não se dão tempo para estarem juntos, namorando e sendo felizes. Por quê? Porque corremos atrás de coisas e mais coisas, e parece que nunca estamos satisfeitos com o que temos. Muitos ficam tão cansados nos fins de semana, que não têm interesse algum em ir ao templo com a família, para cultuar a Deus. Mas na segunda-feira estão lépidos e fagueiros para saírem ao trabalho e ganhar dinheiro. Pense se isto é a vida com qualidade que você deseja viver!

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 08 de junho.

 

SEJA SEMPRE ALEGRE

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 8:31 a 39; Filipenses 3:13 e 14; I Tessalonicenses 5:16 e 17; I João 3:1.

 

Nem sempre é possível a alguém, mesmo a um cristão, estar sempre alegre. A vida é cheia de fatos alegres e tristes. Todos passam por períodos de perda, tristeza e luto. Nada há de errado em um crente ficar triste, chorar suas dores e lamentar suas perdas. Isto é normal, quando se faz isso de maneira normal. Passados esses momentos pontuais de tristeza e dor, perda e luto, deve o cristão voltar a sorrir. Nenhum cristão deve se deixar levar pela dor permanente, pela tristeza que não acaba. Paulo costumava dizer: "Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, avanço para as coisas que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus." Filipenses 3:13 e 14. Portanto, irmão querido, chore suas dores, lamente suas perdas, mas volte a sorrir em nome de Jesus. O fim último de nossa vida, como cristãos, não é ficar prostrado neste mundo, chorando nossas dores e lambendo nossas feridas, lamuriando-se infinitamente. Temos um ALVO a ser alcançado. Temos uma ESPERANÇA a ser vivida. Temos um CÉU a ganhar e um inferno a evitar. Então, choremos quando preciso. Lamentemos as perdas, quando elas acontecerem. Mas, em nome de Jesus, ergamos a cabeça, conservemos firme nossa fé em Jesus, porque o melhor de Deus está reservado para nós no futuro. O próprio Jesus declarou: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo." João 16:33.

 

O choro sadio; o lamento sadio; a tristeza sadia são normais, e acontecem a qualquer pessoa normal. Não somos pedra, insensíveis, mas "gente", com sentimentos e sensibilidade, um misto de razão e emoção. No entanto, devemos saber que a melhor maneira de viver a vida é de forma positiva, com alegria e bom humor. Quem sorri até de si mesmo, até de seus fracassos, consegue levantar-se deles com maior facilidade e mais rapidamente. A alegria, o bom humor, o espírito positivo são elementos curativos, restauradores de saúde, e fazem as pessoas que os possuem verem a vida de maneira mais alegre e feliz. São as pessoas mais felizes da Terra. Quando têm de chorar, choram; mas não ficam chorando toda a vida. Logo deixam de chorar, e abrem um sorriso para a vida, pois o alvo que perseguem é viver bem e positivamente. Essas pessoas vivem melhor, são mais felizes e tornam a vida de que está perto muito mais alegre. A alegria é contagiante para o bem. A lamúria e o pessimismo são negativos, e contagiantes para o mal, para a tristeza e falta de prazer na vida. Faça a escolha certa, e viva positivamente, com alegria e bom humor.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 09 de junho.

 

RISO E CURA

 

Leitura Bíblica do Dia: II Coríntios 12:9 e 10.

 

Quando eu era adolescente, no interior de Pernambuco, conheci uma família da igreja onde eu frequentava, que sempre estava reclamando de alguma coisa. Era tão pessimista a perspectiva de vida daquela família, que ela se tornou conhecida de toda a igreja local como a família reclamadora. Para os membros desta família, especialmente os pais, nada estava bem. Nós lhes perguntávamos, quando eles chegavam ao templo: "Como vai, irmã...?" Ela sempre respondia: "Não estou bem, irmão, por que...", e passava a desfiar um rosário de lamúrias e lamentações, reclamando de dores, tristeza, sofrimento. Isto era constante. A mesma coisa acontecia quando nós fazíamos a mesma pergunta ao esposo. Sua resposta era negativamente igual à da esposa. Nunca os vi afirmando que estavam melhores, que a vida estava melhorando, que Deus estava cuidando deles. Só falavam em dor, sofrimento, tristeza, e sempre de cabeça baixa, semblante fechado e um quase choro na voz. E isto acontecia com uma família crente, membros de nossa igreja.

 

Alguns médicos, nos Estados Unidos da América, começaram a levar, de forma pioneira, alegria aos quartos de crianças enfermas, cujas enfermidades os faziam ficar no hospital por um longo tempo. Crianças com leucemia e outros tipos de doenças graves. E essa alegria levada às crianças enfermas em um leito de hospital fez com qual alguns ficassem curados e outros tivessem um prolongamento do tempo de vida. Daí surgiu a ideia de formar um grupo conhecido como "palhaços da alegria", formado por médicos, enfermeiros/as, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos/as, e outros profissionais da área de saúde. Esses profissionais de saúde passaram a visitar essas crianças, e também pessoas idosas (os dois extremos da vida), levando-lhes alguma coisa lúdica, engraçada, tais como peças com fantoches, canções alegres, histórias com conteúdo positivo, piadas, teatrinho, e outras atividades que motivassem o bom humor, a alegria, o fazer com que o enfermo deixasse por algum tempo de pensar em si mesmo e em sua doença, e voltasse sua mente para coisas alegres, positivas, animadas, que provocam riso e prazer, produzindo assim maior quantidade de endorfina, o hormônio da felicidade e do bem-estar. Isto deu resultados positivos alarmantes, e essas pessoas, antes tidas como malucas pelos mais conservadores e não bem humorados, passaram a ser vistas com melhor atenção, e o trabalho deles foi aceito mais abertamente. Também a musicoterapia, ou o uso da música apropriada para acalmar e animar pessoas enfermas, em UTIs, tem dado excelentes resultados. Uma pessoa gravemente enferma consegue tornar as coisas bem piores para si mesma se assume uma mentalidade negativa, pessimista, mal humorada e cheia de lamentações, preferindo a morte. Uma pessoa com a mesma doença grave, mas que tem bom humor, pensa positivamente, faz até piada com sua situação e tem otimismo, tem mais chance de ser curada, ou, se não for curada, prolonga mais a vida, e vive melhor seus últimos dias na Terra. O riso e o bom humor são curativos e balsâmicos para pessoas enfermas.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 10 e 11 de junho.

 

UM CORAÇÃO ALEGRE!  Otimismo Prático

 

Leitura Bíblica do Dia: Salmos 27. Provérbios 17:22. Isaías 26:1 a 4.

 

"O coração alegre é bom remédio; mas o espírito abatido faz secar os ossos." Pv17:22.

 

Assim declara a sabedoria antiga do Oriente.

 

Ellen White escreveu:

 

"Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da mente do que um espírito de gratidão e louvor. É um positivo dever resistir à melancolia, às ideias e sentimentos de descontentamento –dever tão grande como é orar. Se nos destinamos ao Céu, como podemos ir qual bando de lamentadores, gemendo e queixando-nos por todo o caminho da Casa de nosso Pai?" A Ciência do Bom Viver, pág. 251.

 

O profeta Jeremias é apelidado de "o profeta chorão", pois em muitos textos de seu livro (leia o livro do profeta Jeremias) ele afirma que está chorando, chorou ou choraria sem parar a tragédia espiritual que se abateu sobre o reino de Judá, e em especial sobre Jerusalém, a cidade amada. Mais tarde, quando já não mais adiantava chorar pelo seu povo, os judeus, pois estes continuaram sem dar ouvidos aos rogos e choros do profeta, e, por isso, foram levados ao cativeiro em Babilônia, a começar no ano 605aC, por meio de Nabucodonosor, o qual destruiu a cidade e o templo dos judeus, Jeremias, caminhando em meio às ruínas da cidade amada e do templo querido, chorava desesperadamente, dando uivos de dor pela tragédia nacional de sua gente. Em meio ao choro, aos uivos e à dor, Jeremias deu uma parada, refletiu bem, e disse a si mesmo: "Chega de chorar e lamentar". Então ele escreveu em suas Lamentações: "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança!" Lamentações 3:21. Chega de lamento e choro! Chega de chorar por quem não se importa com o meu choro! O que passou passou. O que aconteceu já aconteceu. Quero falar de coisa nova, coisa que me traz ânimo, esperança e conforto. E de que passou a falar Jeremias? Das promessas e cuidados do Senhor por Seu povo. Ele disse: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade!" Lamentações 3:22 e 23.

 

É como se Jeremias estivesse dizendo: "Chega de chorar o leite derramado. Poderia até ter sido pior. Mas o Senhor prometeu que a disciplina sobre o reino de Judá duraria somente setenta anos. Depois disso, o Senhor prometeu trazer o povo judeu de volta para Jerusalém, e a cidade e o templo serão reconstruídos. Quero, pois, de agora em diante, não mais ficar preso ao passado negro de minha gente. O que ocorreu já ocorreu, e o Senhor agiu com justiça. Quero falar de algo novo, futuro, algo que vem das mãos de Deus. Quero falar de coisas que dão esperança, alegria, bom ânimo. Chega de tristeza e lamentações! Quero falar das misericórdias do Senhor, de Sua Graça perdoadora e restauradora. Quero falar do Deus que faz viver até ao que está morto. Se o Senhor prometeu trazer de volta para Jerusalém o Seu povo, após os setenta anos, certamente Ele o fará, pois Ele é o Deus fiel às Suas promessas. E isto é o que me importa de agora em diante. Vou exaltar e louvar o Senhor, e cantar Seus feitos grandiosos!" E Jeremias mudou de atitude, passando a viver em esperança. Sua vida foi bem melhor daí em diante. E ele louvou mais ao Deus de Israel.

 

Faça você o mesmo. Você cometeu erros? Esses erros levaram você a sofrer as consequências? Essas consequências lhe causaram perdas? Você chorou e lamentou essas perdas? Você se abateu, ficou deprimido por essas perdas? Tudo bem. Isto é normal. Em nome de Jesus, levante-se, louve ao Senhor, agradeça-Lhe a misericórdia e o amor que tem por você. Confesse-Lhe seus pecados e culpas. Decida não os repetir, pois quem "confessa e deixa" o pecado, alcança de Deus "misericórdia", segundo Provérbios 28:13. Não fique preso ao passado. Não se deprima além da conta. Já aconteceu. Lamente, chore e siga adiante, em nome de Jesus. Entregue a Deus toda a sua vida, e se faça disponível a Deus, para que o Senhor o use como servo, operando para o bem de outras pessoas. Testemunhe aos outros da Graça perdoadora de Deus em sua vida. Olhe sempre para a frente, pois a nossa esperança está no breve cumprimento da promessa de Jesus, escrita em João 14:1 a 3. Não desista jamais de sua fé e de seus valores morais e espirituais. Contagie outros com sua alegria e entusiasmo cristãos.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 




TRANSFORME-SE EM PERSONAGENS ENGRAÇADOS COM O SITE DE I LOVE MESSENGER. VEJA COMO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário